O que é malware: tipos, como detectar e como se proteger

Imagem de relógio para tempo de leitura.

Tempo de leitura: 11 minutos

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 23 junho, 2025

A segurança da informação é uma grande preocupação para as empresas, principalmente após o advento da LGPD. Nesse cenário, é fundamental entender o que é malware, um dos principais riscos que ameaçam a integridade e a privacidade dos arquivos empresariais.

Esse programa malicioso pode causar diversos danos aos dispositivos e às redes corporativas. 

Por isso, é preciso conhecer seus tipos, as práticas que podem tornar a organização vulnerável a esse tipo de ataque e, claro, como se proteger e prevenir o problema.

Continue a leitura para conferir as principais questões sobre o tema e garanta a segurança do seu negócio.

O que é malware?

Malware (termo para se referir a “malicious software”) é qualquer tipo de software malicioso desenvolvido para se infiltrar no dispositivo do usuário e causar algum tipo de dano, como destruir ou roubar dados. 

Estes programas podem variar desde aqueles que apenas roubam informações confidenciais até aqueles que infectam os sistemas das vítimas e permitem acesso remoto não autorizado ao cibercriminoso.

Ou seja, é preciso conhecer seus tipos para entender como cada um funciona e como pode ser combatido.

Aqui, vale destacar a diferença entre vírus e malware. 

Vírus é uma espécie de software malicioso, que tem como característica principal a capacidade de se reproduzir e se espalhar por computadores e redes.

Portanto, todo vírus é um software malicioso, mas nem todo programa malicioso é um vírus.

Há diversas formas de ser vítima de um malware, mas a maioria delas envolve algum tipo de engenharia social, ou seja, a manipulação psicológica do usuário para que ele faça algo que não faria normalmente. 

Segundo relatório da IBM, esse é um dos principais vetores de ataques de agentes maliciosos internos – modalidade de ataque que custou mais caro para as empresas em 2024 (US$4,99 milhões). 

Ao lado da engenharia social, fatores como credenciais e e-mails comerciais comprometidos, e o phishing também foram destacados como meios de ciberataque. 

Quais são os principais tipos de malware?

Existem diversos tipos de malware, cada um com suas próprias características e objetivos. 

Conforme a Statista, em 2023, foram mais de 6 bilhões de ataques no mundo. Worms, vírus, ransomware, cavalo de Troia e backdoors estão entre os principais tipos detectados. 

Para entender o que é malware, é essencial conhecer cada tipo de ataque. Veja as características dos mais comuns:

  • Keylogger: registram as teclas digitadas pelo usuário, podendo capturar senhas, números de cartão de crédito ou outras informações sensíveis.
  • Ransomware: sequestra os dados do dispositivo e exige um resgate para devolvê-los. Eles conseguem criptografar os arquivos ou bloquear o acesso ao sistema.
  • Bot: transforma o dispositivo em um robô controlado por um hacker. Podem ser usados para realizar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS), enviar spam ou roubar dados.
  • Scareware: tentam assustar o usuário com falsos alertas de segurança ou ameaças inexistentes. Eles podem induzir o usuário a comprar um software falso ou a fornecer seus dados pessoais.
  • Adware: se instala no sistema com o objetivo de exibir anúncios publicitários indesejados ao usuário. Embora não representem um risco grave, eles são muito irritantes e prejudicam o desempenho do dispositivo.
  • Exploit: explora falhas de segurança nos programas instalados no dispositivo, como navegadores, plugins ou aplicativos, permitindo a execução de códigos maliciosos ou a instalação de outros programas maliciosos.
  • Cryptojacking: usam o poder de processamento do dispositivo para minerar criptomoedas sem o consentimento do usuário. Lentidão, superaquecimento e aumento no consumo de energia são algumas consequências possíveis.
  • Worm: se propaga por redes sem a necessidade de um arquivo hospedeiro ou da interação do usuário. Eles podem consumir recursos do sistema, abrir portas para outros softwares maliciosos ou executar ações prejudiciais remotamente.
  • Cavalo de troia: se disfarça de programas legítimos ou úteis para enganar o usuário e induzi-lo a instalá-los. Uma vez instalados, podem abrir brechas de segurança, permitir o acesso remoto ao dispositivo ou instalar outros softwares.
  • Malware backdoor: similar ao cavalo de Troia, ele funciona como uma porta, abrindo brecha para que o invasor acesse o dispositivo remotamente, tendo total controle sobre dados e arquivos ali armazenados. A diferença é que os backdoors são softwares desenvolvidos especificamente para permitir o acesso não autorizado a redes. 
  • Spyware: monitoram as atividades do usuário, como os sites que ele visita, as teclas que ele digita ou as informações que ele fornece. Podem roubar dados pessoais, financeiros ou corporativos e enviá-los para terceiros sem o consentimento do usuário.
  • Rootkit: se escondem nas camadas mais profundas do sistema operacional, permitindo que o hacker tenha controle total sobre o dispositivo. Ele é capaz de alterar as configurações de segurança, desativar os antivírus ou instalar outros programas maliciosos.
  • Malware sem arquivo: não criam ou modificam arquivos no sistema, mas se aproveitam de vulnerabilidades nos programas instalados ou na memória do dispositivo. Eles são mais difíceis de detectar e remover do que os tipos tradicionais de softwares maliciosos.

