Criptografia: tipos, exemplos e importância nas empresas

Equipe TOTVS | 02 junho, 2023

A criptografia é parte do mundo dos negócios e da rotina das pessoas atualmente — e tudo indica que se tornará ainda mais importante com o tempo. Esse processo elimina os riscos de terceiros acessarem dados e informações digitais, codificando-os.

E sua eficiência é comprovada: entre as estratégias de segurança de dados, a criptografia é uma das mais populares.

Não à toa, canais como WhatsApp e Telegram mantém as conversas de seus usuários protegidas sob uma forte camada criptografada.

Acontece que, após diversos casos de vazamento de dados ocorridos com empresas, a segurança dessas informações passou a ser prioridade para diversas companhias.

A partir desses eventos, a Lei Geral de Proteção de Dados foi criada, visando proteger os dados pessoais dos usuários e exigindo que as empresas tenham esse cuidado.

Por isso, neste artigo, vamos falar sobre o que é criptografia de dados, como funciona e os motivos pelos quais é importante que seu negócio considere a utilização desta técnica.

Que tal conferir tudo que abordaremos em nosso guia completo sobre o assunto? 

Vamos lá? É só seguir a leitura conosco!

Nova call to action

O que é e como funciona a criptografia de dados?

A criptografia baseia-se em técnicas para proteger dados, de modo que apenas o emissor e receptor os compreendam.

É utilizada em incontáveis aplicações, como na comunicação digital para envio de mensagens ou pagamentos online.

O princípio fundamental é permitir a troca segura de mensagens entre dois indivíduos, impedindo o acesso de terceiros. Normalmente, os sistemas criptográficos usam um texto cifrado (ciphertext) baseado em chave para encobrir o texto simples  (plaintext).

Pegamos um exemplo da Tensumo para ilustrar exatamente como funciona:

Neste caso, trata-se de uma criptografia assimétrica (ou de chave única), em que as chaves para descriptografar são as mesmas para os dois extremos de um canal de comunicação.

Existe também o modelo assimétrico (chave pública), em que cada extremidade conta com suas chaves — logo mais explicaremos em detalhes como funciona!

Essa tecnologia pode parecer complexa, mas considere-a como um cofre para informações vitais.

Para funcionar, ela depende de um algoritmo que codifica dados — e somente aqueles com a chave correta podem decodificá-los.

Chaves e protocolos

Atualmente, a base dos modelos simétricos e assimétricos são as chaves, que podem ser utilizadas para criptografar e também para descriptografar informações. 

Como explicamos, quando a chave é simétrica, pode ser usada nas duas pontas da transmissão. Já quando é assimétrica, as chaves de criptografia e descriptografia são diferentes.

Alguns exemplos de protocolos são: DES, 3DES, AES, IDEA, RC4, TLS e SSL.

Existem também protocolos de criptografia que não utilizam chaves, chamados de algoritmos de HASH.

Eles transformam um texto, de qualquer tamanho, em uma sequência de caracteres, de tamanho fixo, única para identificar o texto original. 

Pode ser utilizada como uma espécie de dígito verificador, mas que não permite a reversão desse código para o texto original. 

Eles são usados a todo tempo por nós, quando os sistemas armazenam as nossas senhas, ou comparam o que digitamos com a senha armazenada. Alguns exemplos de protocolos são: MD5 e SHA-256.

Conheça a história desse mecanismo de segurança

É comum vincular a palavra “criptografia” à tecnologia, sistemas bancários e de segurança, bem como à matemática avançada e algoritmos. No entanto, sua origem é milenar.

A prática de codificar informações para mantê-las em segurança é, na verdade, feita desde a Antiguidade.

Estima-se que essa estratégia surgiu há cerca de 1.900 anos antes de Cristo, no Egito.

Você já percebeu que a humanidade, mesmo dotada de várias tecnologias, não conseguiu decodificar vários documentos e artefatos históricos do nosso passado?

Um exemplo é o Rongorongo, tábuas de madeira encontradas na Ilha de Páscoa e demarcadas com hieróglifos que, até hoje, não foram decifradas.

Trata-se de um mistério porque, por ser um arquipélago isolado, acredita-se que o conteúdo das tábuas é composto de conhecimentos próprios. Ou seja, um idioma completamente novo.

Já um exemplo da origem da criptografia que foi desvendada é a famosa Pedra de Roseta.

