Guia do ESG: o que é, pilares, investimentos e mais!

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Tempo de leitura: 21 minutos

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 09 junho, 2025

O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance, refere-se a uma grande tendência e uma necessária resposta das empresas frente aos desafios da sociedade contemporânea.

É uma sigla que diz respeito à integração da geração de valor econômico com a  preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, por parte das empresas.

Na prática, é uma forma de mostrar responsabilidade e comprometimento com o mercado em que atuam, seus consumidores, fornecedores, colaboradores e seus investidores.

Você já ouviu falar neste índice? E como essa agenda vem influenciando as tomadas de decisões de empresas e investidores por todo o mundo?

Neste conteúdo, vamos te ensinar tudo sobre o tema em um verdadeiro guia completo sobre o tema. É só continuar a leitura! 

O que é ESG?

ESG significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português). São três pilares responsáveis por medir o desempenho da organização em relação à sustentabilidade, compromisso social e gestão ética e transparente.

O conceito surgiu em 2004, em um relatório do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com o Banco Mundial, intitulado “Who Cares Wins” (que traduzido pode ser lido como “Quem se importa, ganha“).

Para Sergio Serio Filho, Gerente Executivo de Relações e Investimentos na TOTVS, o olhar da empresa não deve ser direcionado somente ao âmbito interno, exclusivo às operações da empresa; deve ser integrativo.

“A empresa evolui nessa temática à medida que começa a exercitar um olhar multi-stakeholder, de como ela impacta e como é impactada. Trazendo um olhar para toda a sua cadeia, todo o seu ecossistema”,  explica em entrevista para o DCD>Talks.

Para ilustrar, Sergio Serio traz como exemplo a postura da TOTVS frente às políticas de Environmental, Social and Governance

“A nossa preocupação não é somente o que eu impacto, mas o que meu ecossistema impacta. E isso abre uma perspectiva muito mais ampla. Ou seja, como nós, como empresa de software ERP, tendo um datacenter próprio e oferecendo soluções de cloud, ajudamos nosso cliente a melhorar o resultado dele através do ESG.”

Quais os pilares ESG?

Como ficou evidente, o índice é norteado por três pilares básicos. Que tal entender cada um em detalhes? Confira:

Pilar Ambiental

O critério ambiental inclui exigências nesse campo, como:

  • Gestão de resíduos;
  • Política de desmatamento (caso aplicável);
  • Uso de fontes de energia renováveis pela empresa;
  • Posicionamento da empresa em relação a questões de mudanças climáticas.

Além disso, o pilar ambiental pode também se estender ao controle exercido pela empresa em terras que possui, se há ações para melhorar e preservar a biodiversidade, por exemplo.

Dica: no podcast Antes Tech do que Nunca, você encontra um episódio todo dedicado ao pilar Ambiental, com dicas valiosas sobre como integrar a sustentabilidade de forma prática e estratégica no seu negócio. Vale a pena conferir!

Pilar Social

Quando falamos dos critérios sociais, abrimos um leque muito grande de questões a serem consideradas.

Para os investidores, por exemplo, é essencial entender como a empresa preza pelo bem-estar dos funcionários.

Entre os pontos analisados pelos investidores e pelos gestores de fundos de investimentos, incluem-se:

  • Qual a taxa de turnover?
  • Há algum tipo de plano de previdência para os funcionários?
  • Qual o nível de envolvimento dos funcionários com a gestão da empresa?
  • Quais os benefícios e vantagens oferecidos aos funcionários, além do salário?
  • O salário do funcionário é justo — em relação aos praticados dentro da empresa e também em relação ao mercado?

No eixo Social encontra-se também a relação com fornecedores. É importante avaliar esses parceiros em relação a trabalho infantil, trabalho escravo, atuação em áreas desmatadas ou queimadas, além de  promover a transparência na relação. 