Quais dispositivos estão mais vulneráveis a malwares?

Embora os computadores sejam os alvos mais comuns dos ataques, eles não são os únicos. Os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, também podem ser infectados por softwares específicos para essas plataformas. 

Para se ter uma ideia, os dados divulgados pela Statista também revelam que mais de 400 mil pacotes maliciosos foram identificados em dispositivos móveis em todo o mundo só no terceiro trimestre de 2023. 

Além disso, os dispositivos conectados à internet das coisas (IoT), como câmeras, roteadores ou smart TVs, também podem ser vulneráveis a ataques.

Os dispositivos podem ser invadidos de diferentes maneiras, como:

  • Uso de redes wi-fi públicas ou desprotegidas, capazes de ser interceptadas por hackers ou redirecionar o usuário para sites falsos. 
  • Download de programas ou aplicativos de fontes não confiáveis, como sites piratas, torrents ou lojas alternativas, que podem conter softwares maliciosos embutidos ou ocultos..
  • Cliques em links ou anexos suspeitos em e-mails, mensagens ou redes sociais que podem levar a sites maliciosos ou a baixar arquivos infectados no dispositivo.
  • Conexão de dispositivos removíveis contaminados, como pen drives ou cartões de memória, que conseguem transferir os softwares maliciosos para o sistema por meio da execução automática ou manual.
  • Falta de atualização do sistema operacional e dos programas instalados no dispositivo, uma vez que as atualizações corrigem falhas de segurança que podem ser exploradas pelos programas maliciosos.

Quando entendemos o que é malware, fica mais fácil detectar alguns pontos para evitar esse tipo de invasão, como veremos a seguir.

Como detectar a presença de malware no dispositivo?

Nem sempre é fácil detectar um malware, pois ele pode se esconder ou se disfarçar no sistema. 

No entanto, existem alguns sinais que podem indicar sua presença em um dispositivo. E o que o malware faz? Veja:

  • Corrupção ou perda de arquivos;
  • Aumento no consumo de energia ou de dados;
  • Abertura de pop-ups ou anúncios indesejados;
  • Lentidão excessiva ou travamentos frequentes;
  • Desativação ou falha dos antivírus ou firewalls;
  • Redirecionamento para sites suspeitos ou falsos;
  • Alteração da página inicial ou do mecanismo de busca do navegador;
  • Solicitação de resgate ou pagamento para liberar o dispositivo ou os dados.

Como o malware se espalha?

O malware pode invadir um dispositivo de diversas maneiras, como vimos, mas sempre funciona da mesma forma: basta abrir um arquivo, clicar em um link ou iniciar um download malicioso para infectar todo o dispositivo.

De acordo com outro estudo da Statista, o e-mail é a principal ferramenta utilizada pelos cibercriminosos para propagar o malware. 

Segundo os dados, o número de ataques via e-mail aumentou de 33% para 88% entre 2018 e 2023. 

Isso indica a necessidade de uma atenção maior a segurança e a conscientização sobre o uso do e-mail para evitar problemas de invasão ou roubo de dados sensíveis. 

Agora que você já sabe o que é malware, quais são os tipos e como detectá-lo, é hora de aprender a removê-lo de seus dispositivos.

Como remover um malware?

A melhor forma de remover um software malicioso é usar um programa antivírus confiável, que possa detectar e eliminar os arquivos do seu sistema. 