Encontrada no Egito em 1799, por tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte, o pedaço de granito é coberto pelo mesmo texto, mas em 3 diferentes grafias/idiomas.

Eram eles: hieróglifos egípcios, grego antigo e demótico.

A presença das 3 grafias ajudou os estudiosos a traduzirem o texto em sua totalidade.

Posteriormente, isso ampliou a compreensão sobre outros documentos e artefatos egípcios, já que proporcionou entendimento sobre a língua egípcia grifada em hieróglifos.

Mas afinal, quem criou a criptografia?

Esse posto não é exatamente uma unanimidade, mas a maneira moderna de criptografar dados nasceu com a criação da Enigma, um equipamento de comunicação militar criado por Arthur Scherbius em 1918.

Quais são os tipos de criptografia?

A confidencialidade de dados é o maior princípio e o que responde à questão “para que serve a criptografia?”. E para isso, depende-se da encriptação de informações.

Aqui, vale um parêntesis: a encriptação é apenas uma parte do processo.

Na verdade, trata-se do embaralhamento de informações para que elas sejam inelegíveis para qualquer um que não possua a chave correta.

Nesse sentido, quando falamos do tema, normalmente nos referimos a dois tipos: simétrico e assimétrico. Que tal conhecê-los?

Criptografia simétrica

A simétrica é o tipo mais tradicional e provavelmente o sistema que as pessoas estão mais familiarizadas.

Nele, a criptografia é realizada com base em uma única chave — que é utilizada para criptografar e também descriptografar uma mensagem.

O exemplo da imagem que postamos anteriormente ilustra bem a maneira simétrica de criptografar:

A chave é 3 e a mensagem original, “HELLO“, foi criptografada como “KHOOR“.

Ou seja, para descriptografar, basta aplicar a mesma chave/lógica, que é a troca de cada letra para a terceira letra posterior a ela no alfabeto. E as duas partes precisam ter acesso a essa chave.

Sua principal aplicação é na proteção de dados em repouso, como em bancos de dados ou discos rígidos — isso porque é necessário contar com um canal seguro para transmitir a mensagem.

Entre seus principais benefícios, ela se destaca por ser mais rápida e por ser ideal para proteger dados que vão ficar em único local.

Porém, como desvantagem, destaca-se a dificuldade de distribuição segura de chaves.

A lógica é: se há um canal seguro para passar as chaves, porque não passar a mensagem de uma vez?

Assim, qualquer pessoa que interceptar e ler a chave, poderá tranquilamente descriptografar a mensagem.

Criptografia assimétrica

A assimétrica — ou criptografia de chave pública — utiliza duas chaves diferentes para criptografar e descriptografar um dado.

Vamos direto ao ponto:

A primeira chave é uma chave pública usada para criptografar uma mensagem e a segunda é uma chave privada utilizada para descriptografá-la.

O principal a se entender é que apenas uma chave privada pode descriptografar as mensagens criptografadas por uma chave pública.

O modelo assimétrico é aplicado em várias operações do dia a dia, como assinatura eletrônica, envio de e-mails ou mesmo realizar uma conexão remota a um sistema privado.

O próprio protocolo de segurança do seu navegador (repare no  “https://” antes da URL) é um exemplo de proteção assimétrica.

O principal benefício é que as pessoas não precisam de nenhum esquema de segurança específico para trocar mensagens com confidencialidade.

Digamos que Gabriel queira se comunicar com Jorge usando o método assimétrico. Ele vai utilizar a chave pública de Jorge para criptografar a mensagem.

Assim, depois de receber a mensagem, Jorge usa sua chave privada para descriptografar as informações.

Dessa forma, ninguém pode interceptar e desvendar a mensagem entre os dois — e não é necessário que haja um canal seguro para a troca de chaves.

Hashing

Hashing é uma metodologia que transforma os dados em uma cadeia de bytes de tamanho fixo, geralmente um valor ou código de hash que parece aleatório e não é diretamente reconhecível ou legível.

A única diferença para o tipo simétrico e assimétrico, é que o hashing não foi projetado para ser reversível.

É uma função matemática aplicada sobre um determinado tipo de dado, que gera assim outro número único.

O hashing é utilizado na:

  • Geração de assinaturas digitais;
  • Análise e verificação da validade e integridade de arquivos digitais.
  • Também é comumente usado para recuperação de dados em estruturas de dados como tabelas de hash.

