Economia colaborativa: entenda o que é, vantagens e exemplos

Equipe TOTVS | 18 janeiro, 2023

A economia colaborativa é um conceito recente, mas está em evidência no mercado há tempo suficiente para gerar impactos relevantes nas empresas.

Afinal, vivemos em um período no qual é fundamental explorar modelos de negócios inovadores e tecnológicos. Empresários que conseguem praticar esse conceito dentro de suas operações comerciais, por exemplo, conseguem controlar os gastos. 

De forma geral, a base dessa tendência de classe mundial é compartilhar tudo o que você pode imaginar: força física, poder intelectual, recursos humanos e muito mais. 

Para que você entenda mais sobre esse conceito e tire todas as suas dúvidas, listamos abaixo alguns pontos importantes sobre o assunto e as vantagens que você pode obter ao aplicá-lo em seu negócio. Acompanhe a leitura a seguir!

O que é economia colaborativa?

A economia colaborativa é um modelo de negócios que se concentra no compartilhamento de bens e serviços, em vez da compra. Isso pode ser feito por meio de locações, empréstimos ou diferentes modos de negociação. 

No caso das empresas, também podem participar compartilhando o uso ou a compra de um produto ou serviço. Consequentemente, a produtividade é melhorada e os custos são reduzidos. 

O conceito também se baseia no esforço econômico coordenado para combater o consumo excessivo. Isso porque, quanto maior o consumo, mais recursos naturais se esgotam, o que prejudica a sustentabilidade.

Antes da internet revolucionar o mundo, outras culturas utilizavam o compartilhamento e a cooperação para prosperar. 

Os povos indígenas brasileiros compartilhavam recursos entre si para formar grupos maiores. Além disso, outras comunidades usavam a cooperação para moldar a linha do tempo de suas vidas. 

No entanto, foi somente depois que a internet se tornou popular que as pessoas começaram a utilizar esse método em grandes volumes.

Um ótimo exemplo de economia compartilhada é a popular plataforma de hospedagem Airbnb. Este serviço permite que pessoas com quartos vazios localizem outras que precisam de um lugar para ficar. 

Em agosto de 2014, a PwC divulgou um estudo revelando que a economia colaborativa — que inclui o Uber e outros aplicativos de transporte — movimentou US$15 bilhões em negócios a cada ano. Esse número pode aumentar para US$335 bilhões até 2025. 

New call-to-action

Na prática, como funciona a economia colaborativa?

A economia compartilhada é um princípio em constante mudança. 

Em suma, isso se traduz na prática pelo uso da tecnologia para facilitar a disponibilização de ativos entre duas ou mais partes. 

Isso decorre da ideia de que o valor pode ser extraído de ativos subutilizados. 

Suas ofertas são fornecidas por meio de uma plataforma de compartilhamento, um marketplace ou um aplicativo peer-to-peer, no qual cada ponto (usuário) está conectado em rede, tanto como cliente para receber arquivos, quanto como servidor para enviá-los.

Um pouco sobre a história da economia colaborativa 

Também chamada de “economia compartilhada”, a economia colaborativa abrange uma ampla gama de segmentos industriais. O movimento começou a decolar rapidamente em toda a Europa. 

Muitas pessoas na União Europeia já usam ou estão cientes dos serviços dentro de uma economia de colaboração, que vão desde o compartilhamento de residências e caronas até serviços domésticos.

A economia compartilhada oferece novas oportunidades para cidadãos e empreendedores. Por outro lado, também criou tensão entre provedores de serviços recém chegados e operadores de mercado existentes, como visto na competição entre motoristas de Uber e taxistas. 

A Comissão Europeia analisa formas de incentivar o desenvolvimento de serviços inovadores, garantindo uma proteção social e de consumo adequada. Porém, esse serviço ganhou o mundo e chegou forte ao Brasil.

Economia colaborativa no Brasil

De acordo com um estudo de 2016 facilitado pela IE Business School divulgado pelo Uol, o Brasil é o líder em iniciativas econômicas colaborativas na América Latina. 

