Escalabilidade na nuvem: 5 dicas para não transformar o armazenamento em uma central de custos

A computação em nuvem é hoje uma das principais marcas da jornada digital pela qual passa o mundo. Essa é uma afirmação fácil de se comprovar, já que é cada vez maior o número de empresas que optam pela escalabilidade em nuvem em conciliação com os tradicionais e onerosos modelos de infraestrutura local. Outro ponto …

Equipe TOTVS | 25 fevereiro, 2019

A computação em nuvem é hoje uma das principais marcas da jornada digital pela qual passa o mundo. Essa é uma afirmação fácil de se comprovar, já que é cada vez maior o número de empresas que optam pela escalabilidade em nuvem em conciliação com os tradicionais e onerosos modelos de infraestrutura local.

Outro ponto que confirma o crescimento acelerado da nuvem é o surgimento de novas soluções e tecnologias baseadas no armazenamento de dados remoto, a exemplo de sistemas de gestão (ERP) hospedados em cloud. Por meio deles, as empresas podem acessar as suas informações de qualquer lugar e a qualquer hora, além de poderem também aumentar e reduzir a capacidade de processamento — o que é uma das suas grandes vantagens, como veremos mais adiante.

Devido à importância da computação em nuvem no cenário atual, preparamos este artigo para tratar sobre a escalabilidade da nuvem, mostrando 5 dicas para alcançar esse atributo de forma eficiente e econômica. Continue a leitura e confira!

Por que a escalabilidade é o maior benefício do armazenamento na nuvem?

Em razão da dinâmica acelerada do mercado e da mudança das necessidades das empresas quanto à gestão dos seus dados e das suas informações, a escalabilidade, sem dúvida, surge como um dos grandes benefícios trazidos pela computação em nuvem.

O fato é que os modelos tradicionais, baseados em infraestruturas de dados locais, além de representarem altos custos de aquisição e manutenção para os negócios — sobretudo para os pequenos — nem sempre conseguem acompanhar as demandas e o crescimento das empresas como é necessário.

Em muitos casos, as organizações têm infraestruturas insuficientes para comportar as suas necessidades ou têm infraestruturas subaproveitadas, gerando ociosidade e um grande desperdício de potencial de processamento e principalmente de recursos financeiros.

Com a difusão de cloud computing, essa realidade mudou completamente. A tecnologia não só democratizou o acesso a infraestruturas de TI de qualidade para negócios de todos os portes, mas também modernizou a maneira como as empresas se aproveitavam desses recursos.

Hoje, companhias de todo o mundo utilizam a nuvem como um serviço, podendo adaptá-lo às necessidades das suas atividades de maneira totalmente flexível e econômica. Ou seja, a escalabilidade permite que negócios contratem exatamente o que necessitam, sem subdimensionar ou subaproveitar os recursos de computação.

Esse atributo traz um grande benefício para empresas: primeiro porque gera economia de recursos, já que é possível reduzir o uso de hardware em períodos de baixa demanda, por exemplo; segundo porque traz agilidade às respostas, permitindo que negócios reforcem a sua infraestrutura rapidamente para atender às demandas sazonais.

Entenda os diferentes tipos de escalabilidade na nuvem

Ao falar em escalabilidade da nuvem, é preciso ter em mente que existem diferentes tipos, cada um com as suas características e aplicações. Vejamos!

Escalabilidade vertical

De maneira simples, a escalabilidade vertical acontece quando se adiciona recursos computacionais a um sistema já existente. É o típico exemplo de uma empresa que tem um banco de dados hospedado na nuvem, mas, com o passar dos anos, o aumento da quantidade de usuários do sistema, a sofisticação dos dados inseridos e o incremento de novas funcionalidades o torna ineficiente, exigindo mais CPU, memória ou espaço em disco.

Escalabilidade horizontal

Por outro lado, a escalabilidade horizontal não se relaciona com a mudança do sistema e a sua performance na nuvem. Aqui, o que acontece é que em vez de se adicionar mais recursos, dedica-se mais máquinas para as tarefas.

Escalabilidade diagonal

A escalabilidade diagonal, por sua vez, é a conciliação dos dois modelos anteriores. Ou seja, há o incremento de recursos e hardware ao sistema, assim como há o aumento na quantidade de máquinas, a partir da “clonagem” do sistema para outros servidores, por exemplo.

Escalabilidade x elasticidade

Outro ponto que merece ser destacado quando se fala em escalabilidade é a sua proximidade com outro termo: elasticidade. Muitas vezes, esses dois conceitos são confundidos ou tidos como sinônimos, o que não é bem a realidade.