A finalidade do hashing não é necessariamente ocultar o conteúdo de uma mensagem, por exemplo, mas sim verificar sua integridade.

Uma das maneiras de fazer essa verificação é calcular o hash de um arquivo ou mensagem. Caso o resultado (o hash) seja o mesmo, quer dizer que o arquivo é o mesmo.

É desse jeito que o hashing é utilizado — junto de outros mecanismos de verificação — para garantir a validade jurídica de arquivos assinados digitalmente, por exemplo.

Qual é a criptografia mais usada?

Dados os vários métodos disponíveis, você talvez se pergunte qual é o mais usado.

Bom, é fácil apontar um em termos de popularidade: o modelo assimétrico.

É a base para proteger muitas das interações digitais do dia a dia, como e-mails, assinaturas eletrônicas e conexões remotas seguras com sistemas privados.

O protocolo ‘https://’ visto em sites seguros também emprega esse modelo.

No entanto, é essencial reconhecer que o mais usado não equivale ao mais adequado para todos os cenários.

Dependendo do caso de uso específico, como dados em repouso ou troca segura de chaves, o modelo simétrico ou o hashing podem ser mais apropriados.

Cada tipo tem seus pontos fortes e aplicações ideais, que contribuem para um ecossistema digital seguro.

Onde encontramos a criptografia?

Hoje, a criptografia é muito mais comum do que se imagina. Os pagamentos digitais e por aproximação a utilizam para concretizar pagamentos.

Cartões ou dispositivos mobile que utilizam a tecnologia NFC, por exemplo, podem trocar informações com terminais de pagamentos para que o dinheiro saia de uma conta e vá para outra.

Essa troca de dados precisa ser protegida para que nenhum terceiro próximo o suficiente para interceptar a operação descubra as informações sigilosas (como a conta, senha, valores, etc).

Na verdade, uma operação financeira criptografada, como essa, esconde totalmente a identidade do consumidor.

Outro exemplo está nos e-mails. A união da tecnologia de proteção de dados garante que o conteúdo dos e-mails fique protegido de qualquer um que não faça parte da conversa.

Se alguém de fora, um terceiro, procura ler um conteúdo de um e-mail que não faz parte, ele apenas vai acessar uma forma criptografada do mesmo — que não é legível por um humano.

Apenas quem faz parte da conversa (ou possui acesso aos e-mails envolvidos nela) pode ler o conteúdo em sua totalidade.

Além disso, como mencionamos, redes sociais como o WhatsApp e o Telegram (específicos para troca de mensagens), bem como o Instagram, utilizam protocolos para criptografar os dados.

Quais são os algoritmos de criptografia mais conhecidos?

Apesar de ser resumida em poucos tipos, essa tecnologia possui vários algoritmos: tanto simétricos, quanto assimétricos.

Talvez você se pergunte: “e porque existem tantos algoritmos diferentes?

Bom, os motivos são variados, como para o que o algoritmo é aplicado. Além disso, alguns deles são “evoluções” de outros, corrigindo falhas ou brechas encontradas.

Que tal conferir os principais?

Criptografia RC4

RC4, sigla para Rivest Cipher 4, é uma cifra de fluxo (stream cipher) criada no fim dos anos 1980, um algoritmo simétrico.

Essa cifra opera nos dados um byte por vez, de modo a criptografar esses dados.

O RC4 é uma das cifras de fluxo mais usadas, tendo sido usado nos protocolos Secure Socket Layer (SSL) — hoje conhecido como Transport Layer Security (TLS).

Hoje, esse algoritmo não é tão utilizado, pois apresentou algumas vulnerabilidades, que permitiram que usuários quebrassem a chave em questão de um minuto.

Criptografia Twofish

Outro tipo simétrico é a Twofish, uma evolução da Blowfish — sendo assim, apenas uma chave de 256 bit é necessária.

É bastante útil e segura, sendo finalista de uma competição do Instituto de Tecnologia e Ciências Nacional americano, que buscava um método para substituir a DES.

Criptografia DES

DES, sigla para Data Encryption Standard, é também um tipo de chave simétrica — um dos primeiros que foi criado, datando do começo da década de 1970, por um time de desenvolvedores da IBM.

O algoritmo converte texto simples em blocos de 64 bits em texto cifrado, com chaves 48 bits.

Por conta do tamanho pequeno da chave, ele é considerado inseguro para várias aplicações atualmente.

