A cada ano, o segmento de varejo se reinventa e evolui. E isso não é à toa, afinal, conforme os hábitos de consumo vão mudando, é esperado que lojas de diferentes departamentos tentem acompanhar o que são as tendências do varejo no Brasil.
Hoje, a busca pela sustentabilidade e pela integração dos canais de venda, além do uso da tecnologia, são uma demanda dos consumidores e um objetivo para os varejistas.
Por essa razão, quem não se adapta a essa nova realidade corre o risco de ser deixado para trás. A seguir, separamos as 28 principais tendências do varejo no Brasil. Confira!
Como está o mercado de varejo no Brasil?
O mercado de varejo no Brasil tem passado por transformações que, em boa parte, estão associadas às tecnologias e, claro, ao momento de retomada após os períodos mais tensos da pandemia do coronavírus.
De acordo com o Relatório de Varejo 2022, realizado pela Adyen, 83% dos entrevistados afirmaram estar usando mais aplicativos de compras agora do que antes da pandemia.
Essa é uma média mais elevada que o parâmetro mundial, que fica na casa dos 53%.
Trata-se de um dado valioso quando o assunto são as tendências do varejo no Brasil. Vemos que os consumidores estão dispostos a aceitar novas tecnologias e adotar novos canais de venda.
Além disso, o hibridismo também está mais presente no varejo. A mesma pesquisa afirma que 85% dos entrevistados disseram que buscam estabelecimentos que ofereçam uma jornada de compras multicanal.
Ainda, em relação às tecnologias, o relatório observou que 98% dos negócios pretendem abarcar mais tecnologia em suas experiências.
Dessa forma, independentemente do tipo de loja (físico ou online), o varejo brasileiro tem sido um campo de grande efervescência quando o assunto é transformação.
28 principais tendências do varejo no Brasil
Apesar de já ser passado, a pandemia impulsionou muitas mudanças nos hábitos de consumo, que seguem pedindo uma transformação dos mais diversos segmentos, incluindo o varejo.
Hoje, temos no Brasil e no mundo outros fatores relevantes que interferem no comportamento do mercado, como a inflação, a chegada de um novo governo e, no cenário global, a Guerra entre Rússia e Ucrânia.
Tudo isso impacta a economia e o consumo. Principalmente pela alta nos preços e nos custos de suprimentos, o varejista precisa se reestruturar e se adaptar aos novos hábitos dos clientes para ganhar destaque na sua área.
Diante disso, é importante estar atento às tendências do varejo no Brasil para garantir uma vantagem competitiva e manter-se atualizado em relação às demandas do público.
Confira as principais tendências para 2023.
1- Economia Circular
A pandemia nos fez repensar muitas coisas, inclusive nossos hábitos de consumo. Isso abriu espaço para a economia circular, uma grande tendência para o futuro do varejo no Brasil.
Esse conceito está diretamente ligado à sustentabilidade e busca um uso mais consciente dos recursos naturais, incentivado pelo consumo consciente.
Para os varejistas, isso vai desde a aplicação de métodos sustentáveis nos ambientes físicos das lojas até o processo produtivo e de venda das mercadorias.
Isso é também um reflexo do comportamento da Geração Z, que engloba os nascidos entre 1995 e 2010. Segundo um estudo da First Insight, 73% dos entrevistados estão dispostos a pagar até 10% a mais por um produto sustentável.
2 – Recommerce
Recommerce é o nome dado à venda de produtos de segunda mão, outro hábito incentivado pela Geração Z e que tem se mostrado uma das principais tendências do varejo no Brasil.
De acordo com um estudo da ThredUp, a expectativa é que o mercado de revenda cresça 127% até 2026. Isso já mudou a visão de muitos varejistas.
No relatório, três em cada quatro executivos se mostraram abertos a incluir produtos de segunda mão em seu portfólio.
Os dados ainda revelam que 45% de consumidores da Geração Z e dos millennials afirmam ser mais propensos a comprar de uma marca que oferece produtos de segunda mão junto a itens novos.