A elasticidade está intimamente ligada à escalabilidade, sendo aquela um atributo desta. Dizer que o sistema é elástico é afirmar que ele tem a capacidade de se adaptar, autonomamente, às mudanças de demanda ocorridas sobre os recursos computacionais. Por exemplo, é o que ocorre quando um e-commerce tem um aumento significativo de acessos e solicitações de forma inesperada, mas o próprio provedor de nuvem se encarrega de reforçar o sistema para atender à nova demanda.

5 dicas para não transformar o armazenamento em uma central de custos

Agora que você já está mais inteirado sobre a escalabilidade na nuvem, preparamos algumas dicas que o ajudarão a aproveitar ao máximo essa importante característica de cloud computing, evitando custos desnecessários. Confira!

1. Desenvolva uma estratégia

Ter um bom planejamento é a chave para otimizar o uso da nuvem em uma empresa. Em muitos casos, as companhias não desenvolvem uma estratégia para migrar para esse modelo, o que acaba causando problemas no processo e gastos adicionais ao ser necessário manter uma infraestrutura local e outra remota até que se consiga estabilizar o sistema.

Nesse ponto, é fundamental definir um bom planejamento, estabelecendo qual é o ponto de partida, quais áreas precisam estar na nuvem primeiro, considerando a realidade e a demanda da empresa.

2. Invista na infraestrutura da nuvem

Como vimos, a escalabilidade da nuvem é uma grande vantagem para a empresa — o que não se resume a questões financeiras. Logo, optar por uma infraestrutura virtualizada é muito mais benéfico e condizente com a realidade do mercado, sobretudo para os pequenos negócios.

Assim sendo, desde cedo as empresas precisam investir nesse modelo, já que atributos como flexibilidade, elasticidade, previsibilidade dos custos e segurança da informação ajudam o negócio a operar e crescer de forma saudável, aproveitando ao máximo o potencial da tecnologia e inteligência dos dados.

3. Conte com um sistema de gestão integrada (ERP)

Atualmente, os dados são elementos essenciais ao funcionamento de qualquer negócio, independentemente do seu porte. Não por outro motivo, a utilização de softwares e sistemas ERP para a gestão já se tornou o padrão nas empresas, dada a sua grande capacidade de organização e geração de insights.

Nesse sentido, contar com um sistema desse tipo hospedado na nuvem é uma estratégia altamente recomendada para empresas que desejam não só aumentar a qualidade da sua gestão, mas também utilizar um modelo moderno e escalável, capaz de acompanhar a mudança de necessidades ao longo dos anos.

Hoje, ERPs robustos e eficientes operam com base na nuvem, reduzindo a dependência dos negócios de grandes infraestruturas locais de TI, assim como de pessoal. A disponibilidade e estabilidade são marcas fortes dessa tecnologia, garantindo às empresas total segurança na utilização dos seus sistemas.

4. Planeje a escalabilidade na demanda e na oferta

Outra maneira de garantir economia no armazenamento e na gestão de dados é, como já citado, a partir de um bom planejamento. No entanto, o foco aqui está em projetar a escalabilidade do sistema de acordo com as possíveis necessidades que surgirão em determinados períodos do ano.

Por exemplo, e-commerces costumam experimentar um aumento na demanda das suas páginas no final do ano, com a chegada do natal. Nesse caso, é possível antecipar a necessidade de reforço no hardware para sustentar o grande número de acessos e compras no site. Ou seja, é preciso planejar a escalabilidade com base na demanda e na oferta de recursos para supri-la, de modo que se contrate e pague por aquilo que é realmente necessário.

5. Priorize a segurança dos dados

Por fim, outra dica importante para não incorrer em gastos desnecessários com o armazenamento é priorizar a segurança dos dados. Hoje, devido à relevância das informações para a tomada de decisão e formulação da estratégia de negócios das empresas, investir em segurança é primordial.

Nesse ponto, a tecnologia cloud computing traz um reforço significativo, já que os provedores modernos contam com todo um aparato de segurança para manter a integridade dos dados dos clientes. Dessa forma, além de ser uma estratégia mais vantajosa de se investir em segurança, é também uma forma de minimizar riscos, muito comuns em infraestruturas locais, como é o caso de invasões e danos físicos ao sistema.

Portanto, fica claro que, para as empresas, ter a possibilidade de hospedar os seus sistemas e armazenar os seus dados em servidores remotos, reduzindo assim a dependência de infraestruturas locais, é muito mais vantajoso do ponto de vista econômico e operacional. Como vimos, a escalabilidade da nuvem garante mais flexibilidade aos negócios, se adaptando bem às demandas tanto dos pequenos quanto dos grandes.

Agora que já está mais por dentro da escalabilidade da nuvem, aproveite para ler também a respeito dos desafios da cloud computing. Confira o nosso artigo sobre o assunto!

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