Dica: descubra como trabalhar esses aspectos na sua empresa com o episódio exclusivo sobre o pilar Social no podcast Antes Tech do que Nunca!

Pilar de Governança

O aspecto governança foca em como uma empresa é administrada pelos gestores e diretores.

Nesse caso, o Environmental, Social and Governance busca entender se a gestão executiva e o conselho administrativo atendem aos interesses das várias partes da empresa — funcionários, acionistas e clientes.

Além disso, há outras questões avaliadas, como:

  • Transparência financeira e contábil;
  • Relatórios financeiros completos e honestos;
  • Remuneração dos acionistas.

O pilar de Governança também busca entender se essa remuneração está atrelada aos aspectos do índice e vinculada ao valor de longo prazo, a viabilidade e a lucratividade da empresa.

Dica:  o episódio sobre o critério de Governança, no podcast Antes Tech do que Nunca, explora o importante papel da integração entre governança ética e tecnologia no crescimento sustentável das empresas. 

O que uma empresa precisa para ser ESG?

Para ser reconhecida como uma empresa ESG, é essencial adotar boas práticas que integrem os pilares ambiental, social e de governança à gestão e à cultura do seu negócio.

As ações devem ser estratégicas, alinhadas aos objetivos da sua empresa, e o compromisso com esses valores deve estar claro no dia a dia da operação.

Entre as boas práticas que podem ser implementadas estão:

  • Criação de políticas internas para garantir uma gestão ética, transparente e responsável, como medidas anticorrupção e prestação de contas;
  • Redução dos impactos ambientais com iniciativas de gestão de resíduos e uso responsável de recursos naturais, por exemplo;
  • Comunicação clara sobre metas e resultados ligados a sustentabilidade, governança e responsabilidade social;
  • Proteção dos direitos dos colaboradores, com ações voltadas à inclusão, equidade, saúde e segurança no trabalho;
  • Investimento em ações sociais nas comunidades em que a empresa atua.

Para estruturar esses passos, a implantação do ESG começa com uma análise da maturidade da empresa em cada pilar. Isso ajuda a identificar pontos de atenção, definir prioridades e traçar metas claras para alcançar os resultados desejados. 

Quais as vantagens de ser uma empresa ESG? 

Assumir um compromisso com a responsabilidade social, ambiental e ética traz impactos positivos para a operação, a reputação e a competitividade do negócio. 

Existem diversos benefícios de trabalhar com foco nesses três pilares, mas reunimos alguns dos principais para compartilhar com você, confira:

  • Redução de custos: os processos mais sustentáveis e o uso consciente de recursos contribuem para a redução de desperdícios, além de melhorar o desempenho financeiro da empresa;
  • Sustentabilidade e transparência: a adoção de políticas claras fortalece uma gestão mais transparente, previne riscos, contribui para um crescimento sustentável e demonstra compromisso com a ética corporativa;
  • Fidelização de clientes: os clientes têm maior probabilidade de apoiar marcas que compartilham seus valores. Por isso, empresas com propósitos claros criam conexões mais profundas com o público, ampliando o engajamento;
  • Acesso a linhas de crédito especiais: muitos bancos e instituições financeiras estão agora oferecendo linhas de crédito especiais para empresas com boa classificação ESG, reconhecendo um menor risco nestas transações;
  • Segurança para o investidor: empresas alinhadas aos pilares ambiental, social e de governança são percebidas como mais resilientes, bem gerenciadas e preparadas para desafios, por isso são consideradas mais seguras pelos investidores;
  • Maior competitividade: organizações com alta classificação Environmental, Social and Governance são capazes de atrair e reter talentos, de investir em novas tecnologias e métodos operacionais, por isso são vistas como mais inovadoras e competitivas;
  • Melhor reputação da empresa: consumidores e outros stakeholders estão cada vez mais interessados em apoiar empresas engajadas em causar um impacto positivo na sociedade. Demonstrar esse compromisso fortalece a confiabilidade e credibilidade no mercado.