3 – Hiperconveniência
Os hábitos de consumo acelerados se refletem em um contexto em que pessoas querem comprar de maneira mais fácil e a qualquer horário.
Essa busca pela conveniência estimula as compras rápidas, mais práticas e próximas ao consumidor.
Diante disso, vemos as lojas de conveniência, as vending machines e os comércios com estrutura “grab and go” (pegue e leve) ganhando cada vez mais força nesse cenário, assim como a cultura de serviços disponíveis 24 horas.
4 – Tecnologias de pagamento
Além do PIX, que já vem sendo amplamente utilizado pelos brasileiros, as tecnologias impulsionaram o desenvolvimento de outras formas de pagamento digitais. É o caso dos pagamentos via QR Code e das carteiras digitais, por exemplo.
Junto a isso, a busca dos consumidores por métodos mais práticos e ágeis para realizar compras tem tornado as carteiras digitais protagonistas entre os meios de pagamento.
A pesquisa Global Insights da Experian, realizada pela Serasa Experian, confirma essa tendência de digitalização dos pagamentos.
Segundo os dados, 67% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter utilizado carteiras digitais nos últimos seis meses.
O relatório também mostra que os brasileiros se sentem seguros ao realizar pagamentos com QR Code: 82% afirmaram sentir segurança para fazer esse tipo de transação.
5 – Marketing holístico
Uma das tendências do varejo no Brasil que com certeza deve marcar o futuro são estratégias de marketing holístico.
Cada vez mais o público não se satisfaz com apenas comprar um produto ou serviço, mas precisa entender o posicionamento da marca em relação a pautas sociais e também como o empreendimento trata seus colaboradores.
Beira um marketing pessoal da empresa, mas vai além: é possível criar a força da marca apenas mostrando a preocupação da mesma com questões ambientais, por exemplo.
Uma varejista que faz isso é a Insecta Shoes, uma marca vegana de sapatos, que assumiu seu compromisso com a causa e agregou valor oferecendo produtos sustentáveis – e vende tanto para o público vegano quanto para o não vegano.
6 – Omnichannel
O omnichannel é, de maneira geral, uma integração entre os diversos canais de vendas e comunicação, fazendo um mix das características gerais de cada um deles. O objetivo é criar uma relação entre o ambiente interno e o externo.
Essa é uma das principais tendências do varejo no Brasil e tem tido muita força. De acordo com dados do Invespcro, empresas com estratégias omnichannel retém, em média, 89% de seus clientes. Já negócios com engajamento de clientes omnicanal fraco, apenas 33%.
Com a omnicanalidade, a ideia é garantir que as mensagens transmitidas nos diversos ambientes sejam alinhadas, desde os valores até o design da empresa.
É fundamental investir na comunicação omnichannel, principalmente devido ao hibridismo, fazendo com que as pessoas procurem uma empresa pelos mais diferentes canais.
7 – Produtos saudáveis
O consumo por produtos mais saudáveis cresceu, e isso se reflete na procura e no crescimento de hortifrútis. Apesar de isso ser algo positivo, é importante entender os desafios trazidos por essas tendências do varejo no Brasil.
E, embora indique uma melhora na forma de os brasileiros se alimentarem, também representa um maior rigor na qualidade de frutas, verduras e legumes (FLV). Logo, a preocupação com perdas de FLV também vem à tona.
Para isso, supermercados e armazéns vêm aperfeiçoando suas cadeias de suprimento, utilizando tecnologias de gestão para garantir mais qualidade a esses produtos.
8 – Segurança digital e a LGPD
Com a aprovação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), as pautas relacionadas à segurança digital ganharam força, e a questão virou uma das tendências do varejo no Brasil, principalmente porque muitas marcas abriram seus comércios no online.
Além disso, investimentos em tecnologia para garantir o armazenamento seguro de dados vão dominar as empresas, considerando que negócios brasileiros têm sido invadidos por grupos de hackers.
Não é à toa que, segundo a consultoria alemã Roland Berger, o Brasil foi o 5º país que mais sofreu crimes cibernéticos neste ano: apenas no primeiro trimestre, houve um total de 9,1 milhões de ocorrências.
