Segurança de redes: o que é e melhores práticas

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 14 outubro, 2024

Os dados empresariais são um dos ativos mais valiosos de uma organização e devem ser protegidos contra ameaças externas e internas. Sendo assim, a segurança de redes deve estar no topo das prioridades do seu negócio.

Qualquer empresa nos dias atuais utiliza a internet para realizar suas atividades. Uma medida de proteção é, portanto, impedir danos e acessos não autorizados que podem comprometê-las. 

Neste contexto, vamos tratar das principais questões sobre o tema: quais são os tipos de segurança de rede? Por que investir neste tipo de segurança? Como garanti-la?

Acompanhe!

O que é segurança de rede?

A segurança de redes é o conjunto de medidas, ferramentas e processos que visam a proteger a infraestrutura de rede de uma empresa contra ataques cibernéticos, como vírus, malware e outros. 

Sua principal prioridade é impedir o acesso, a modificação ou a invasão da rede. 

Ela também envolve a proteção dos dados que trafegam pela rede, como informações pessoais, financeiras, comerciais e estratégicas. 

A infraestrutura de rede é formada por dispositivos, cabos e conexões, e softwares que permitem a comunicação e o compartilhamento de dados entre os usuários.

Por isso, quando a pergunta “Quais são os tipos de segurança de redes?” aparece, podemos encontrar respostas diversas, mas que convergem para um mesmo lugar.

Por que investir na segurança de rede empresarial?

Investir na segurança de redes empresariais é fundamental para garantir a continuidade das operações da empresa e a confiança dos clientes. 

O relatório “The State of Ransomware” apontou que em 2023, quase 70% das empresas brasileiras sofreram ataques de ransomware. 

A nível global, foram 66% de empresas atacadas em 2023. Dessas, 56% das organizações tiveram impactos negativos em suas receitas, pois pagaram aos hackers pela recuperação dos dados.

Esse dado já traz ao menos um motivo para investir neste tipo de segurança, certo? Esse investimento serve para:

  • Prevenir perdas financeiras: além do resgate por sequestro de dados (ransomware), há também perdas financeiras devido multas por vazamento de dados pessoais (LGPD) e perda de vendas por indisponibilidade;
  • Preservar a reputação da marca: os ataques cibernéticos podem afetar a reputação da marca perante o mercado e os clientes. Ao investir na segurança, a empresa preza pela credibilidade, confiança e fidelidade dos consumidores;
  • Garantir a competitividade da empresa: os cibercrimes comprometem a competitividade da empresa no mercado, pois ela fica vulnerável à espionagem industrial, sabotagem ou roubo de informações estratégicas pelos concorrentes.

Percebe a importância desse investimento? E isso não significa apenas investir em ferramentas de segurança de rede, firewall, antivírus, VPN etc.

Há outras medidas igualmente importantes.

Riscos e ameaças que podem comprometer a segurança das redes

Muitas redes estão vulneráveis a uma série de riscos de segurança e tecnologia que podem comprometer as operações. Conhecer essas ameaças é o primeiro passo para proteger sua infraestrutura.

Por isso, listamos os principais riscos para ficar atento. São eles:

  • Malwares: programas maliciosos, como vírus e trojans, que podem encontrar vulnerabilidades nos sistemas e danificar as redes;
  • Phishing: ciberataques que buscam roubar informações confidenciais por meio de e-mails, links e sites falsos;
  • Sequestro de dados (ransomware): impede o acesso a dados importantes e exige resgate para restaurá-los;
  • Acessos não autorizados: falhas de segurança que permitem a invasão de hackers nas redes;
  • Ataques de negação de serviço (DDoS): sobrecarregam a rede, para deixá-la indisponível.

Principais tecnologias usadas na segurança de redes

Para prevenir ciberataques e reduzir os riscos mencionados acima, é importante contar com tecnologias específicas de segurança.

Considerando dispositivos e mecanismos, entende-se que são tipos de segurança em rede: 

VPN

A VPN (Virtual Private Network) criptografa o tráfego de dados e protege o dispositivo do usuário e a rede da empresa contra interceptações. 

Esse é um tipo de tecnologia muito útil para colaboradores que acessam a rede de maneira remota. Com ela, é possível garantir que informações sensíveis sejam transmitidas com segurança, mesmo em redes públicas.

Firewalls

Os firewalls monitoram e controlam o tráfego de entrada e saída com base em regras de segurança pré-definidas. 

A partir desse acompanhamento, essa tecnologia consegue bloquear tráfego suspeito ou não autorizado. Isso ajuda a prevenir ataques e acessos indesejados à rede corporativa, mantendo a integridade dos sistemas.

Software antivírus e antimalware

Softwares antivírus e antimalware  são essenciais para identificar e remover malwares, como vírus, trojans e spyware, que podem infectar a rede. 

Esses sistemas trabalham ativamente para escanear o sistema, detectar ameaças e isolar ou eliminar arquivos maliciosos. 

