Acerte na governança de TI com essas dicas

Segundo estimativas do IDC, até 2023, 70% dos CIOs terão falhas graves de negócio caso não consigam gerenciar a governança de TI, estabelecendo divisões entre computação e operacional. Mas, afinal, o que se deve entender por governança? Hoje, vamos desmembrar o tema em detalhes, bem como trazer exemplos de boas aplicações para fazer sua empresa …

Equipe TOTVS | 12 fevereiro, 2020

Segundo estimativas do IDC, até 2023, 70% dos CIOs terão falhas graves de negócio caso não consigam gerenciar a governança de TI, estabelecendo divisões entre computação e operacional.

Mas, afinal, o que se deve entender por governança? Hoje, vamos desmembrar o tema em detalhes, bem como trazer exemplos de boas aplicações para fazer sua empresa crescer ainda mais.

Governança de TI: definição

Essencialmente, a governança em TI é a terminologia utilizada para definir a oferta de uma estrutura — ou framework — para o alinhamento das estratégias de TI. Ela alinha, também, os recursos tecnológicos de uma empresa com as diretrizes de um negócio.

Ao seguir essa estrutura, com políticas implantadas quanto ao uso de recursos, ao poder e à tomada de decisão, as empresas podem produzir resultados mensuráveis que aferem quão perto elas estão — ou o quanto já passaram — de atingir as suas metas.

Nesse sentido, uma programação formalizada também considera os interesses de acionistas e outros stakeholders, além das necessidades da equipe e de quais processos serão seguidos. Grosso modo, a governança em TI é uma parte integral da saúde de toda empresa.

Importância da governança em TI para as empresas

Cada vez mais empresas estão implantando a governança de TI, pois estão sujeitas às mais diversas regulamentações relacionadas à proteção de informações confidenciais. Tudo isso, além da responsabilidade fiscal, retenção de dados, recuperação de desastres, entre outros fatores. Isso sem nem entrar no mérito da pressão das metas corporativas vindas por acionistas, investidores e clientes.

Para assegurar que tais requerimentos sejam atendidos, muitas empresas implantam uma política de governança que estabelece uma estrutura de melhores práticas e controles.

Principais áreas da governança de TI

Já estabelecemos uma definição para a governança de tecnologia da informação. Então, é simples perceber que, como toda conceitualização de políticas corporativas, ela também começa no alinhamento estratégico.

É preciso ter processos que permeiem as áreas da empresa, sempre com o foco na entrega de produtos relacionados ao core business. É assim que serão determinadas as fases de execução de um projeto, bem como a definição de papéis desempenhados pela equipe envolvida.

Durante o alinhamento estratégico, é feita a gestão de riscos em TI. Ou seja, o aferimento de quais são as possibilidades negativas de uma ação — a entrega de um produto para o cliente e a definição de práticas corporativas internas — e como mitigá-las ou eliminá-las.

Passando para a execução de um projeto, duas áreas importantíssimas aparecem: o gerenciamento de recursos permite que os líderes do projeto aloquem equipe, expertise e, se necessário, investimentos, para que o conceito tenha solidez. Com isso, abre-se o leque para que o gerenciamento de desempenho siga conforme o previsto no escopo de um projeto.

Findada a execução, abre-se espaço para a entrega de valor, em que um projeto finalizado é devidamente avaliado por um público técnico, geralmente interno. No entanto, há casos de avaliação externa, como as auditorias independentes, certificando uma ideia para implantação.

Enfim, faz-se a mensuração de desempenho para saber o que mudou e o que melhorou. Podemos tirar uma estimativa de como o projeto estará respondendo em a longo prazo.

Como a governança em TI funciona na prática

A governança de TI precisa se assegurar de que as ferramentas tecnológicas de uma companhia estejam dispostas e implantadas. Desse modo, podem sempre atuar dentro dos parâmetros previstos pelas principais áreas, que detalhamos no tópico acima.

É por meio dela que processos contábeis, práticas de segurança de dados, acesso de funcionários e terceirizados podem ser controlados e editados conforme demanda. Se a governança corporativa é definida por uma palavra — “transparência” — então, podemos dizer que a área de TI aplica o conceito de governança sob o mantra “integração”.

As diversas gestões previstas no tópico anterior dependem de aplicações que permitam, por exemplo, monitorar possíveis erros para que as pessoas capacitadas possam agir rapidamente para corrigi-los. Isso, além do gerenciamento de recursos, que utiliza a tecnologia moderna para enunciar a disponibilidade de investimentos.

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Boas práticas para a implementação eficaz

Conforme afirmamos anteriormente, a implantação da governança em tecnologia da informação requer paciência, planejamento e dedicação. Ela é chamada de “processo mutante”, pois é exatamente isso que representa: mudança. Só porque você estabeleceu práticas que funcionaram bem há dois ou três anos, não quer dizer que esse sucesso vai se repetir agora.

É preciso adotar práticas que permitam uma evolução constante. Também é interessante o reforço de ideias que sejam previstas no projeto corporativo da empresa.

Invista em segurança

Existem muitos casos de falhas de segurança que poderiam ser antecipados ou solucionados no caso de um foco maior na aplicação de governança. Um exemplo é a guerra entre Procter&Gamble e Unilever ocorrida em 2001, em que a primeira tentou invadir a estrutura tecnológica da segunda em busca de segredos de campanhas.

O acesso veio por meio de arquivos de lixeira. O descarte de dados desnecessários também deve ser pensado no aspecto protecionista do setor, e ser um dos focos principais da política de gestão e governança de TI.

Crie ferramentas acessíveis

Sistemas tecnológicos devem ser parte de uma empresa inteira, do estagiário ao presidente. É claro que existem limitações de acesso, mas, para isso, existe a hierarquização. É importante sempre reforçar o bom uso de sua estrutura tecnológica por meio de treinamentos e outras vertentes de conhecimento.

Invista em seu pessoal

Também é essencial investir em novos conhecimentos para que os colaboradores cresçam profissionalmente. Além, é claro, de auxiliarem no desenvolvimento de novas ferramentas e políticas de governança, à medida que os anos passam e a sua empresa cresce.

Sempre atualize o planejamento

Revise sempre as práticas, atualize-as conforme as mudanças tecnológicas do mercado, implante-as e ensine o seu uso aos seus funcionários. Talvez seja essa a vantagem competitiva que dará a você uma posição de liderança no mercado.

Invista em tecnologia

Conte com uma solução como o sistema de gestão empresarial para automatizar alguns processos da empresa! Com essa ferramenta, é possível ter mais controle sobre seu negócio e tomar decisões mais estratégicas.

Entenda como esse sistema funciona e as vantagens que ele pode oferecer ao seu negócio.

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