Além disso, com mais formas de pagamento, também há mais formas de fraudar. Dados do estudo Mapa da Fraude mostram que fraudes aumentaram 74% em 2021
9 – Sustentabilidade
Não tem como falar das tendências do varejo no Brasil para 2023 e não falar de sustentabilidade. Mais do que postura, a preocupação com esse tópico se transformou em um modelo de negócio que tem influenciado a forma como os consumidores enxergam as lojas.
Por essa razão, entre as motivações, está, principalmente, a preocupação em se conectar com as novas gerações de consumidores, como citamos antes.
A geração Z se mostra mais ativa nos hábitos de consumo consciente e, segundo o estudo da First Insight que trouxemos logo no início deste conteúdo, esse público está tomando mais decisões de compras com base em práticas sustentáveis de varejo, correspondendo a 62% das pessoas entrevistadas.
Além disso, dados da plataforma Euclid mostram que 48% das pessoas da geração Z passam a gostar de uma marca quando ela apresenta valores alinhados com os delas.
10 – Pop-up stores
As pop-up stores, também conhecidas como lojas temporárias, são estabelecimentos físicos montados em períodos específicos, com o objetivo de chamar a atenção dos consumidores.
Como o nome já revela, o comércio fica em um determinado lugar apenas de forma temporária, oferecendo uma experiência diferenciada ao público.
Isso pode ser feito para divulgar a marca, lançar novos produtos, marcar presença em eventos do seu nicho de atuação ou ainda em datas especiais, como Black Friday ou Natal, por exemplo.
Para potencializar os resultados, é possível fazer ações de marketing de influência e usar tecnologias como a realidade virtual para proporcionar novas experiências ao cliente.
11 – CRM (Customer Relationship Management)
O CRM (Customer Relationship Management) é uma forte ferramenta tecnológica usada pelas lojas quando o assunto é gerir a relação com os clientes.
Ou seja, é uma plataforma que oferece ferramentas e soluções que automatizam as funções de contato com o cliente. Além de rastrear essa interação, o CRM permite personalizar esse relacionamento e, ainda, usar os dados para insights.
Trata-se de uma tecnologia fundamental a partir do contexto das tendências do varejo no Brasil, em que o cliente é foco de um negócio.
A expectativa é que o crescimento do segmento de CRM chegue a um valor de cerca de US$ 128.97 bilhões em 2028.
12 – Uso de dados na tomada de decisão
Toda e qualquer gestão de varejo precisa ser baseada em dados. Essa é uma tendência que permite coletar informações anteriores para prever cenários e, assim, desenvolver um planejamento estratégico de qualidade.
Para isso, é necessário utilizar os bancos de dados como sistemas de Business Intelligence (BI). Dessa forma, é muito mais fácil ter segurança para sua loja em períodos futuros.
Com dados, é possível evitar repetir uma mesma experiência por outro caminho, pois, além de ter um custo alto, você já encontrou a forma de ter melhores resultados.
13 – Fortalecimento do cross border
A internacionalização é também uma das tendências do varejo no Brasil. Dessa forma, o cross border ganha força, ou seja, formas de entrega que ultrapassam fronteiras crescem.
As compras online de produtos localizados em outros países revelam a força de gigantes da moda, como é o caso da Shein.
E, como mostram dados reunidos pelo invespcro, 67% dos consumidores globais que compram no exterior estão comprando porque os preços são mais baixos fora de seu próprio país.
É por isso que o varejo digital, principalmente, deve se atentar a esse formato de venda como forma de ampliar seu público.
14 – VR – a realidade virtual
Quando se pensa no futuro do varejo no Brasil, a realidade virtual (VR) deve, certamente, ser levada em consideração. Essa é uma tecnologia que traz ao usuário uma experiência imersiva e que parece ser real, devido ao espaço gerado por um computador.
Essa ferramenta permite que um cliente possa, dentro da loja, ver como determinado móvel ficaria em casa. Da mesma forma, em um ambiente digital, um e-commerce de moda e beleza poderia “experimentar” sapatos e testar batons.
