O que o varejo de moda tradicional pode aprender com os modelos de negócios de ruptura?

Notamos cada vez com mais freqüência, o surgimento de empresas baseadas em modelos de negócios que desafiam os padrões tradicionais, e isso está acontecendo em praticamente todos os segmentos. Quem nunca ouviu falar do Nubank? Um cartão de crédito internacional, sem taxa de anuidade, sem extratos de papel ou agências físicas. No seu modelo de negócio, os clientes acompanham suas compras, faz pagamentos e resolve tudo pelo aplicativo, direto no smartphone. Simples, fácil e prático.

Outro exemplo é a Airbnb, a maior rede de hotéis do mundo que não possui nenhum quarto em seu patrimônio. Por meio da sua plataforma os usuários ofertam suas casas ou apartamentos para clientes dispostos a alugá-las. Na grande maioria dos casos as experiências dos seus usuários são agradáveis, proporcionadas pela economia, praticidade e variedade de ofertas.

Podem entrar ainda nessa lista outros exemplos de produtos e serviços inovadores, como Uber e Netflix, que transformaram em pouco tempo o serviço de transporte de passageiros e a maneira como consumir filmes e séries.

Diante desse cenário, o que podemos aprender com os modelos de negócios de ruptura? Como aplicar seus princípios no varejo de moda e tirar proveito disso?

Quebrar as regras e reconstruí-las sobre a ótica do cliente! Talvez essa seja a principal lição que podemos aprender com esse movimento. Outra inspiração é fazer incansáveis questionamentos:

Como melhorar o modelo de atendimento que temos praticado? Existem maneiras mais inteligentes para expor meus produtos? Como poderei surpreender meus clientes com facilidades, simplificação nos processos e benefícios? Como tornar as suas experiências de compras mais agradáveis? Posso agregar algum serviço que aumente a sua percepção de valor? E por aí vai!

A resposta para estas e outras questões estão em algum lugar entre o seu modelo de atuação e os seus consumidores.

A tecnologia está presente em praticamente todos os modelos de negócios de ruptura. Ela é a base para propor alternativas mais inteligentes, inovadoras e com benefícios para ambos os lados, consumidor e fornecedor. Esse modelo teve seu crescimento potencializado nos últimos anos, com os avanços tecnológicos que permitem a exploração de oportunidades que eram inimagináveis, há alguns anos.

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