Nascida nos anos 1960, a cultura maker é vista como uma maneira de se descolar da dependência de comprar tudo o que se consome. Seguindo a lógica do conceito, as pessoas constroem, com as próprias mãos, o que elas precisam ou usam no seu cotidiano.
O do it yourself — “faça você mesmo” em português — é, portanto, um ideal a ser seguido no conceito. Com o passar do tempo, a cultura maker se difundiu e começou a ser aplicada também em escolas, o que estimula os alunos a construírem projetos de forma prática.
Para você ficar por dentro do assunto, a TOTVS preparou este conteúdo. No artigo abaixo, você verá o que é cultura maker, sua importância para as novas gerações e como ela ajuda e se aplica na educação.
O que é cultura maker?
A palavra “maker” vem do verbo em inglês make, que significa fazer. A cultura maker, portanto, parte do princípio de as pessoas criarem ou produzirem projetos com as próprias mãos, desenvolvendo suas habilidades e adicionando toques pessoais às suas criações.
A proposta do conceito é tornar realidade as ideias das pessoas, com o desenvolvimento de seus próprios objetos, ferramentas e, consequentemente, tecnologias. Além disso, ela parte do princípio do cooperativismo e compartilhamento de ideias entre seus participantes, criando, assim, uma teia de informações e experiências.
Cultura maker na educação
Com tais características, a metodologia passou a ser vista com bons olhos por instituições de ensino que promovem inovações para seus alunos. Desse modo, a cultura maker se tornou uma alternativa ao método de ensino tradicional.
A cultura maker na educação traz um espaço que une a necessidade de se ter mais atividades práticas em sala de aula com a oportunidade de criar e despertar ideias sobre tudo o que é estudado pelos alunos.
O conceito é, então, uma das metodologias ativas de aprendizagem, trazendo soluções estimulantes e práticas para os exercícios que antes eram propostos apenas na teoria.
Para que o conceito seja aplicado, a tecnologia atual é muito importante, já que ela auxilia os alunos e professores de maneira distinta em cada desafio, o que exige também flexibilidade e conhecimento amplo de cada um dos suportes oferecidos.
Interdisciplinaridade da cultura maker
Uma das maiores vantagens de se aplicar o conceito em uma instituição de ensino é despertar a interdisciplinaridade dos conteúdos nos alunos. Um exemplo é criar uma horta usando ensinamentos de biologia, geometria, geografia e até matemática.
Um outro exemplo muito utilizado são as feiras de ciências, em que projetos desenvolvidos pelos alunos, com parceria entre os professores, são expostos para que toda a escola veja.
Veja motivos para aplicar a cultura maker na sua instituição
Se a sua instituição de ensino busca motivos para aplicar conceitos como a cultura maker, confira abaixo alguns pontos que podem te ajudar nessa decisão.
Usar novas metodologias educacionais
Ter a metodologia dentro das escolas traz a oportunidade de explorar novidades e inovações educacionais, como, por exemplo, o método Montessori, em que os alunos aprendem sozinhos, com base em conhecimento prévio e suas próprias experiências.
Proporcionar autonomia na aprendizagem
A autonomia é um princípio básico dos makers, já que o desenvolvimento dos projetos é feito de maneira independente. Como a tecnologia atual e a revolução digital permitem o acesso a informações de diversas formas, o professor atua no auxílio e filtragem desses dados, tornando-se um orientador.
Desenvolver aptidões extracurriculares
As orientações e cooperações feitas com o grupo e seus professores estimulam, desde a infância, reações dos alunos em diversos ambientes profissionais e sociais. Por fim, pontos como liderança, argumentação, gestão educacional, de projetos e pessoas e outras características extracurriculares são desenvolvidas.
Engajar o aluno nas aulas
Trazer metodologias alternativas é uma das maneiras de fugir do método de ensino tradicional, cada vez mais contestado e tido como monótono. Nesse cenário, a cultura maker é uma opção que traz engajamento aos alunos, fazendo com que o processo de aprendizagem seja mais aprofundado em vez de usar apenas teorias.
Ter um diferencial no método de ensino
A tecnologia trouxe vários diferenciais a uma sala de aula — de softwares diversos a impressoras 3D —, e a cultura maker é uma ferramenta que também é considerada um diferencial no ensino. Ao promover tais práticas, a instituição mostra estar em constante aprendizado, buscando inovações e o que há de melhor para seus alunos.
Leve modernidade para a sua instituição
Neste artigo você leu sobre o que é cultura maker e como ela se aplica no setor educacional. Temos conteúdos falando de diversos temas relacionados, como gamificação na educação, por exemplo. Para saber mais, acompanhe o blog ou assine nossa newsletter.
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