Celular em sala de aula: proibir ou usar como ferramenta?

Você chega no pátio de uma escola e o que mais se vê são jovens com celulares nas mãos, conectados ao mundo virtual. Ainda assim, o acesso de crianças e adolescentes à internet gera polêmica e requer cuidados com a segurança. Muitos pais ainda têm receio quando o assunto é tecnologia na escola. No entanto, …

Equipe TOTVS | 09 agosto, 2018

Você chega no pátio de uma escola e o que mais se vê são jovens com celulares nas mãos, conectados ao mundo virtual. Ainda assim, o acesso de crianças e adolescentes à internet gera polêmica e requer cuidados com a segurança. Muitos pais ainda têm receio quando o assunto é tecnologia na escola.

No entanto, muitas instituições de ensino já perceberam que entrar nesse mundo junto com os alunos é mais vantajoso do que ficar à margem de uma tecnologia tão atrativa quanto inevitável. Desse modo, usar ferramentas digitais é cada vez mais uma estratégia das escolas para estimular os estudos e envolver mais os alunos com os conteúdos pedagógicos.

A realidade virtual, por exemplo está ao alcance das mãos. Em vez de mostrar fotos de um deserto nas aulas de geografia, que tal visitar um deles? Muitas escolas estão investindo nos óculos de realidade virtual e proporcionando aos alunos experiências em 360 graus.

Existem muitos modelos no mercado com preços bem acessíveis. É possível até encontrar facilmente moldes para montar esses óculos em papelão na internet. Com o celular acoplado aos óculos fica fácil acessar plataformas que disponibilizam vídeos em 3D, e permitir que cada aluno use seu próprio aparelho conectado ao conteúdo do dia.

Com a orientação do professor, a aula se dá de uma forma mais divertida e inteligente, já que participar da cena é muito mais produtivo que apenas ouvir ou ver figuras e mapas. Quando uma pessoa vive uma experiência marcante, retém na memória essa vivência. Repetir ou decorar o tema se torna desnecessário, aumentando, assim, a absorção do conteúdo e facilitando o fluxo de do aprendizado.

Existem empresas que oferecem serviços de criação de vídeos em 360 graus, com o conteúdo passado pela escola, ou seja, ainda é possível desenvolver um conteúdo exclusivo.

A Realidade Virtual, no entanto, não é o único meio de aproveitar os smartphones para fins pedagógicos. Muitas escolas passaram a usar blogs para disponibilizar materiais de estudo e deveres de casa, além de fotos com atividades realizadas e vídeos que complementam o aprendizado.

Além disso, plataformas disponíveis na internet também podem ajudar os professores a identificar pontos fortes e fracos de cada aluno. Existem algumas que, inclusive, são aprovadas pelo Ministério da Educação e trabalham com base em Inteligência Artificial.

A tecnologia permite armazenar dados sobre erros e acertos dos alunos em tarefas realizadas e criar, em cima dessas informações, um conteúdo personalizado. Por outro lado, o professor consegue detectar e redirecionar o trabalho muito mais rápido com o auxílio de ferramentas digitais como essa do que pelos métodos tradicionais de ensino.

Apps pedagógicos

Além disso, por meio de aplicativos simples, crianças do Ensino Fundamental são desafiadas a aprender matemática enquanto pensam na estrutura computacional de jogos de videogame. Outro aplicativo convida o aluno a dizer qual o seu sonho e o sistema faz uma relação do que é importante ele aprender para que chegue lá. O sonho pode ser qualquer um, desde ser um jogador de futebol, surfista ou ator até um engenheiro ou médico.

O fato é que o quadro-negro e giz já não atendem mais às necessidades dos alunos. Por isso, pensar a Educação aliada à tecnologia é o caminho e o futuro para as escolas.

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