Como é o cenário do ESG no Brasil?

No Brasil, o ESG ainda não é uma unanimidade e ainda não tem a mesma relevância que tem na Europa, por exemplo. No entanto, o cenário é positivo e o tema cada vez mais ganha tração entre os gestores.

Há uma demanda no mercado por aplicações mais responsáveis que vem servindo como estímulo para o aprimoramento e desenvolvimento sustentável de boas práticas no mercado.

Podemos perceber um maior engajamento dos investidores e importantes fundos de gestão globais cobrando um posicionamento mais concreto em relação às diversas temáticas de Ambiental, Social e Governança. Entre elas:

  • Diversidade;
  • Inclusão e equidade;
  • Mudanças climáticas;
  • Governança, ética e integridade nas relações;
  • Qualidade de vida dos colaboradores.

No setor privado, as iniciativas estão sendo colocadas em prática aos poucos.

As grandes e médias empresas entendem que as questões relacionadas às mudanças climáticas, diversidade, compliance, precisam ser implantadas e disseminadas com urgência. 

Por isso, muitos são os projetos nesta direção.

Tendo em vista este cenário, a TOTVS em parceria com a Attest ESG realizou um estudo aprofundado sobre a adoção de medidas e práticas de Environmental, Social and Governance em empresas brasileiras do mercado de bens de consumo.

Alguns dados se destacaram no estudo:

  • Menos de 20% das empresas monitoram todo o potencial de riscos ambientais, sociais e de governança: muitas empresas acompanham indicadores ESG na operação, mas o mapeamento de riscos ligados a eles ainda é muito limitado;
  • Apenas 15% das organizações analisam riscos relacionados a fornecedores: 26% das empresas têm indicadores para acompanhar o desempenho de parceiros na conformidade ambiental e social, mas falta identificar e aplicar políticas de risco na cadeia de fornecedores;
  • 40% avaliam impactos reputacionais, financeiros e de conformidade dos riscos identificados: muitas empresas têm indicadores para avaliar riscos sociais e ambientais, mas poucas aplicam esses indicadores na avaliação de desempenho dos executivos envolvidos na gestão de fornecedores.

Esses pontos indicam que as empresas ainda estão caminhando para integrar as práticas ambientais, sociais e de governança em suas operações. 

No entanto, o Panorama ESG da TOTVS, mostra que os temas têm se tornado uma preocupação cada vez mais presente na rotina das organizações.

Segundo os dados, 51% dos entrevistados reconhecem que suas empresas têm ações ambientais, sociais e de governança. Além disso, a maioria dos participantes acredita que as práticas devem aumentar nos próximos três anos.

Qual a importância de investir em ESG?

Os investimentos em ESG assumem um papel cada vez mais fundamental para empresas e stakeholders — indo muito além do mercado financeiro e gerando impactos positivos para negócios em todo o mundo.

São vários fatores que apontam isso, como as constantes e cada vez mais rápidas mudanças culturais, comportamentais e econômicas.

Essas mudanças alteram as regras sociais e transformam as relações entre pessoas, empresas e tecnologias de forma significativa, alterando a lógica do mercado.

Vamos avaliar os impactos dessas transformações em diferentes contextos para entender a importância de investir em ações ambientais, sociais e de governança. 

Impacto no desempenho dos negócios

Empresas com práticas ambientais, sociais e de governança bem consolidadas tendem a ter um melhor desempenho, e alguns estudos já comprovam os resultados positivos.

O MSCI, por exemplo, descobriu que, durante um período de 10 anos, organizações com maiores classificações Environmental, Social and Governance tiveram retornos 2,5% maiores do que aquelas sem tais classificações.

Uma das principais razões é que esses negócios tendem a ser bem gerenciados e contar com fortes estruturas de governança, o que leva a uma melhor tomada de decisão e desempenho geral.

