Nível de criticidade: como usar a matriz e organizar suas prioridades

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 16 setembro, 2024

Para gestores que enfrentam uma constante balança de prioridades na logística, conhecer a matriz de nível de criticidade é ter um aliado essencial no dia a dia. O termo refere-se à classificação das tarefas, processos ou equipamentos conforme sua importância e impacto nos resultados da empresa.

Ela é uma ferramenta valiosa na gestão logística, já que são muitos os processos de distribuição que precisam fluir para garantir máxima eficiência. Ao definir o nível de criticidade, é estabelecida uma hierarquia de ações e recursos que permite uma gestão mais eficaz. 

A construção dessa matriz é, assim, o recurso ideal para que os gestores de empresas possam visualizar e priorizar atividades, a fim de reduzir riscos e otimizar a alocação de recursos. 

Entenda como funciona esse conceito e as formas de utilizar a matriz na prática em sua operação. Boa leitura.

O que é nível de criticidade?

Nível de criticidade é um parâmetro utilizado por gestores para medir o quão vital uma tarefa, processo ou sistema é para as operações diárias e o sucesso de uma empresa logística. 

Essa avaliação é feita considerando o impacto que uma possível falha ou baixo desempenho possa ter sobre o negócio na totalidade, e engloba aspectos como a satisfação do cliente, conformidade legal, segurança e eficiência financeira. 

Ao determinar o nível de criticidade, é possível priorizar recursos, tempo e atenção às áreas que demandam ação imediata ou prevenção de interrupções, para garantir uma cadeia logística robusta e resiliente. 

Empregado de maneira estratégica, esse conceito torna-se um pilar para a manutenção da vantagem competitiva e excelência operacional.

Quais são os níveis de criticidade?

Em uma empresa logística, cada componente e processo podem ser categorizados com base em sua criticidade para o funcionamento e sucesso da operação. 

Geralmente, os níveis de criticidade são divididos em três categorias principais, onde cada uma representa um grau de importância e necessidade de ação diferente:

  • Nível A: considerado o mais crítico, processos e equipamentos classificados como Nível A são aqueles cuja falha ou interrupção resulta em impactos significativos. Isso pode incluir paradas completas na produção, questões de segurança sérias ou grandes prejuízos financeiros. O gerenciamento proativo e a atenção constante são prioritários para os itens de Nível A para garantir a continuidade das operações;
  • Nível B: indica uma criticidade moderada, como elementos que não causam paralisações imediatas, mas podem resultar em problemas de desempenho que afetam a eficiência e a satisfação do cliente, caso não sejam gerenciados corretamente. Planos de manutenção preventiva regular e monitoramento de frota são exemplos desses componentes;
  • Nível C: detêm a menor criticidade e tendem a ter um impacto mínimo nas operações se houver falha ou desempenho reduzido. Portanto, podem ser tratados de forma reativa. Processos e equipamentos nesse nível ainda são importantes para a empresa, mas o gerenciamento dos mesmos pode ocorrer sem a necessidade de medidas imediatas ou recursos intensivos.

Ao compreender e aplicar corretamente os níveis de criticidade, fica mais fácil aprimorar a tomada de decisões e alocar recursos de maneira mais eficiente, assegurando a fluidez das operações logísticas. 

Como definir a criticidade em equipamentos?

Definir a criticidade em equipamentos é crucial para gestores de empresas logísticas, pois orienta a manutenção priorizada e a alocação eficaz de recursos.

Para estabelecer tal hierarquia, uma série de etapas deve ser seguida:

  • Avaliação de impacto: examine as consequências de falhas ou avarias, considerando produção, segurança e custos associados;
  • Análise de risco: identifique a frequência e probabilidade de falhas, assim como a sua detecção.
  • Tempo de resposta: mensure o tempo necessário para reparar ou substituir o equipamento em caso de falhas;
  • Custo de substituição e reparo: estime os custos envolvidos na manutenção ou substituição do equipamento;
  • Importância Operacional: determine a importância do equipamento no processo logístico global.

Implementar uma matriz de criticidade específica, permite a classificação dos equipamentos em categorias (alta, média, baixa criticidade), para determinar assim a frequência de inspeção e a estratégia de manutenção mais adequada para cada caso.

Como construir uma matriz de criticidade?

A construção de uma matriz de criticidade permite aos gestores de logística visualizar e determinar prioridades operacionais. E como fazer isso?

Liste todos os equipamentos, processos e tarefas e defina os critérios de avaliação, como impacto na operação, frequência de uso e consequências de falha.

Atribua valores para cada critério, por meio de uma avaliação de cada elemento e com base nas pontuações, classifique cada item como alto, médio ou baixo nível de criticidade.

Por fim, organize as informações em um gráfico ou tabela para facilitar a análise e a tomada de decisões para concluir a matriz de criticidade.

Esta matriz é uma ferramenta dinâmica que deverá ser atualizada regularmente para refletir as mudanças operacionais e garantir a gestão eficaz dos riscos.

Existem alguns modelos de matriz de criticidade com design que ajuda a visualizar bem as ações e podem ser adaptados às necessidades do seu projeto.

Na prática, como usar a matriz de criticidade?

A matriz de criticidade é uma ferramenta prática que os gestores de empresas logísticas utilizam para alocar recursos e esforços de maneira estratégica e informada. 

Na prática, seu uso envolve os seguintes passos:

  • Priorização de ações: utilize a matriz para determinar quais processos ou equipamentos necessitam de atenção imediata, conforme o impacto e probabilidade de falha de cada um;
  • Alocação de recursos: direcione recursos, como tempo, pessoal e investimentos financeiros, para áreas de maior criticidade, a fim de assegurar a eficiência operacional;
  • Planejamento de manutenção: implemente agendamento de manutenção preditiva, ou proativa, para itens críticos, minimizando paradas inesperadas;
  • Análise de risco: identifique e gerencie potenciais riscos em itens menos críticos e garanta que riscos de baixo nível não se transformem em problemas maiores.

Com essa abordagem, você poderá tomar decisões baseadas em dados, otimizar a resposta a incidentes e melhorar continuamente as operações logísticas da empresa.

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Conclusão

O nível de criticidade é um conceito essencial para gestores em empresas logísticas, oferecendo um meio de classificação e priorização das operações diárias com base na importância para o sucesso e continuidade dos negócios. 

A implementação de uma matriz de criticidade não apenas facilita a tomada de decisões estratégicas, mas também a alocação apropriada de recursos.

Equipamentos de diferentes níveis de criticidade demandam estratégias distintas de manutenção e atenção, desde a ação imediata até a gestão reativa. 

Com ferramentas tecnológicas avançadas, como a Suíte Logística da TOTVS, esses conceitos são mais facilmente aplicáveis, garantindo uma gestão eficiente e adaptável.

Para aprofundar-se ainda mais em estratégias de otimização das operações logísticas, confira nossos conteúdos sobre metodologias ágeis como o scrum, que podem enriquecer sua gestão logística.

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