A agricultura regenerativa tem dinamizado o setor para tornar a produção mais sustentável. Gigantes do mercado, como Pepsico, Nestlé e Unilever, já se movimentaram para garantir que seus respectivos serviços vão aderir às melhores práticas para isso.
Ou seja: além da produção de alimentos, mais empresas pretendem restaurar ecossistemas, melhorar a saúde do solo e promover práticas agrícolas que beneficiem tanto o meio ambiente quanto os agricultores.
Quer entender, na prática, o que é a agricultura regenerativa? Nos tópicos abaixo, vamos mostrar como ela promove a resiliência do solo, aumenta a biodiversidade e contribui para a mitigação das mudanças climáticas. Confira, e saiba tudo sobre essa tendência global!
O que é a agricultura regenerativa?
A agricultura regenerativa é uma abordagem que vai além da produção e busca restaurar os ecossistemas em uso.
Seu foco é a criação de modelos agrícolas resilientes e capazes de prosperar em longo prazo enquanto contribuem para a sustentabilidade ambiental.
Sua popularização ocorreu após a percepção de que métodos convencionais têm levado à degradação do solo, perda de biodiversidade e contribuído para mudanças climáticas.
Além disso, o uso intensivo de agroquímicos, monoculturas e práticas de cultivo inadequadas resultaram em solos empobrecidos e fragilizados.
Com a agricultura regenerativa, soluções práticas podem ser adotadas para minimizar e reverter esses vilões da agricultura.
Bom exemplo disso é a rotação de culturas, que ajuda a nutrir o solo de maneira equilibrada e ainda reduz a suscetibilidade a pragas e doenças.
Qual é o princípio básico da agricultura regenerativa?
Embora a discussão de alternativas sustentáveis seja mais presente, hoje em dia, a agricultura orgânica regenerativa já é debatida desde a década de 1980.
Foi quando Robert Rodale, fundador do Rodale Institute, elaborou métodos e abordagens capazes de valorizar a produção e, paralelamente, promover melhorias — tanto sociais quanto ambientais.
Todo o conceito, então, está integrado às constantes transformações para conectar a sustentabilidade com a produção de alimentos.
Pilares que sustentam esse tipo de agricultura
A produção da agricultura regenerativa extrai recursos do solo, mas sem causar impactos prejudiciais em curto, médio e longo prazo. Com isso, é possível melhorar a saúde dos campos produtivos, aumentar a biodiversidade e promover práticas agrícolas sustentáveis.
Esses são alguns dos princípios que contribuem com a criação de sistemas agrícolas mais sustentáveis, resilientes e capazes de se regenerar ao longo do tempo.
E ainda enfrentam os desafios ambientais e agrícolas contemporâneos, como as mudanças climáticas, a erosão do solo, a perda de biodiversidade e a escassez de água, entre outros.
Exemplos de agricultura regenerativa
Entre as várias práticas e sistemas que exemplificam a agricultura regenerativa, podemos destacar alguns:
- Rotação de culturas, que consiste em alternar culturas sazonais em uma mesma área para melhorar a saúde do solo, reduzir a incidência de pragas e doenças e promover a diversidade de nutrientes do local;
- Cobertura do solo com plantas de cobertura, palha ou resíduos de colheita para proteger contra a erosão, melhorar a retenção de água e fornecer habitat para organismos benéficos;
- Agrofloresta, que é a integração de árvores, arbustos e cultivos em uma abordagem agroecológica para criar sistemas que imitam ecossistemas naturais e, assim, promover a biodiversidade;
- Pastoreio rotacional, movendo-o regularmente entre áreas para evitar a compactação do solo, promover a ciclagem de nutrientes e melhorar a saúde das pastagens;
- Práticas de conservação de água, como a construção de barragens, uso de sistemas de irrigação eficientes e a adoção de técnicas que maximizam a retenção de água no solo;
- Agricultura sintrópica, que envolve o cultivo de diferentes camadas de plantas em sinergia, o que promove a cooperação entre espécies para melhorar a fertilidade do solo e aumentar a produtividade.
Vale mencionar que a combinação desses métodos pode variar de acordo com as características locais e as necessidades específicas de cada região.
Conheça os benefícios da prática para o meio ambiente
Um dos principais deles é a possibilidade de restauração e preservação dos ecossistemas.
De maneira específica, dá para observar a melhoria geral do solo (como o aumento de fertilidade e capacidade de retenção de água), o aumento da biodiversidade e a redução dos impactos negativos causados pelas mudanças climáticas.
Com isso, a agricultura regenerativa é pensada para benefícios imediatos, mas seu planejamento tem perspectivas futuras.
Dessa forma, as próximas gerações também podem perpetuar o trabalho e desfrutar de um mundo sustentável e com alimentos equilibradamente saudáveis e nutritivos
É possível que a agricultura moderna seja regenerativa?