O país tem mais do que o dobro de iniciativas relacionadas à economia colaborativa (32%), com Argentina e México (13%) empatados em segundo lugar. 

Os setores econômicos com mais iniciativas de economia de colaboração são serviços corporativos (26%), transporte (24%) e locação de espaço físico (19%).

Segundo especialistas, em um futuro próximo, esse modelo de economia poderá representar cerca de 30% do PIB de serviços do Brasil.

As vantagens e desvantagens da economia colaborativa 

Como você pode notar, a economia de colaboração chegou para revolucionar o modo como  inúmeras empresas são geridas no mundo. 

Assim como qualquer iniciativa, existem benefícios e pontos negativos deste modelo. Veja quais são eles a seguir.

Diminuição nas despesas

Uma das características mais marcantes deste modelo é que você não precisa comprar nenhum produto/serviço permanentemente. 

Portanto, uma empresa pode optar por terceirizar alguns produtos/serviços necessários. Imagine que uma empresa precisa de novos laptops e impressoras. 

Não há necessidade de comprar esses equipamentos, já que eles podem ser alugados.

Melhora na produtividade

Na economia de colaboração, quem oferece o melhor produto/serviço ganha vantagem competitiva. 

Assim, é natural que as empresas comecem a se concentrar mais em aumentar a produção sem sacrificar a qualidade. 

A busca pela excelência torna-se mais importante e relevante no dia a dia da empresa.

Mais networking

A economia compartilhada oferece às empresas mais oportunidades de networking. Nesse cenário, a relação entre empresa e funcionário é diferente, o que abre possibilidades. 

Além disso, sempre existe a possibilidade de colaborar com algum concorrente indireto para obter mais vantagens no mercado.

Menor patrimônio físico

Além dos benefícios, também existem pontos negativos da economia de colaboração. O primeiro deles é a formação de um patrimônio físico menor.

Voltando ao exemplo da compra de notebooks e impressoras, no caso de aluguel de equipamentos que não são da empresa. 

Dessa forma, eles não contam como parte do patrimônio e continuarão a incorrer em custos de aluguel. 

É interessante para o gestor analisar se esse modelo de economia trará mais vantagens ou ônus para sua empresa.

Margens de lucro menores

Segundo o modo como sua empresa ou serviço irá para o mercado, as margens de lucro podem ser menores. 

A partir do momento em que o produto/serviço da sua empresa é fornecido através de um intermediário, pode ser menos rentável. 

Isso porque é necessário passar pela parte intermediária. O segredo para superar essa desvantagem é apostar em modelos de negócios criativos e colaborativos. 

Ir ao mercado com uma abordagem diferente da que existe pode ser uma receita de sucesso. Pense em como trabalhar com mais eficiência.

Quais são os 3 elementos da economia colaborativa?

Os três pontos que garantem o sucesso desse modelo de atuação no mercado podem ser vistos como os elementos centrais da economia colaborativa, garantindo que ela se torne cada vez mais atrativa enquanto a sociedade continua se desenvolvendo. São eles:

  • Elemento social: na medida em que aumenta a densidade populacional das cidades do mundo, há a necessidade de considerar conceitos como sustentabilidade empresarial, abordagens que estimulem o desenvolvimento de um senso de comunidade e altruísmo;
  • Elemento econômico: você sabia que produtos com estoque sobrando ou sem uso geram desperdício? Por meio da economia de colaboração, aumenta-se a flexibilidade financeira e prioriza-se o acesso a esses produtos, reduzindo o desperdício e o acúmulo;
  • Elemento tecnológico: com o advento e a democratização do uso da internet, a economia compartilhada se beneficia do aumento do acesso às redes sociais e do uso de dispositivos e plataformas móveis (como aplicativos) e sistemas de pagamento online.

Economia colaborativa: exemplos

No decorrer deste conteúdo, mencionamos alguns exemplos de economia colaborativa. 