Além disso, essas empresas frequentemente têm melhores relacionamentos com seus funcionários, clientes e outras partes interessadas importantes. O que, por si só, causa uma maior produtividade, menor rotatividade e maiores vendas.

Impacto na sociedade e no meio ambiente

A abordagem permite alinhar os valores da empresa à preservação ambiental e ao bem-estar social, contribuindo para um planeta mais equilibrado e sustentável. 

Todos os esforços para adotar políticas inclusivas, garantir a transparência e reduzir os impactos ambientais ultrapassam o contexto interno e posicionam a marca ativamente na busca por um futuro mais consciente e responsável.

Ou seja, além dos benefícios operacionais, é também uma forma de demonstrar o comprometimento da empresa com as demandas da sociedade atual e das próximas gerações. 

Você pode estruturar essas ações no seu negócio e acompanhá-las com o apoio de ferramentas como a matriz de materialidade ESG, que ajuda a identificar os temas mais relevantes para o seu negócio e para os investidores.

Dessa forma, você consegue alinhar as práticas sustentáveis aos objetivos da sua empresa e as necessidades da sociedade, enquanto mantém a operação atrativa para os investidores. 

Características dos fundos de investimento ESG

Não podemos deixar de falar sobre os investimentos que ajudam a reconhecer empresas alinhadas aos critérios ambientais, sociais e éticos, e, consequentemente, abrem novas oportunidades para esses negócios.

As principais características dos fundos de investimentos atrelados ao índice estão ligadas aos critérios adotados para análise de tomada de decisão de investimento, que costumam incorporar métricas para além dos aspectos econômicos e financeiros.

Em geral, o investidor que opta por esse tipo de fundo quer impulsionar os setores mais sustentáveis, bem como ser um indutor de boas práticas de gestão corporativa.

O objetivo é contribuir com o melhor desenvolvimento do ambiente de negócios, de forma que o ESG sirva de ferramenta para análise comparativa da performance das empresas dentro desses três temas.

Para isso, o investidor costuma considerar três aspectos, considerados a base de um bom investimento no índice Environmental, Social and Governance:

  • Sustentabilidade: eles buscam players com um modelo sustentável de negócio já estabelecido, que atuam para melhorar o meio ambiente;
  • Rentabilidade: procuram um equilíbrio das preocupações ambientais, sociais e de governança, com o aspecto financeiro — indo além da lucratividade, mas sem deixá-la de lado;
  • Volatilidade: empresas que investem em planos e ações mais sustentáveis costumam apresentar menor taxa de volatilidade, por isso atraem investidores. Embora todo investimento tenha risco, os interessados vão avaliar o nível de estabilidade. 

Já para a sociedade, esses investimentos funcionam como um espelho, dando mais visibilidade às ações das empresas, seus esforços e práticas de gestão ambiental, social e de governança..

O que são investimentos ESG e como eles funcionam?

O investimento Environmental, Social and Governance é uma forma de impulsionar os setores mais sustentáveis e ser um indutor de boas práticas de gestão corporativa

Isso proporciona reconhecimento e oportunidade de crescimento para empresas que apresentem bons níveis de responsabilidade social, ambiental e de governança.

Os investimentos funcionam como via de mão-dupla no mercado financeiro.

Ao mesmo tempo que sua existência impõe certa pressão para que as empresas de capital aberto se preocupem com fatores além do lucro, também serve de ponteiro para direcionar os investimentos dos acionistas.

A análise realizada por parte dos fundos de investimento e pelos seus investidores em seus portfólios não possui um framework padronizado.

Na verdade, cada fundo tem a liberdade de realizar essa leitura, de acordo com seus próprios parâmetros. Assim, é possível dar pesos diferentes — dependendo do tipo de fundo e do setor de negócio que está sendo avaliado.

Um exemplo da dimensão que o índice vem tomando pode ser demonstrado em números: de acordo com a Forbes, existem mais de 500 fundos de índice focados em sustentabilidade apenas nos EUA, com mais de US$250 bilhões em ativos.