A transição para uma agricultura regenerativa implica modificar e adaptar as práticas que reduzem os impactos negativos no meio ambiente e regeneram os ecossistemas.
Para isso, a inovação tecnológica é uma excelente alternativa. O uso de sensores, monitoramento por satélite e sistemas de gestão agrícola otimizam o manejo do solo, irrigação e uso de insumos.
A conscientização crescente sobre as consequências da agricultura convencional e a necessidade de práticas mais sustentáveis também tem levado agricultores, cientistas e consumidores a buscar e adotar abordagens regenerativas.
Resposta, inclusive, da crescente demanda por alimentos produzidos de maneira sustentável.
Isso faz com que mais agricultores e empresas adotem práticas regenerativas para atender às expectativas dos consumidores preocupados com a sustentabilidade.
Um panorama sobre a agricultura regenerativa no Brasil
Alguns motivos estão por trás do crescente cuidado em explorar essa alternativa em um país com mais de 40% da sua área total ocupada por estabelecimentos agropecuários.
A demanda por alimentos saudáveis e cultivados por empresas e produtores sustentáveis é um deles. Mas a importância do setor agrícola brasileiro também influencia decisões em um espectro internacional.
Não à toa, grandes empresas têm investido em soluções de agricultura regenerativa no país, como ações de recuperação (e proteção) do solo, do uso consciente de recursos hídricos e para a redução dos impactos climáticos.
Por ser um dos principais produtores agrícolas do mundo, o Brasil desperta a atenção e o interesse de outras nações. E a transformação de métodos e práticas convencionais ajudam a impulsionar tudo aquilo que é feito aqui e tem gerado resultados positivos.
A relação entre agricultura regenerativa e bioinsumos
A agricultura regenerativa e o uso de bioinsumos visam a aplicação de práticas sustentáveis.
Afinal, bioinsumos são produtos derivados de materiais biológicos, como microrganismos, plantas, e substâncias orgânicas.
Quando aplicados na agricultura, eles promovem o crescimento das plantas, melhoram a saúde do solo e aumentam a resistência da lavoura contra pragas e doenças.
Com isso, a integração de bioinsumos contribui para a promoção da biodiversidade, a ciclagem de nutrientes e a regeneração do solo.
Confira alguns exemplos de bioinsumos utilizados, atualmente, pelo setor:
- Bactérias promotoras de crescimento;
- Preparados homeopáticos;
- Fertilizantes biológicos;
- Composto orgânico;
- Extratos de plantas.
A utilização desses e outros bioinsumos podem contribuir, ativamente, para a criação de sistemas agrícolas mais equilibrados. E isso também reduz a dependência de insumos químicos sintéticos.
Justamente por isso, essa abordagem está alinhada com os princípios regenerativos e pode ser uma das principais soluções para a sustentabilidade em longo prazo.
Sistema TOTVS para gestão agrícola
A tecnologia na agricultura deve ser uma etapa fundamental para qualificar ainda mais a sua gestão. E no cuidado transformador da agricultura regenerativa, você precisa de ferramentas confiáveis.
Por isso, sua busca por sistemas de gestão deve ser pautada por empresas que entendem, exatamente, a realidade do seu negócio.
Como é o caso do sistema TOTVS para gestão agrícola. Com ele, você pode experimentar um aumento notável na eficiência e no controle da sua produção no setor de bioenergia — seja na produção da matéria-prima ou em processos de transformação industrial.
Além disso, oito dos dez maiores grupos do setor no Brasil confiam em nossa tecnologia. Estamos presentes em mais de 60% da produção brasileira e possuímos experiência internacional no agronegócio e em países como Angola, México, Peru, Colômbia e Guatemala, entre outros.
A solidez do sistema TOTVS é um diferencial para impulsionar o sucesso do setor agrícola, e você pode aprender tudo a respeito da nossa solução clicando aqui!
Conclusão
A agricultura regenerativa é uma tendência agro mundial devido ao seu poder transformador para tornar a produção mais sustentável e alinhar-se aos desafios ambientais contemporâneos.
Grandes players, inclusive, já estão aderindo à abordagem por reconhecer a importância de restaurar ecossistemas, promover práticas agrícolas benéficas e melhorar a saúde do solo.
No Brasil, a agricultura regenerativa também está em destaque, impulsionada pela demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis.
O país, como um dos principais produtores agrícolas do mundo, desperta a atenção internacional, e a adoção de práticas regenerativas contribui para resultados positivos no setor.
Nesse sentido, mostramos que a tecnologia deve estar presente nesse cenário de transformação, e o sistema TOTVS para a gestão agrícola se destaca como uma ferramenta fundamental.
Conte com a gente para contribuir com a manutenção de um futuro sustentável e uma produção de alimentos está alinhada com a preservação ambiental.
Deixe aqui seu comentário