Malware: o que é, como detectar, remover e se proteger

Equipe TOTVS | 15 maio, 2023

A segurança da informação é uma grande preocupação para as empresas, principalmente após o advento da LGPD. Um dos principais riscos que ameaçam a integridade e a privacidade dos arquivos empresariais é o malware.

Esse programa malicioso pode causar diversos danos aos dispositivos e às redes corporativas. 

Por isso, é preciso conhecer o que é malware e quais são os tipos, bem como as práticas que tornam a organização uma vítima deste ataque. 

Confira as principais questões sobre o tema!

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Malware: o que é?

Malware (termo para se referir a “malicious software”) é qualquer tipo de software malicioso cuja finalidade é se infiltrar no dispositivo do usuário para causar algum tipo de dano, destruir ou roubar dados. 

Estes programas podem variar desde aqueles que apenas roubam informações confidenciais até aqueles que infectam os sistemas das vítimas e permitem acesso remoto não autorizado ao cibercriminoso.

Ou seja, é preciso conhecer seus tipos para entender como cada um funciona e como pode ser combatido.

Vamos começar então com a diferença entre ele e o vírus!

Qual é a diferença entre vírus e malware?

Vírus é uma espécie do gênero “malicious software”.

Ou seja, é um tipo específico de software malicioso que tem como característica principal a capacidade de se reproduzir e se espalhar por computadores e redes. 

O termo é uma analogia com os vírus biológicos, que infectam as células hospedeiras e usam seu material genético para se replicar.

Portanto, todo vírus é um software malicioso, mas nem todo programa malicioso é um vírus. 

Quais são os principais tipos de malware?

Existem diversos tipos de malware, cada um com suas próprias características e objetivos. 

Conforme a Statista, em 2012, o número de tipos detectados era de 28,84 milhões. Em 2020, chegamos a quase 678 milhões.

Veja alguns dos mais comuns:

  • Keylogger: registram as teclas digitadas pelo usuário, podendo capturar senhas, números de cartão de crédito ou outras informações sensíveis.
  • Ransomwares: sequestram os dados do dispositivo e exigem um resgate para devolvê-los. Eles conseguem criptografar os arquivos ou bloquear o acesso ao sistema.
  • Bots: transformam o dispositivo em um robô controlado por um hacker. Podem ser usados para realizar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS), enviar spam ou roubar dados.
  • Scareware: tentam assustar o usuário com falsos alertas de segurança ou ameaças inexistentes. Eles podem induzir o usuário a comprar um software falso ou a fornecer seus dados pessoais.
  • Adwares: se instalam no sistema com o objetivo de exibir anúncios publicitários indesejados ao usuário. Embora não representem um risco grave, eles são muito irritantes e prejudicam o desempenho do dispositivo.
  • Exploits: exploram falhas de segurança nos programas instalados no dispositivo, como navegadores, plugins ou aplicativos. Permitem a execução de códigos maliciosos ou a instalação de outros programas maliciosos.
  • Cryptojacking: usam o poder de processamento do dispositivo para minerar criptomoedas sem o consentimento do usuário. Lentidão, superaquecimento e aumento no consumo de energia são algumas consequências possíveis.
  • Worms: se propagam por redes sem a necessidade de um arquivo hospedeiro ou da interação do usuário. Eles podem consumir recursos do sistema, abrir portas para outros softwares maliciosos ou executar ações prejudiciais remotamente.
  • Cavalos de Troia: se disfarçam de programas legítimos ou úteis para enganar o usuário e induzi-lo a instalá-los. Uma vez instalados, podem abrir brechas de segurança, permitir o acesso remoto ao dispositivo ou instalar outros softwares.
  • Spyware: monitoram as atividades do usuário, como os sites que ele visita, as teclas que ele digita ou as informações que ele fornece. Podem roubar dados pessoais, financeiros ou corporativos e enviá-los para terceiros sem o consentimento do usuário.
  • Rootkit: se escondem nas camadas mais profundas do sistema operacional, permitindo que o hacker tenha controle total sobre o dispositivo. Ele é capaz de alterar as configurações de segurança, desativar os antivírus ou instalar outros programas maliciosos.
  • Malware sem arquivo: não criam ou modificam arquivos no sistema, mas se aproveitam de vulnerabilidades nos programas instalados ou na memória do dispositivo. Eles são mais difíceis de detectar e remover do que os tipos tradicionais de softwares maliciosos.

Qualquer dispositivo pode ser afetado por um malware?

Sim. Embora os computadores sejam os alvos mais comuns dos ataques, eles não são os únicos. Os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, também podem ser infectados por softwares específicos para essas plataformas. 

Além disso, os dispositivos conectados à internet das coisas (IoT), como câmeras, roteadores ou smart TVs, também podem ser vulneráveis a ataques.