Em paralelo, de acordo com o levantamento de dados e análises realizada pela Bloomberg, o mercado ESG alcançará, em 2025, a casa dos US$50 trilhões em ativos.

Quais os principais índices de ESG na B3?

Com a ascensão dos seus critérios, o mercado criou alguns índices para filtrar as organizações que realmente colocam essas melhorias em ação.

Na B3, existem alguns índices que buscam efetivamente reunir apenas as empresas que aplicam boas práticas e políticas de sustentabilidade, além de se posicionarem sobre questões sociais e investirem em melhores ações de governança corporativa.

Confira os principais índices Ambiental, Social e Governança da bolsa:

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3)

O ISE B3 é uma das iniciativas pioneiras na América Latina e um dos primeiros índices criados no mundo para a perspectiva da sustentabilidade.

O índice é operado pela B3 e tem como base quatro pilares: eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.

Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT)

O IGCT B3 tem como objetivo reunir empresas mais engajadas com o pilar de governança corporativa.

Ou seja, players que efetivamente buscam melhorar sua gestão de modo a impactar positivamente a sociedade, seus acionistas, seus consumidores e colaboradores. 

Índice S&P/B3 Brasil ESG

Lançado em 2020 pela B3, o Índice S&P/B3 Brasil ESG reúne empresas que fazem parte do S&P Brazil BMI (Broad Market Index).

Para que a organização seja incluída, ela deve ser elegível para investimentos estrangeiros e não pode fazer parte do setor tabagista, carvoeiro ou armamentista. 

Além disso, precisam aderir ao Pacto Global estabelecido pela ONU.

Índice Carbono Eficiente (ICO2)

O ICO2 foi criado pela B3 em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de reunir empresas engajadas com questões de aquecimento global.

Normalmente, são empresas pertencentes à indústria e seus vários segmentos!

Como investir em ESG? 

Ficou interessado no tema e quer colocar o seu dinheiro em empresas alinhadas às diretrizes do índice? Você pode escolher alguns caminhos, como:

ETFs 

Uma das maneiras mais fáceis de se investir é por meio de Fundos Negociados em Bolsa (ETFs). Eles são veículos de investimento que rastreiam um índice ou uma cesta de ativos sustentáveis.

A B3, a principal bolsa de valores do Brasil, faz a negociação de 3 ETFs que têm relação com a sustentabilidade:

  • ECOO11: resultado atrelado à performance do Índice Carbono Eficiente (ICO2);
  • GOVE11: rentabilidade atrelada ao Índice Governança Corporativa Trade (IGCT);
  • ISUS11: atrelado ao Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

Empresas ESG 

Naturalmente, você também pode optar por investir de forma direta em empresas que são líderes no índice, comprando ações destas organizações.

Hoje, existe o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que possui o nome de 82 empresas voluntárias para serem analisadas em relação às questões de meio ambiente, sociedade e governança.

Essas organizações assumem o compromisso de desenvolver atividades que evitem danos ambientais e promovam soluções que beneficiam o meio ambiente. Além disso, têm o foco na sustentabilidade.

Imagine que Natália tem uma empresa que procura reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, utiliza métodos de reciclagem e reutilização de materiais e faz parte das empresas do ISE, por exemplo. 

Ela é uma empresa ESG que está pensando em como a sustentabilidade pode contribuir para um mundo melhor.

Como saber se uma empresa é ESG? 

O primeiro passo é verificar se a empresa é signatária do Pacto Global da ONU. Esta é uma iniciativa da ONU que encoraja as empresas a adotarem práticas sustentáveis e responsáveis.

Além disso, você também pode verificar se a companhia está incluída em algum dos principais índices do ESG, como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 ou o índice FTSE4Good.

Você também pode olhar o site e o relatório anual da empresa para ver se ela revela algumas informações sobre suas políticas e desempenho Ambiental, Social e Governança.