Hoje, o DES foi substituído pelo AES.

Criptografia 3DES

Derivada do DES, a 3DES (ou Triplo DES) se tornou popular nos anos 1990 — muito embora hoje já não seja uma unanimidade.

Além disso, vale mencionar, ele se tornará obsoleto a partir de 2023.

Sua diferença para o antecessor é que utiliza 3 chaves de 64 bits.

Criptografia RSA

Já a RSA é um tipo assimétrico. A sigla diz respeito ao nome de seus criadores, Rivest-Shamir-Adleman.

Ele é muito utilizado hoje em dia e seu funcionamento tem a mesma explicação da criptografia assimétrica.

Ou seja, é baseado na utilização de uma chave pública para criptografar dados e em uma chave privada para descriptografá-los.

Criptografia AES

Já a AES ou Advanced Encryption Standard é um tipo de cifra que protege a transferência de dados online.

É um dos melhores e mais seguros protocolos para criptografar e é utilizado em incontáveis aplicações.

Na prática, é uma chave simétrica, pois utiliza a mesma chave para criptografar e descriptografar o conteúdo.

Ele também usa o algoritmo SPN (rede de permutação de substituição), aplicando várias rodadas para criptografar dados.

Essas rodadas são a razão do alto nível de proteção do AES: se alguém quiser quebrar a proteção, precisará fazê-lo por várias “rodadas”.

Além disso, a AES conta com 3 tamanhos diferentes de chaves, partindo de 128 bits, 192 bits e 256 bits.

Anonimização, pseudonimização e criptografia

Você sabe qual é a relação entre anonimização, pseudonimização e criptografia? É importante compreender esses conceitos — e como eles se envolvem — para entender como essa tecnologia funciona. Vamos lá?

A anonimização no contexto da proteção de dados significa desassociar informações de indivíduos.

Portanto, existe a informação, mas ela não pode ser relacionada a uma determinada pessoa ou organização.

Nesse tipo de situação, pode-se utilizar os algoritmos de HASH mencionados anteriormente.

Aqui, depois que os dados são anonimizados, geralmente são irreversíveis.

Ou seja, o processo não costuma permitir a reidentificação do indivíduo. Isso o diferencia do método a seguir.

A pseudonimização também é uma forma de não atribuir informações a indivíduos, sem recorrer a informações suplementares. Isso é feito a partir de um tratamento de dados que garante a desassociação.

Porém é um processo reversível, podendo ser futuramente atrelado aos dados para voltar a identificação do indivíduo. No entanto, exige informações adicionais (mantidas separadamente e com segurança) para tal.

Neste tipo de situação, pode ser utilizado o método simétrico ou assimétrico, sendo que a chave se faz necessária para vincular os dados à pessoa a qual o dado faz referência.

É, portanto, um jeito mais confiável de tratar dados pessoais.

Esses três termos não são sinônimos, no entanto, a criptografia pode ser utilizada por uma empresa para fazer a anonimização ou a pseudonimização de dados. Porém, não é o único método utilizado. Empresas e entidades também recorrem a processos como o data masking e o data scrambling.

Qual a importância da criptografia nas empresas?

Depois de escândalos de utilização indevida de dados (como o caso da Cambridge Analytica, que utilizou dados do Facebook) ficou clara a necessidade de criação de legislações que protegessem os interesses dos titulares de dados pessoais.

Diversos casos envolvendo exposição de dados já ocorreram e deixaram tanto pessoas quanto empresas prejudicadas.

Por esse motivo, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados, que visa garantir a segurança das informações coletadas pelas organizações através de medidas que precisam ser adotadas.

Sendo assim, a criptografia é uma boa alternativa — entre outras medidas que devem ser tomadas — para manter a segurança dos dados, além de preservar a imagem da empresa, que é tão importante para a conquista de novos negócios.

Veja outros benefícios de proteger as informações do seu negócio:

Processos sigilosos

Com essa proteção, é possível garantir que todos os processos sigilosos da empresa (transações bancárias, dados de clientes, informações de colaboradores) sejam feitos com mais segurança.

Caso esse tipo de informação vaze, pode acarretar grandes prejuízos financeiros para a companhia. Por isso, o ideal é contar com meios seguros para efetuar essas transações.

Assim, ao realizar ou receber pagamentos, o processo poderá ser feito sem a preocupação de que pessoas não autorizadas tenham acesso a essas informações.