Vale destacar que é importante manter esses programas atualizados para combater novas formas de ataques que surgem constantemente.

Controle de acesso

O controle de acesso restringe quem pode acessar certos recursos dentro da rede. Ele pode ser implementado de diferentes maneiras, como por meio de senhas fortes, autenticação multifator (MFA) ou gerenciamento de privilégios.

Isso garante que apenas usuários autorizados possam acessar áreas críticas da rede, evitando a violação de dados.

Além disso, diversas soluções permitem limitar o acesso a determinados horários ou dispositivos para aumentar ainda mais a segurança de redes.

Prevenção contra perda de dados

A tecnologia DLP (Data Loss Prevention, ou Prevenção contra perda de dados em português) é usada para evitar que informações sensíveis sejam transferidas para fora da rede de maneira não autorizada.

Esse tipo de tecnologia monitora o tráfego de dados e bloqueia tentativas de envio de informações para dispositivos externos ou servidores não aprovados.

Dessa forma, ajuda a evitar vazamentos de dados críticos, seja por erro humano ou ação mal-intencionada.

Como ter segurança em redes? As 4 melhores práticas

Para garantir a segurança de redes, é preciso adotar algumas boas práticas que envolvem tanto aspectos técnicos quanto humanos. Veja algumas delas:

1. Treine a equipe

A equipe é um dos elos mais fracos deste tipo de segurança, pois pode cometer erros ou cair em golpes que comprometem a rede. 

Por isso, é importante treinar os colaboradores para que conheçam os riscos, as medidas e os protocolos de segurança de rede empresarial, como:

  • Não abrir e-mails ou links suspeitos;
  • Não instalar programas não autorizados;
  • Não compartilhar senhas ou dados pessoais;
  • Não usar dispositivos pessoais na rede corporativa, e outros.

2. Invista em um antivírus de qualidade

Quando se fala em ferramentas de segurança de redes, firewall e antivírus são sempre lembrados.

O antivírus, de fato, é um dos principais programas de segurança lógica, pois ele detecta e elimina vírus, malware e outras ameaças que podem infectar os dispositivos e a rede. 

Escolha uma opção atualizada, que faça varredura em tempo real, e que proteja contra ransomware, phishing, spyware, DDoS e outras ameaças.

3. Não se esqueça do backup de dados

O backup de dados é uma das principais medidas de segurança administrativa, pois ele permite recuperar os dados em caso de perda, roubo ou corrupção. 

Adote esta estratégia periodicamente e armazene-o em um local seguro, como na nuvem.

4. Atualize os sistemas

A atualização dos sistemas é uma estratégia de segurança lógica que corrige as falhas e as vulnerabilidades que podem ser exploradas pelos hackers. 

Por isso, é importante atualizar os sistemas operacionais, os aplicativos e os programas de segurança sempre que houver uma nova versão disponível.

A atualização deve ser feita tanto nos dispositivos da empresa quanto nos dispositivos dos colaboradores que trabalham remotamente.

Como a segurança em rede não é a única preocupação quando o assunto é proteção de dados, os gestores devem se atentar a outras ferramentas que garantam a integridade e a confiabilidade da informação, certo?

5. Adote a filosofia “Zero Trust”

A abordagem “Zero Trust” (Confiança Zero na tradução para o português) assume que nenhuma entidade, interna ou externa à rede, deve ser confiável por padrão.

Essa filosofia exige a verificação constante de identidade e a implementação de múltiplas camadas de proteção. Para utilizá-la, é importante adotar algumas práticas, como:

  • Limitar os acessos;
  • Fazer a segmentação das redes para limitar o alcance;
  • Usar ferramentas de monitoramento em tempo real para identificar comportamentos suspeitos e responder rapidamente a incidentes;
  • Implementar sistemas de autorização e autenticação de usuários em tempo real, como autenticação multifator e reconhecimento facial;
  • Usar tecnologias que ajudem a garantir a autenticidade e a segurança em diferentes processos digitais, como os sistemas de assinatura eletrônica.

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O TOTVS Assinatura Eletrônica é uma solução que permite assinar documentos digitais com validade jurídica, segurança e agilidade.

Ela usa a tecnologia de certificação digital para garantir a autenticidade, a integridade e a confidencialidade dos documentos assinados. 

Além disso, segue as normas da LGPD e das leis brasileiras que regulamentam o uso da assinatura eletrônica no Brasil.

Sem falar na segurança da criptografia SHA 256, utilizada no processo de assinatura de documentos empresariais.

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Conclusão

A segurança de redes envolve a proteção da infraestrutura de rede e dos dados que trafegam pela rede contra ataques cibernéticos.

Ela traz diversos benefícios para as empresas, como prevenir perdas financeiras, preservar a reputação da marca e garantir a competitividade da empresa. 

Para garanti-la, é preciso adotar algumas boas práticas, como treinar a equipe, investir em um antivírus de qualidade, não se esquecer do backup de dados e atualizar os sistemas. Aproveite também para conferir nossas dicas de proteção de dados!

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