Tendências para a Cadeia de Distribuição em 2024: oportunidades para um ano promissor

Equipe TOTVS | 25 janeiro, 2024

Novo ano é sinônimo de novas pautas, tecnologias e demandas no mercado. Ficar por dentro das tendências de distribuição para 2024 é um passo indispensável para se adaptar às mudanças e, principalmente, se destacar no setor.

Para se ter uma ideia, o setor atacadista distribuidor cresceu 17% no acumulado dos primeiros sete meses de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Os dados são do Termômetro ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), e ressaltam a importância de manter a inovação para um 2024 ainda melhor. 

Por isso, vamos compartilhar as principais tendências do ano, elencadas pelo diretor-executivo de produtos de Distribuição da TOTVS, Elói Assis. Aproveite a leitura!

5 Tendências para o setor de Distribuição em 2024

Com otimismo e expectativas positivas, a área de distribuição tende a apresentar inúmeras oportunidades de crescimento para as empresas. 

De acordo com o Termômetro ABAD, destacado no início deste conteúdo, um dos motivos para o crescimento em 2023 foi o índice de confiança do consumidor, que alcançou 92,3 pontos nos primeiros sete meses do ano. 

No entanto, para aproveitar essa onda e manter o cenário confiante em 2024, é importante entender o que deve ficar em foco no setor neste ano.

Elói Assis, diretor-executivo de produtos de Distribuição da TOTVS, coloca a tecnologia como destaque. 

“O setor de Distribuição em 2024 será caracterizado por uma abordagem tecnologicamente mais avançada, com inovações e práticas que melhor posicionem os negócios e atendam as necessidades de mercado”, aponta Assis.

Nesse contexto, o diretor-executivo elencou as 5 principais tendências para distribuição em 2024. Confira quais são elas a seguir.

1. Investimentos em novos territórios digitais

Os canais de vendas online seguem fortes entre as tendências de distribuição para 2024. Essas plataformas já tornaram-se ecossistemas dinâmicos, capazes de oferecer uma experiência única e simplificada de compra. 

Isso traz uma transformação no modelo de comercialização de distribuidores B2B, que antes contavam com vendedores que iam até os compradores e, por isso, tinham uma zona de atuação mais restrita.

“Com a entrada dos distribuidores em canais digitais, sejam estes próprios ou em marketplaces, há o surgimento de novos territórios digitais”, explica Assis.

“Ou seja, esse distribuidor começa a explorar outras localidades, passa a ter uma frequência maior de pedidos e, também, a abrir novas oportunidades de negócios, tudo de forma remota”, completa o diretor-executivo de produtos de Distribuição da TOTVS.

 2. Distribuição mais inteligente

Entre as tendências de distribuição para 2024, Elói Assis elenca as soluções de forecast de compras e de recomendações de pedidos como aliadas dos distribuidores para tornar a operação mais inteligente. 

Segundo ele, as ferramentas contribuem de diferentes maneiras, como:

  • aumento das vendas;
  • tickets médios maiores;
  • realização de compras mais assertivas;
  • redução do comprometimento de caixa.

O diretor-executivo de produtos de Distribuição da TOTVS fala ainda sobre outra técnica que deve se destacar ao longo do ano: o estoque em malha.

 “O investimento em centros de distribuição posicionados estrategicamente reduzem o tempo de transporte e, consequentemente, melhoram a experiência do consumidor”, argumenta Assis.

Além da implementação de soluções mais estratégicas, o diretor-executivo de produtos de Distribuição da TOTVS também destaca as ações realizadas com foco na preservação ambiental.

“Um exemplo de ação simples e possível que faz a diferença é a otimização de rotas e compartilhamento de cargas, o que diminui a circulação dos caminhões e, consequentemente, reduz a pegada de carbono das empresas”, ilustra. 

3. Rastreabilidade de cargas e suprimentos

No mercado atual, a rastreabilidade de cargas torna-se um importante pilar na distribuição eficiente e, por isso, ganha seu lugar entre as principais tendências de distribuição para 2024. 