Como se pega um malware?

Há diversas formas de ser vítima de um programa malicioso, mas a maioria delas envolve algum tipo de engenharia social, ou seja, a manipulação psicológica do usuário para que ele faça algo que não faria normalmente. 

Veja alguns exemplos:

  • Usar redes wi-fi públicas ou desprotegidas, capazes de ser interceptadas por hackers ou redirecionar o usuário para sites falsos. 
  • Baixar programas ou aplicativos de fontes não confiáveis, como sites piratas, torrents ou lojas alternativas, que contém softwares maliciosos embutidos ou ocultos.
  • Clicar em links ou anexos suspeitos em e-mails, mensagens ou redes sociais que podem levar a sites maliciosos ou a baixar arquivos infectados no dispositivo.
  • Conectar dispositivos removíveis contaminados, como pen drives ou cartões de memória, que conseguem transferir os softwares maliciosos para o sistema por meio da execução automática ou manual.
  • Deixar de atualizar o sistema operacional e os programas instalados no dispositivo, uma vez que as atualizações corrigem falhas de segurança que podem ser exploradas pelos programas maliciosos.

Como detectar esse tipo de ataque malicioso?

Nem sempre é fácil detectar este tipo de ataque malicioso, pois eles podem se esconder ou se disfarçar no sistema. 

No entanto, existem alguns sinais que podem indicar sua presença em um dispositivo. E o que o malware faz? Veja:

  • Corrupção ou perda de arquivos;
  • Aumento no consumo de energia ou de dados;
  • Abertura de pop-ups ou anúncios indesejados;
  • Lentidão excessiva ou travamentos frequentes;
  • Desativação ou falha dos antivírus ou firewalls;
  • Redirecionamento para sites suspeitos ou falsos;
  • Alteração da página inicial ou do mecanismo de busca do navegador;
  • Solicitação de resgate ou pagamento para liberar o dispositivo ou os dados.

Agora que você já sabe o que é malware e quais são os tipos, é hora de aprender a removê-lo de seus dispositivos.

Como remover um malware?

A melhor forma de remover um software malicioso é usar um programa antivírus confiável, que possa detectar e eliminar os arquivos do seu sistema. 

Em uma empresa, você deve acionar o departamento de TI para cuidar da situação. No entanto, é possível que ele também siga os seguintes passos:

  1. Desconecte-se da internet e reinicie o seu dispositivo no modo de segurança para impedir mais danos e dificultar a ação do programa;
  2. Exclua os arquivos temporários do seu dispositivo para acelerar as verificações e eliminar alguns programas maliciosos ocultos nesses arquivos;
  3. Execute uma verificação completa com o seu antivírus;
  4. Execute uma segunda verificação com outra ferramenta de segurança, como as aplicações de detecção de softwares maliciosos;
  5. Reinicie o seu dispositivo no modo normal e verifique se o problema foi resolvido. Caso contrário, busque ajuda profissional.

Como proteger sua empresa contra malwares?

A melhor forma de se proteger contra esses ataques é prevenir que eles entrem no seu dispositivo ou na sua rede. 

Durante 2022, o número mundial de ataques deste tipo chegou a 5,5 bilhões, um aumento de 2018% em comparação com o ano anterior. 

Por isso, ter uma boa política de segurança e adotar algumas práticas para garantir a integridade das informações é fundamental.

Confira a seguir algumas ações imprescindíveis:

  • Atualizar regularmente o seu sistema operacional e os seus programas instalados;
  • Evitar clicar em links ou anexos suspeitos em e-mails, mensagens ou redes sociais;
  • Usar senhas fortes e diferentes para cada conta ou serviço que você usa na internet;
  • Instalar e manter atualizado um programa antivírus de qualidade no seu dispositivo;
  • Usar uma rede privada virtual (VPN) para se conectar à internet, especialmente em redes públicas ou compartilhadas;
  • Baixar programas ou aplicativos apenas de fontes confiáveis, como sites oficiais, lojas autorizadas ou desenvolvedores reconhecidos;
  • Educar os seus colaboradores sobre os riscos e as boas práticas de segurança na internet, pois o fator humano é um elo frágil da cadeia de segurança conforme o relatório da Verizon.

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Conclusão

Malware é um termo genérico para qualquer tipo de software malicioso que tem como objetivo se infiltrar em um dispositivo e causar danos. 

Ele apresenta muitos tipos, como cavalo de troia, rootkit e ransomware, cada um com suas próprias características.

Conhecer como cada um afeta seu dispositivo é o primeiro passo para proteger sua empresa contra esses programas.

Além disso, utilizar outras tecnologias que garantam a segurança dos documentos também é importante, como é o caso do TOTVS Assinatura Eletrônica. Aproveite para aprender mais sobre o que é segurança digital e como garanti-la em sua empresa!

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