Controle de acesso: o que é, tipos e como implementar

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Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 23 julho, 2025

Adotar medidas e recursos para o controle de acesso representa uma decisão estratégica e essencial à segurança das organizações, de modo a definir e gerenciar quem pode acessar os ambientes ou informações na estrutura corporativa.

No entanto, estes sistemas possibilitam um cenário muito além da simples limitação física de entrada e saída. Representam medidas estruturadas que combinam tecnologia, processos e normas de proteção de ativos tangíveis e intangíveis.

Neste artigo, exploramos os principais tipos de controle de acesso, apresentando o seu conceito, explicando seu funcionamento e indicando quais as vantagens para as empresas. Continue e tenha uma ótima leitura!

O que é um sistema de controle de acesso?

Um sistema de controle de acesso representa um conjunto de mecanismos destinados à regulação do acesso a informações, recursos ou áreas específicas, mediante permissões.

De acordo com o Prof. Dr. Carlos Maziero, do Departamento de Informática da UFPR, um sistema de controle de acesso determina quem pode acessar um recurso e como deve ser realizado o acesso.

Sua função central é mediar cada tentativa de acesso feita por um sujeito a um determinado objeto, decidindo se tal acesso deve ser autorizado ou negado. Para tanto, classifica-se como:

  • Sujeitos: um usuário, processo ou sistema;
  • Objeto: arquivos, áreas físicas ou dados.

Esses controles são aplicados de diversas formas, tanto física quanto lógica ou administrativa.

Fisicamente, o controle envolve barreiras como portas, catracas e portões; sob o aspecto de acesso lógico, utilizam senhas, cartões e biometria. Por fim, administrativamente, baseia-se em políticas e normas internas.

Além disso, esses sistemas podem ser manuais, semi-automáticos ou automáticos, sendo os últimos os mais avançados, uma vez que reduzem a intervenção humana e permitem o registro e auditoria dos acessos.

A partir dessas camadas, o controle garante a segurança de ativos tangíveis e intangíveis integrando-se à segurança privada das instituições, tanto públicas quanto privadas.

Aproveite e saiba também como realizar a gestão de ativos da empresa.

Quais são os tipos de controle de acesso

Existem diversos tipos de controle de acesso, sendo classificados de acordo com a sua natureza (seja físico, lógico ou administrativo) e quanto ao seu grau de automação (manual, semi-automático ou automático).

Cada tipo ou combinação responde melhor a diferentes necessidades de segurança, assim como demanda investimentos também proporcionais.

Por exemplo, os sistemas manuais dependem exclusivamente da ação humana, como porteiros e recepcionistas que verificam visualmente crachás ou autorizações.

Já os semi-automáticos combinam o emprego de recursos tecnológicos com a supervisão humana, como um interfone ou porteiro eletrônico com monitoramento por câmeras.

Por fim, os sistemas de controle de acesso automáticos operam com mínima intervenção humana, usando leitores biométricos, cartões RFID e registros automatizados.

NaturezaGrau de automaçãoExemplos
FísicoManualPorteiros, verificação visual de crachás
Semi-automáticoInterfones, porteiros eletrônicos com câmera
AutomáticoCatracas eletrônicas, leitores de cartão ou biometria
LógicoSemi-automáticoSenhas gerenciadas manualmente, validação por operador
AutomáticoSistemas com autenticação biométrica,RFID, controle por software
AdministrativoManualProcedimentos escritos, treinamentos presenciais
AutomáticoRevogação automática de acessos, políticas geridas por sistema

Tipos de validações de acesso

A validação do acesso representa o conjunto de mecanismos utilizados pelo sistema que autorizam um sujeito a acessar um objeto, recursos ou, ainda, entrar em uma determinada área.

Neste sentido, as validações correspondem aos critérios de verificação ou parâmetros que o sistema utiliza para permitir ou negar o acesso, podendo ser realizada de diversas maneiras. Por exemplo:

  • Senhas, crachás, cartões magnéticos, tags RFID;
  • Biometria, reconhecimento facial;
  • Procedimentos internos de checagem.

Além disso, a escolha da validação depende do nível de segurança exigido. Por um lado, senhas são simples, porém vulneráveis. Por outro, cartões de proximidade oferecem mais praticidade, enquanto a biometria garante maior precisão na identificação.

Processos que formam o controle de acesso

Como vimos anteriormente, o controle de acesso é formado por um conjunto estruturado de processos que garantem a segurança física e lógica nas organizações.

De um modo geral, esses processos compreendem:

  • Identificação;
  • Autenticação;
  • Autorização;
  • Monitoramento;
  • Registro de acessos.

Em sistemas mais automatizados, essas etapas são executadas de forma integrada e em tempo real, a partir de dados vindos de outros setores, como o RH, apresentando informações sobre jornada de trabalho, trocas de turno e afastamentos.