Greenwashing e ESG: qual a relação? 

O termo “greenwashing” é aplicado nos casos em que uma empresa faz alegações falsas ou enganosas sobre seu desempenho ambiental.

O que pode ser feito por uma variedade de razões, tais como para melhorar a imagem da empresa ou para fazê-la parecer mais amiga do meio ambiente do que ela realmente é.

O greenwashing pode ter um impacto negativo na credibilidade do índice, pois pode tornar difícil para os investidores identificar quais empresas estão realmente comprometidas com práticas sustentáveis.

Por esta razão, é importante estar ciente do potencial de greenwashing ao considerar qualquer investimento.

O que é preciso saber antes de investir em fundos ESG?

Na teoria, investir em fundos Ambiental, Social e Governança é uma ótima maneira de alinhar suas premissas com as do mercado, certo? Agora, na prática, isso pode realmente causar algum impacto?

Como os dados mostram, podem sim!

Ele é uma forma de incentivar empresas a mudarem suas atitudes em relação às questões ambientais, sociais e de governança.

Porém, antes de investir em um fundo Ambiental, Social e Governança, é preciso compreender as alternativas do mercado e como aportar seu dinheiro da melhor forma.

Algo que muitos especialistas recomendam é investir em ETFs, que são fundos ligados aos temas de sustentabilidade que já mencionamos no conteúdo.

Além disso, você pode buscar pelos índices apresentados acima, tendo a certeza que seu capital será bem investido e estará contribuindo para as causas corretas.

Gestão ESG by Deep

O campo de critérios ambientais, sociais e de governança está em constante evolução, com novas abordagens e soluções emergindo regularmente para atender às crescentes demandas por sustentabilidade e responsabilidade corporativa — e as finanças corporativas fazem parte disso.

A Gestão ESG by Deep é uma plataforma integrada da TOTVS que simplifica a agregação de dados dentro de sua organização, automatizando a coleta de indicadores relevantes. 

Esse sistema assegura a conformidade dos seus negócios com os requisitos regulatórios, seja em âmbito local, nacional ou global.

Assim, diminui diversos riscos, incluindo os operacionais, financeiros e comerciais, ao conectar-se diretamente ao seu ERP, sistemas existentes e planilhas. 

Com o sistema, você obtém dados padronizados e confiáveis, atualizados mensalmente, o que garante o cumprimento dos prazos de divulgação e previne possíveis penalidades à sua empresa.

Além disso, a plataforma aprimora a eficiência operacional e libera o tempo de suas equipes para focar em estratégias, minimizando a necessidade de recorrer a consultorias externas e reduzindo custos com auditorias.

Conheça ainda mais sobre o Gestão ESG by Deep!

Conclusão

O ESG representa uma mudança de mentalidade para o mercado como um todo. 

Seja internamente para empresas que desejam melhorar seus processos, para investidores que estão buscando construir novas carteiras de investimentos ou consumidores que priorizam marcas com impacto social positivo — as ações sustentáveis têm se tornado cada vez mais relevantes.

Busca-se, portanto, fomentar uma cultura corporativa com propósito, que priorize seus stakeholders, seus consumidores, o mercado no qual atua, os colaboradores que fazem sua operação acontecer e a comunidade em que estão inseridos.

Esses movimentos vão além do contexto financeiro e ajudam a construir valor a longo prazo, a partir de uma cultura organizacional fortalecida e ações alinhadas às demandas do consumidor, do mercado e do planeta.

Neste conteúdo, você aprendeu tudo isso, conhecendo todos os aspectos, história, cenário atual e importância dos pilares ambiental, social e de governança.

Agora, que tal continuar aprendendo ainda mais sobre esses pilares e a correta gestão de negócios? É só ler outros conteúdos no blog da TOTVS! Recomendamos a leitura do artigo sobre sustentabilidade ambiental!

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