Agora, chegou o momento de conhecer mais detalhes sobre os principais modelos do mercado. Confira! 

Uber

O Uber é um dos exemplos mais citados da economia compartilhada, pois as pessoas que possuem carros podem ganhar dinheiro oferecendo viagens particulares. 

Isso faz com que muitas pessoas deixem de pensar em comprar o carro próprio porque fica mais barato e prático usar o serviço. 

Além disso, a plataforma também é uma nova fonte de renda para os proprietários de automóveis, que desejam atuar como prestadores de serviço.

Airbnb

Também citada anteriormente, o Airbnb é uma plataforma que permite alugar quartos ou propriedades inteiras para outras pessoas. 

Dessa forma, além de tornar o bem imóvel mais útil e rentável, é uma opção mais barata para viajantes do que hotéis.

DogHero

DogHero combina donos de animais de estimação com pessoas que estão dispostas a passear com os pets na ausência dos tutores. 

Os valores são negociados na plataforma, e os donos recebem atualizações em vídeo de seus animais quando eles não estão por perto.

Crowdfunding

O crowdfunding envolve a captação de recursos para iniciativas de benefício coletivo por meio da agregação de múltiplas fontes de financiamento. 

O termo é frequentemente usado exclusivamente para descrever iniciativas na Internet destinadas a arrecadar fundos para artistas, pequenas empresas e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, instituições de caridade e ajuda humanitária.

Coworking

Nem todas as opções que fazem parte da economia colaborativa estão no mercado digital

Por exemplo, um espaço de coworking é um espaço físico disponível para quem procura um escritório. 

São salas amplas (compartilhadas ou individuais) que podem ser alugadas por dia, hora, semana ou mês.

Como implementar e ter sucesso com esse modelo econômico?

Aderir à economia compartilhada terá diferentes significados para diferentes empresas e mercados. 

No entanto, para ter sucesso neste novo modelo econômico, existem alguns pontos em comum:

  • Priorize a experiência do cliente: os detalhes são importantes. O consumidor de hoje valoriza não só a compra de uma marca (desde sua busca por algo até a finalização da transação), mas também a qualidade do produto ou serviço em si;
  • Reduza e otimize custos: a tecnologia ajuda a reduzir custos para consumidores e empresas. As empresas que sabem como usar sistemas de informação para otimizar custos internos ocupam uma posição de liderança;
  • Firme parcerias: a globalização inspirou modelos de negócios mais fragmentados do que vimos antes. Cada vez mais, os negócios acontecem por meio de conexões entre duas ou mais partes, o que significa que a colaboração é crucial para empresas que desejam apostar na economia compartilhada.

Sistemas de gestão da TOTVS

Sua empresa precisa de um sistema de gestão eficiente, estável e moderno com valor de referência no mercado brasileiro? Então, conheça os sistemas de gestão da TOTVS! 

Nossa tecnologia é refinada para se adequar ao seu modelo de negócios e alavancar suas operações, aumentando sua eficiência operacional e produtividade.

Conheça os sistemas de gestão TOTVS e tenha um software que se desenvolve junto com seu negócio!

Conclusão

A economia colaborativa está se tornando uma parte importante do mundo dos negócios de hoje. 

As empresas estão percebendo o potencial de colaboração e compartilhamento de recursos para desenvolver seus produtos e serviços. 

Os três elementos da economia compartilhada criaram uma forma mais eficiente de colaboração entre as empresas.

Se você está interessado em avançar seu negócio para o futuro com a ajuda deste conceito em constante evolução, então certifique-se de conhecer as soluções de gerenciamento da TOTVS!

Artigos Relacionados

Deixe aqui seu comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Usamos cookies para fornecer os recursos e serviços oferecidos em nosso site para melhorar a experência do usuário. Ao continuar navegando neste site, você concorda com o uso destes cookies. Leia nossa Política de Cookies para saber mais.