Por essa razão, o uso de VR no varejo é uma tendência interessante, e as empresas têm entendido isso. De acordo com dados da Superdata de 2020, os investimentos em AR e VR foram estimados em US$915 milhões.
15 – Inteligência artificial
Outra tecnologia de destaque entre as tendências do varejo no Brasil é a inteligência artificial, que diz respeito à capacidade das máquinas de executarem tarefas complexas relativas a seres inteligentes.
A partir dos dados coletados, as máquinas conseguem aprimorar ainda mais suas ações. Dentro do mercado de varejo, dados reunidos pelo ComTia revelam que os gastos com IA devem atingir US$ 20,05 bilhões até 2026, sendo um crescimento ainda maior que a média.
Um exemplo do uso da inteligência artificial no varejo é na otimização de estoque. A IA consegue capturar dados do real consumo das lojas e sugere o reabastecimento de acordo com a demanda.
16 – Chatbots interativos
Chatbots são uma solução tecnológica para facilitar o atendimento e o relacionamento com o cliente, principalmente quando se trata do esclarecimento de dúvidas.
Por meio dessa tecnologia, um bot é capaz de conversar com uma pessoa real de maneira natural.
Um dado curioso sobre os chatbots é que, como mostrou a pesquisa da Comm100 em 2019, em média, os chatbots foram capazes de lidar com 68,9% dos chats com consumidores do início ao fim.
Além disso, os chatbots também podem ajudar os clientes a encontrarem ofertas relevantes. Gigantes do varejo, como a Amazon e a Magazine Luiza, têm apostado nisso.
17- Vendas via Dark Store
A dark store é um formato de venda que une o varejo com o digital. A loja é considerada “escura” pois só serve para armazenamento, separação e entrega dos produtos. Esse centro de abastecimento, por sua vez, costuma estar instalado em grandes centros urbanos.
Essa é uma das tendências do varejo no Brasil que ganhou muita força com a pandemia e o crescimento das compras online.
Somente em 2020, de acordo com a 43ª edição da Webshoppers, o e-commerce brasileiro ganhou mais de 13 milhões de novos consumidores.
Dessa forma, ter operações e logísticas próximas do consumidor tem feito diferença para lojas de varejo, oferecendo entregas mais ágeis.
18- Live commerce
O live commerce é um formato de compra inovador que tem ganhado força entre as tendências do varejo no Brasil. Ele nada mais é do que a combinação entre transmissões ao vivo com vendas pelas plataformas digitais.
A tecnologia e conteúdo são incorporados como forma de acelerar a conversão e, ao mesmo tempo, encurtar a distância entre a audiência da live e a venda.
Estima-se que em 2027 se movimente US$600 bilhões com esse modelo de vendas, de acordo com estudo feito pela Research and Markets.
19- Quick commerce
O quick commerce diz respeito às compras rápidas, principalmente com a entrega do produto no mesmo dia da compra. A ideia aqui é oferecer agilidade, ponto fundamental quando estamos falando de varejo digital.
O relatório elaborado pela Capterra revelou que quase metade dos entrevistados acredita que o prazo de entrega é um dos detalhes mais relevantes para a compra virtual.
Além disso, cerca de 95% das pessoas desejam que o tempo de espera seja o mais curto possível. Dessa forma, o quick commerce vai além das tendências do varejo no Brasil e passa a ser também um diferencial competitivo.
20 – Social commerce
Uma das principais tendências do varejo no Brasil dentro do commerce é o social. Ele é o comércio que acontece dentro de redes sociais. É importante que o varejo, portanto, esteja presente nesses espaços também.
Seja no Instagram, Facebook, TikTok ou WhatsApp, há vários espaços de interação e de grande uso que podem permitir que uma loja varejista consiga mais clientes.
O interessante é que o social commerce possibilita, junto com a eliminação das barreiras geográficas, a possibilidade de se oferecer uma compra mais personalizada, também a partir de dados coletados.