Em uma empresa, você deve acionar o departamento de TI para cuidar da situação. No entanto, é possível que ele também siga os seguintes passos:

  • Desconecte-se da internet e reinicie o seu dispositivo no modo de segurança para impedir mais danos e dificultar a ação do programa;
  • Exclua os arquivos temporários do seu dispositivo para acelerar as verificações e eliminar alguns programas maliciosos ocultos nesses arquivos;
  • Execute uma verificação completa com o seu antivírus;
  • Execute uma segunda verificação com outra ferramenta de segurança, como as aplicações de detecção de softwares maliciosos;
  • Reinicie o seu dispositivo no modo normal e verifique se o problema foi resolvido. Caso contrário, busque ajuda profissional.

Como proteger sua empresa de ataques com malware?

A melhor forma de se proteger contra esses ataques é prevenir que eles entrem no seu dispositivo ou na sua rede. 

Durante 2024, o custo médio total da violação de dados no mundo registrou o maior aumento desde a pandemia, alcançando US$4,88 milhões, segundo os dados da pesquisa divulgada pela IBM. 

É um aumento de 10% em relação a 2023, que registrou um custo médio de US$4,45 milhões. 

Por isso, além de compreender a fundo o que é malware e quais os tipos existentes, ter uma boa política de segurança e adotar algumas práticas para garantir a integridade das informações é fundamental.

Confira a seguir algumas ações imprescindíveis:

  • Atualizar regularmente o seu sistema operacional e os seus programas instalados;
  • Evitar clicar em links ou anexos suspeitos em e-mails, mensagens ou redes sociais;
  • Usar senhas fortes e diferentes para cada conta ou serviço que você usa na internet;
  • Instalar e manter atualizado um programa antivírus de qualidade no seu dispositivo;
  • Usar uma rede privada virtual (VPN) para se conectar à internet, especialmente em redes públicas ou compartilhadas;
  • Baixar programas ou aplicativos apenas de fontes confiáveis, como sites oficiais, lojas autorizadas ou desenvolvedores reconhecidos;
  • Educar os seus colaboradores sobre os riscos e as boas práticas de segurança na internet, pois o fator humano é um elo frágil da cadeia de segurança conforme o relatório da Verizon.

Outro fator que tem se destacado na identificação e resposta às ameaças é a inteligência artificial (IA).

Segundo o estudo da IBM, empresas que utilizaram IA e automação para identificar riscos de cibersegurança economizaram US$1,88 milhões nos custos médios com violação de dados em comparação a organizações que não usaram essas tecnologias. 

Entre as soluções que contribuem para esse cenário estão as assinaturas eletrônicas, que reforçam a segurança e a rastreabilidade de documentos digitais.

TOTVS Assinatura Eletrônica

Uma das formas de aumentar a segurança e a validade jurídica da assinatura dos seus documentos digitais é usar o TOTVS Assinatura Eletrônica.

A solução permite que você e suas equipes assinem documentos de forma ágil e simples. Com ela, você pode:

  • Controlar os processos de assinatura de documentos por meio de um dashboard;
  • Assinar documentos com diferentes tipos de assinatura (simples, avançada ou qualificada);
  • Enviar documentos para assinatura, informando aos destinatários a ação a ser executada: assinatura, validação ou testemunho
  • Gerenciar o processo de confirmação e validação das assinaturas com documentos e protocolos armazenados em segurança na nuvem, e muito mais!

Além disso, o TOTVS Assinatura Eletrônica conta com um aplicativo móvel exclusivo que permite assinar documentos pelo celular ou tablet, na palma da mão dos usuários.

Faça um teste grátis por 30 dias do TOTVS Assinatura Eletrônica!

Nova call to action

Conclusão

Malware é um termo genérico para qualquer tipo de software malicioso que tem como objetivo se infiltrar em um dispositivo e causar danos. 

Ele apresenta muitos tipos, como cavalo de troia, rootkit e ransomware, cada um com suas próprias características.

Compreender o que é malware e como cada tipo afeta seu dispositivo é o primeiro passo para proteger sua empresa contra esses programas.

Além disso, utilizar outras tecnologias que garantam a segurança dos documentos também é importante, como é o caso do TOTVS Assinatura Eletrônica. 

Aproveite para aprender mais sobre o que é segurança digital e como garanti-la em sua empresa!

Deixe aqui seu comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


X

Usamos cookies para fornecer os recursos e serviços oferecidos em nosso site para melhorar a experência do usuário. Ao continuar navegando neste site, você concorda com o uso destes cookies. Leia nossa Política de Cookies para saber mais.