Além disso, a integração com sistemas de gestão permite também reações automáticas às mudanças, como bloqueio de entrada.

Para além do controle de entrada, estes processos de controle podem envolver também o agendamento e controle de visitantes, a gestão de frotas e veículos, a monitorização de dispositivos, o controle de áreas de risco e de lotação, entre outros.

Quais as vantagens do controle de acesso?

A implementação de um sistema de controle de acesso apresenta às organizações um conjunto de vantagens, especialmente quando estruturado de maneira automatizada e integrada aos sistemas de gestão utilizados.

Em primeiro aspecto, o controle de acesso aumenta significativamente os níveis de segurança física, adotando medidas de restrição de circulação a pessoas não autorizadas, tanto em áreas comuns quanto em setores críticos.

Do mesmo modo, com a implementação destes sistemas é possível à gestão rastrear as movimentações, identificando com precisão quem acessou qual local e em qual horário. Isso reduz riscos operacionais e facilita processos de auditoria.

Outra vantagem é que a flexibilidade do sistema permite a configuração de diferentes perfis de usuário, atendendo a necessidades específicas da operação.

Por fim, o sistema de controle de acesso também contribui para a prevenção de fraudes trabalhistas, assim como para o cumprimento de normas regulatórias e a otimização do uso de recursos físicos da organização.

Entre os principais benefícios, destacam-se: 

  • Segurança física: restringe acessos indevidos a áreas da empresa;
  • Rastreabilidade: registra todas as movimentações de pessoas e veículos;
  • Eficiência operacional: automatiza rotinas de acesso essenciais à empresa;
  • Redução de fraudes: bloqueios automáticos, quando necessário;
  • Conformidade regulatória: apoia auditorias e o cumprimento de normas;
  • Personalização: configuração de regras específicas por perfil ou área.

Como implementar o controle de acesso?

O processo de implementação de um sistema de controle de acesso deve ser realizado a partir de etapas e passos estratégicos que contemplem desde a realização de um diagnóstico inicial até a oferta de treinamentos e monitoramento contínuo.

A seguir, apresentamos os cinco passos essenciais para a adoção deste tipo de tecnologia.

1. Diagnóstico das necessidades


De modo que os pontos críticos de acesso sejam identificados, o primeiro passo necessário é o diagnóstico das necessidades da organização, tendo em vista quem pode acessar quais informações ou locais.

Esse levantamento inicial orientará as decisões sobre o tipo de controle necessário; seja manual, semi-automático ou automático.

2. Definição de regras e perfis de acesso

Em seguida, é fundamental estabelecer as regras de acesso conforme o perfil de usuário identificado, por exemplo, colaboradores, visitantes, fornecedores, etc. Esta etapa também deve considerar os horários permitidos, as áreas restritas e o nível de autorização concedido.

3. Escolha da tecnologia adequada

Considerando o mapeamento e definição anterior, o próximo passo é a escolha pelo tipo de validação a ser utilizado. Isto é, se biométrico, por meio de cartões, reconhecimento facial, entre outros.

Igualmente, é necessário definir qual a infraestrutura exigida, como catracas, leitores, sensores, câmeras ou outros.

4. Integração com sistemas existentes

O quarto passo diz respeito à eficiência do sistema, de modo a evitar retrabalhos ou gastos desnecessários com operações redundantes ou ineficientes. Desse modo, o acesso deve ser integrado ao sistema de gestão de pessoas da empresa, permitindo atualizações automáticas conforme alterações cadastrais.

5. Treinamento e monitoramento contínuo

Por fim, a capacitação das equipes envolvidas e o monitoramento dos dispositivos é essencial para garantir a eficiência e a segurança do sistema. Lembre-se também de que ajustes operacionais devem ser feitos conforme necessário.

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Entre suas funcionalidades destacam-se: o agendamento de visitas, controle de frotas, gestão de áreas de risco, monitoramento de dispositivos e alarmes, controle de lotação e automação de facilities.

Além de aumentar a segurança física e reduzir riscos operacionais, o Acesso e Segurança by Suricato otimiza processos e minimiza falhas humanas ao mesmo tempo que assegura conformidade com regras internas de acesso e segurança.

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Conclusão

A implementação de um sistema de controle de acesso representa um passo decisivo para a proteção dos ativos das empresas, tanto físicos quanto digitais e humanos.

Por centralizar os processos de autenticação, autorização e monitoramento dos acessos, esses sistemas possibilitam maior segurança, rastreabilidade e conformidade nas operações da empresa relacionadas ao acesso.

Neste sentido, soluções automatizadas sublinham a importância da implementação de novas tecnologias e como são capazes de alinhar eficiência operacional à segurança organizacional.

Portanto, mais do que controlar entradas e saídas, estes sistemas estruturam o ambiente corporativo, de modo mais seguro, inteligente e eficiente. Gostou do artigo? Aproveite e saiba mais sobre gestão de identidades e acesso!

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