Proteção no envio e no recebimento de dados

Uma das formas mais comuns de vazamento de informações é por meio do trânsito de dados.

Quando uma empresa envia dados estratégicos em código criptografado, apenas quem está recebendo-os e possui a chave para codificar a mensagem poderá ter acesso a essas informações. 

O processo também protege o titular do dado e a empresa, uma vez que a exposição e a utilização indevida desses dados pode acarretar em danos à imagem da empresa, multas e processos judiciais.

Por esse motivo, proteger o tráfego de dados é essencial para que a empresa possa garantir a integridade deles.

Segurança de informações

Desde informações de clientes a dados sobre estratégias, a maioria das empresas possui dados que não devem ser divulgados. No caso de dados pessoais de clientes, isso representaria um processo judicial para a companhia.

Para respeitar a legislação e manter a empresa protegida contra ataques, é preciso utilizar uma tecnologia que garanta essa segurança.

Isso pode ser feito por meio da encriptação de dados e outros métodos combinados.

Integridade dos dados

Uma maneira de proteger a integridade dos seus dados é através da criptografia, que assegura o conteúdo de uma mensagem ou arquivo através de algoritmos avançados.

Assim, é possível manter o sigilo das informações, bem como garantir que nenhum dado seja acessado por um terceiro não autorizado.

Garantia de conformidade

Manter-se à par das diretrizes de compliance digital — especialmente no que diz respeito à segurança de dados dos seus clientes — envolve o uso de métodos para criptografar.

Através dela, é possível alinhar-se aos padrões exigidos em lei, pelo mercado e fornecedores, de modo a evoluir a governança de informações.

Segurança na nuvem 

Com cada vez mais usuários e empresas utilizando os recursos de cloud computing, é preciso cercar-se de maneiras de proteger os dados.

Afinal, por serem acessados de qualquer dispositivo, é essencial criptografá-los para garantir sua integridade.

Assegura a propriedade intelectual

Dados em repouso, especialmente arquivos que sejam parte de sua propriedade intelectual (seja de pessoa física ou da sua empresa), ganham um fator a mais de segurança ao serem criptografados.

Assim, é possível protegê-los de ações criminosas, como roubos com intenção de uso ou comercialização não autorizada.

Como é feita a criptografia?

Sua implementação vai depender dos objetivos que você tem em mente.

Para uma empresa, usar um servidor de e-mail como o Gmail, por exemplo, geralmente garante que as comunicações por esse canal sejam criptografadas.

No entanto, nesse caso, é importante observar que a uma proteção completa, de ponta a ponta, só existe se o remetente e o destinatário usarem o Gmail.

E vale ressaltar: o Google mantém o direito e capacidade de descriptografar esses e-mails, se necessário.

Agora, apesar de depender de vários fatores, é possível utilizar softwares que criptografam dados automaticamente.

Mas e se você quiser criptografar determinados contratos e armazená-los na nuvem da sua empresa?

Em geral, um software específico pode ser utilizado — a escolha da tecnologia vai depender do seu poder de proteção.

Além disso, uma boa notícia: a depender do seu ERP, sua empresa já conta com um sistema de gestão que garante a proteção dos dados por meio de algoritmos criptográficos.

Aqui, é importante notar que tais sistemas geralmente também incluem outras medidas de segurança, como controle de acesso e logs de auditoria.

Assim, todas as informações da organização — ou que forem utilizadas na ferramenta — estarão protegidas de terceiros mal-intencionados.

Criptografia: dúvidas frequentes

E agora, antes de finalizar esse conteúdo, que tal descobrir algumas respostas objetivas a dúvidas comuns sobre o tema? Separamos algumas perguntas que ouvimos de clientes e lemos de nossos leitores aqui no blog, continue para saber mais!

Quais são os conceitos básicos de criptografia?

Os princípios que denotam o conceito dessa tecnologia/estratégia são a confidencialidade, integridade, autenticidade e irretratabilidade.

Qualquer informação pode ser criptografada?

Sim, basicamente qualquer informação legível pode ser criptografada.

Ao longo do guia completo, nosso foco foi em discutir sua aplicação em texto simples, mas é possível encriptar qualquer dado digital, como uma imagem ou áudio, por exemplo.

O que é criptografia de ponta a ponta?

O método de ponta a ponta (end-to-end encryption ou E2EE) é um tipo de proteção à informações durante uma troca de mensagens — ela acontece no WhatsApp, por exemplo.