“Temos consumidores cada vez mais exigentes e com altas expectativas, tendo como fator de decisão para uma compra o tempo de frete – seja no âmbito B2C ou B2B, afinal as empresas também exigem entregas mais rápidas”, argumenta.

Ferramentas que permitem a visualização total da jornada dos produtos, da origem ao destino final, não apenas ampliam a transparência operacional como também possibilitam respostas mais rápidas em caso de problemas em qualquer etapa do processo. 

Segundo Elói Assis, algumas tecnologias que contribuem para alcançar esses resultados são:

  • sistemas de TMS: possibilitam o controle total da movimentação de cargas desde a gestão fiscal até a operacionalização 
  • GPS: permite o acompanhamento da rota de entrega e da movimentação de cargas em tempo real;
  • blockchain: registra informações criptografadas e permite transações mais seguras de dados.

4. Investimentos em nuvem e cibersegurança

Outro grande destaque entre as tendências de distribuição para 2024 é o investimento em soluções em nuvem. Com o grande volume de dados, a pauta de segurança digital ganha cada vez mais espaço.

Muito além de oferecer escalabilidade e eficiência no armazenamento de dados, as soluções em nuvem também fortalecem a cibersegurança

“É um recurso muito mais seguro, uma vez que há uma equipe de profissionais de TI dedicados à manutenção e a atualização dos servidores em nuvem”, afirma o diretor-executivo.

“Assim como um investimento mais previsível em relação a custos, com a renovação por meio de assinaturas”, conclui Assis.

Diante disso, os ciberataques, que podem comprometer a imagem da empresa com o sequestro ou até mesmo vazamento de dados, são um dos principais impulsionadores da migração para sistemas em nuvem.

“Em ambiente de nuvem, o provedor normalmente já investe e cuida desses problemas para o distribuidor”, explica Assis. 

5. Mais agilidade e segurança com o PIX

Elói Assis elenca a venda para um novo cliente como um dos principais desafios do distribuidor. 

“Esse processo exige tempo para análises de crédito ou até mesmo o envolvimento do departamento financeiro para aplicação de processos inseguros de depósitos antecipados”, aponta o diretor-executivo de produtos de Distribuição da TOTVS.

“Isso pode causar problemas na gestão do estoque, com carga parada e congestionamento do estoque até que o boleto seja pago e compensado”, exemplifica Assis.

Nesse cenário, Elói Assis coloca a agilidade proporcionada pelo PIX como uma das principais tendências do setor para o novo ano, capaz de aprimorar a experiência do consumidor e simplificar as operações financeiras.

“Com o PIX, o distribuidor tem maior segurança e rapidez na operação, recebendo a confirmação e o dinheiro no ato, sem necessidade de análise de crédito e gerando mais confiança para vender, por exemplo”, compara.

A tecnologia como aliada da Cadeia de Distribuição

É possível observar a tecnologia fortemente presente entre as tendências de distribuição para 2024 e não é à toa: ela é capaz de otimizar processos e elevar a distribuição para um novo patamar.

A integração de soluções tecnológicas não apenas aprimora a eficiência operacional, mas também oferece insights valiosos para uma tomada de decisão informada e estratégica.

É o caso do sistema TOTVS de distribuição, que possibilita a gestão completa de toda a cadeia, desde o controle de estoque até a gestão de frotas, com acompanhamento da entrada e saída de mercadorias.

Tudo isso em uma plataforma 100% na nuvem da TOTVS para garantir segurança, implementação rápida e sem preocupação com infraestrutura. 

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Conclusão

A tecnologia é um ponto chave incontestável na inovação e performance das empresas, e segue presente nas tendências que devem permear o setor de distribuição em 2024.

Com a busca por processos otimizados, sustentabilidade e agilidade operacional, as soluções tecnológicas como o PIX, o armazenamento em nuvem e os sistemas de rastreamento ganham força.

Esse é o momento de explorar, investir e transformar na distribuição para alcançar não apenas produtividade, como também redução de custos, uso eficiente de recursos e flexibilidade para adaptar-se às mudanças do mercado com rapidez.

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