21- Integração entre os canais de venda
Como dito, o hibridismo é um forte elemento quando falamos sobre tendências no varejo, pois mescla o online com o físico. Embora a força do virtual seja gigantesca, ainda há a necessidade de ter lojas presenciais, e isso tem aumentado no cenário pós-pandemia.
Por essa razão, a integração entre os canais de venda online e offline são muito importantes.
Essa fusão, ainda, propõe uma experiência de consumo unificada, o que dialoga muito com a experiência omnichannel que já falamos antes.
22 – Pick up in store
Falando em experiência omnichannel, a técnica pick up in store aparece forte entre as tendências do varejo pós-pandemia.
Traduzido para o português, o termo significa “retirar na loja” e coloca a integração em prática de uma maneira bem simples: o consumidor realiza a compra dos produtos pela internet e, em poucos dias, pode fazer a retirada pessoalmente na loja física.
Essa é uma forma de reduzir os gastos com frete e trazer mais agilidade para as entregas, melhorando a experiência do cliente. Além disso, é uma ótima oportunidade para divulgar a loja física e estreitar o relacionamento com os consumidores.
23 – Abertura de mais lojas físicas
Durante a pandemia, vimos um crescimento significativo de comércios no ambiente virtual. Agora, é possível observar o movimento contrário: os varejistas originalmente presentes no digital estão apostando na abertura das lojas físicas.
Segundo o relatório de Índices de Performance do Varejo, realizado pela HiPartners Capital & Work, o fluxo de visitação aumentou 10% em outubro de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O relatório do primeiro semestre já havia mostrado um aumento de 22% em relação a 2021. Essa é mais uma das tendências do varejo no Brasil impulsionada pelo cenário pós-pandemia.

24 – Retailment
Uma forte tendência para o futuro do varejista no Brasil é o retailment, técnica que une entretenimento e varejo em um só lugar.
O termo em inglês é uma junção das palavras retail e entertainment, que em português significam “varejo” e “entretenimento”, respectivamente.
É um conceito utilizado para descrever aquelas lojas que vão além da venda de produtos e oferecem verdadeiras experiências para os consumidores, agora muito aplicado nos estabelecimentos físicos para atrair o público.
Um bom exemplo dessa estratégia é a loja da Apple localizada na Quinta Avenida, em Nova York.
Além do Genius Bar, espaço para receber os clientes, o local oferece bate-papos com especialistas e cursos para testar novos aparelhos, explorar ferramentas do sistema iOS e até aprender como fotografar, por exemplo.
25 – Lojas autônomas
Entre as tendências do varejo no Brasil, as lojas autônomas têm se mostrado uma grande aposta. Nelas, é o consumidor que realiza todo o processo de compra.
Com o objetivo de simplificar a jornada de compra, não há caixas nesse tipo de comércio. Os pagamentos são realizados em totens de maneira online pelo próprio cliente.
Os estabelecimentos normalmente não tem atendentes – ou tem apenas alguns para orientar os consumidores sobre os sistemas de pagamento.
Outras vertentes das lojas autônomas são:
- self checkout;
- vending machines;
- honest markets (conveniências);
- lojas físicas de tecnologia intensiva.
26 – Varejo sem atrito
O varejo sem atrito, conhecido também pelo termo em inglês frictionless retail, tem como objetivo oferecer uma jornada de compra mais fluida e livre de obstáculos para o consumidor.
Isso significa que essa estratégia reúne diversas ações voltadas à otimização da experiência do cliente, desenvolvidas para evitar qualquer tipo de problema ou frustração durante a compra.
A influência da compra online, que cresceu muito durante a pandemia, mudou o comportamento do público, que agora preza por conveniência, agilidade e experiência.
Diante desse cenário, o varejo sem atrito tornou-se uma das tendências do varejo no Brasil e tem se fortalecido cada vez mais no mercado.
27 – Conversational commerce
O conversational commerce, ou comércio conversacional em português, é uma modalidade de compras online que preza pela interação em tempo real entre loja e consumidor.
Essa interação pode acontecer por meio de chatbots, assistentes de voz, aplicativos de mensagens ou chats direcionados a atendentes, por exemplo.