Assim, permite que apenas o remetente e o destinatário das mensagens possam acessá-las (e ninguém mais, nem mesmo a própria dona do aplicativo).

Qual a diferença entre criptografia em trânsito e em repouso?

Ter dados em repouso criptografados significa que a proteção se aplica apenas a informações “paradas” em algum banco de dados, HD ou drive externo.

Já os dados em trânsito criptografados são aquelas informações protegidas ‘em movimento’ — como mensagens trocadas no WhatsApp ou quando você acessa um site na Internet.

Qual a diferença entre criptografia e descriptografia?

Criptografar é o processo de converter um texto simples em um formato ilegível (texto cifrado) com um algoritmo e uma chave. Já a descriptografia é o processo de converter esse texto cifrado de volta em seu formato de texto simples original, com a mesma chave ou com uma diferente.

O que é o protocolo TLS (Transport Layer Security)?

O protocolo TLS (Transport Layer Security) foi projetado para aumentar a segurança na comunicação computacional. Ele permite que duas partes (como seu computador e o servidor de um site) se identifiquem e autentiquem-se, liberando a comunicação de dados e garantindo sua proteção.

O que é criptografia homomórfica?

Um dos tipos mais complexos, o método homomórfico parte do princípio que um texto cifrado pode ser trabalhado (ou seja, conhecido), sem que seja necessariamente descriptografado.

Ou seja, alguém pode somar dois valores criptografados e outra pessoa pode utilizar uma chave para desencriptar o resultado, sem que nenhuma delas descubra os valores individuais.

É esse método que possibilita uma apuração segura das urnas eletrônicas.

Como funciona a criptografia em sites da internet?

Em sites, a tecnologia funciona de diferentes maneiras. Pode ser com o uso do protocolo TLS. Ao acessar um domínio na Web, o site se comunica com seu computador, de modo que possam se identificar e permitir a troca segura de informações.

Existem vários protocolos do tipo, como SSL, Wildcard, Multidomínio SAN, entre outros.

Com a criptografia minha empresa estará 100% segura?

Embora não seja a única maneira de proteger suas informações, esse método é essencial para assegurar a integridade e confidencialidade dos dados do seu negócio.

Uma empresa não deve utilizar apenas um tipo de proteção aos seus dados — como, por exemplo, criptografá-los — mas ela com certeza deverá ser parte do stack de soluções com esse intuito.

É essencial utilizar antivírus, anti-malwares, sistemas e ferramentas altamente protegidas e com recursos de proteção de ponta — constantemente atualizados.

Como a tecnologia pode manter seus dados seguros?

Tecnologias como inteligência artificial, machine learning e sistemas de gestão podem manter a segurança de dados de uma empresa.

A computação em nuvem, por exemplo, é uma forma de armazenar informações importantes com um design de soluções criado para isso.

O principal é entender que, hoje, no mercado, existem plataformas e soluções que possuem recursos de proteção de altíssimo nível — que garantem total integridade e confidencialidade dos dados.

Muitas vezes, é claro, com apoio da tecnologia para criptografar dados e informações vitais.

Um sistema de gestão capacitado, por exemplo, pode ser responsável por integrar todos os dados do seu negócio, protegendo-os sob camadas criptografadas intrincadas.

Assim, torna-os acessíveis apenas àqueles com acesso, bem como hierarquia para tal.

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Por isso, garantir a proteção das informações mais vitais de sua organização não é um luxo, mas uma necessidade.

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Conclusão

Ao desenvolver uma maior compreensão dos métodos comuns de criptografia e seus algoritmos, você estará alinhado com um dos principais métodos para proteger seus dados.

Você, como pessoa física  e jurídica, precisa entender o que é e como esse método pode proteger as informações mais sensíveis da sua rotina.

Assim, é possível se proteger de possíveis ataques cibernéticos e violações aos seus dados.

E hoje, com a transformação digital e a evolução tecnológica, esse tópico é mais importante do que nunca.

Gostou de aprender mais sobre o assunto em nosso guia completo? Esperamos que seja útil e que esse conhecimento agregue valor ao seu dia a dia!

Entender mais sobre segurança das informações é essencial!

Por esse motivo, é muito importante estar por dentro das novidades em proteção de dados. Leia nosso artigo sobre anonimização e conheça mais sobre o assunto. 

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