A finalidade dessa técnica é atender a uma demanda dos consumidores ligada à experiência de atendimento.
Segundo a pesquisa Trends & Insights On Live Chat Statistics, da Magellan Solutions, 91% dos clientes desejam assistência em tempo real.
A oferta desse tipo de atendimento pode, inclusive, ser fator decisivo na hora da compra, como mostra um relatório da Zendesk.
Dos entrevistados, 89% afirmaram que uma resposta rápida a um contato inicial é essencial para decidir em qual loja comprar.
28 – Metaverso
O metaverso é um dos temas mais falados atualmente e o conceito tem impacto direto nas tendências do varejo no Brasil.
De maneira geral, podemos descrever o metaverso como um ambiente digital baseado na tecnologia 3D e em experiências como a realidade aumentada e a realidade virtual.
Para o varejo, isso significa novas oportunidades de melhorar a experiência de compra e otimizar a estratégia omnichannel, trazendo tecnologias que garantem maior interatividade no processo.
Com isso, é possível permitir, por exemplo, que os usuários experimentem roupas e interajam com as mercadorias em e-commerces, aproximando-se da experiência das lojas físicas.
O uso de tecnologias tridimensionais também pode ser aplicado aos estabelecimentos presenciais, como na demonstração de produtos, por exemplo.
Tecnologias TOTVS para o Varejo
Uma das principais tendências do varejo no Brasil, como falamos, é a experiência omnichannel. Melhorar e integrar os canais de comunicação e de vendas é um importante mecanismo para conseguir melhores resultados.
E isso é possível com as funcionalidades disponíveis nas tecnologias TOTVS para o segmento do varejo, que têm tudo que seu negócio precisa para vender mais e fidelizar clientes!
Conheça agora mesmo os nossos sistemas e aplicações para varejistas!
Conclusão
Como você viu, a pandemia, as novas tecnologias e o online têm transformado os rumos do varejo e trazido novos panoramas.
Delivery, Pix, marketing holístico, CRM, VR, uso de dados, chatbots, dark store e omnicanalidade estão entre as principais tendências para o varejo no Brasil.
Esperamos que este artigo tenha sido útil para você! Aproveite para ler também sobre o que é e como funciona dropshipping!
Paulo Fernandes diz:
Ótimas informações sobre as tendências, que já se tornaram realidades
9 de fevereiro de 2021 EM 06:16
Alan Amorim diz:
Olá, Paulo. Que bom que gostou do nosso conteúdo. Continue com a gente para ficar por dentro de mais tendências do varejo e do mundo da tecnologia como um todo ;)
10 de fevereiro de 2021 EM 14:23
Pai Antônio de ogum diz:
Hoje em dia a pessoa consegue achar de tudo na internet. Posso dizer que o seu artigo ajudou muito e também é de extremo valor. Muito obrigado pela informação e compartilhei no meu facebook.
5 de fevereiro de 2021 EM 17:10
Alan Amorim diz:
Olá, Antônio. Obrigada pelo seu comentário, ficamos felizes que o conteúdo tenha sido positivo para você. Continue conosco para ficar por dentro de mais tendências do varejo e do mundo da tecnologia ?
11 de fevereiro de 2021 EM 12:09
Israel M diz:
Perfeito! ótimas opções de negócios para abrir, muito obrigado.
8 de março de 2019 EM 16:31
Alan Amorim - Relacionamento TOTVS diz:
Olá Israel, tudo bem? Ficamos felizes que tenha gostado, fique ligado em nosso blog para estar por dentro das principais novidades e tendências do segmento de Varejo ;)
11 de março de 2019 EM 17:48
Israel M diz:
Perfeito! ótimas opções de negócios para abrir, muito obrigado.
8 de março de 2019 EM 16:31
Alan Amorim - Relacionamento TOTVS diz:
Olá Israel, tudo bem? Ficamos felizes que tenha gostado. Continue ligado no nosso blog para estar por dentro das principais novidades e tendências do segmento de Varejo ;)
11 de março de 2019 EM 17:48