Você já ouviu falar em People Analytics? Esse recurso — cada vez mais usado pelas organizações que desejam otimizar seus processos e estar à frente no mercado — aproveita o processamento e análise de dados no setor de Recursos Humanos.
Independentemente do setor em que a empresa está inserida, os dados são importantes para garantir decisões mais estratégicas. Por isso, a adoção de soluções tecnológicas como softwares, por exemplo que integram os diversos setores tem sido uma opção cada vez mais recorrente.
O que é People Analytics?
De acordo com o diretor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Ben Waber, um dos pioneiros no assunto, a metodologia People Analytics pode ser definida como a utilização de dados na compreensão de comportamentos no local de trabalho.
Assim, detalhes como clima institucional, nível de satisfação com o trabalho, eficiência, liderança na equipe, atividade criativa, perfil dos colaboradores (seguidores, pioneiros ou especialistas) são algumas variáveis que compõem a prática.
Com essa definição, já é possível ter uma noção sobre o que é People Analytics, termo tão disseminado no meio corporativo. Neste artigo, vamos explicar a teoria de People Analytics e exemplificar, na prática, como desenvolver ações na área de gente e gestão para obter resultados cada vez mais certeiros. Vamos lá!
Como funciona a metodologia People Analytics?
A abordagem opera a partir da observação de alguns pontos. São eles: folhas de pagamento, marcações de ponto, redes sociais e, até mesmo, conversas diretas com os colaboradores.
A partir dessas informações, os responsáveis devem transformá-las em ações relevantes que melhorem as tomadas de decisão do setor. Mas como isso acontece na prática?
Uma boa forma de exemplificar é quando uma empresa tem dificuldades em controlar sua taxa de absenteísmo (ausências de funcionários). A equipe de People Analytics, nesse caso, pode combinar dados coletados pelas marcações de ponto com sua taxa de rotatividade e os relatos pessoais dos funcionários.
Transforme informações em planos de ação
Dessa forma, é possível refletir sobre os motivos pelos quais a cultura da organização está falhando em motivar os funcionários, deixando-os insatisfeitos e desengajados.
Resumidamente, só será possível extrair bons insights de dados e colocá-los em prática quando eles são cruzados entre si e transformados em informações organizadas, que realmente façam sentido para a gestão de pessoas.
A partir desse ponto, é importante criar planos de ação para melhorar as fraquezas e ameaças que podem atingir a gestão de pessoas. Afinal, uma enorme quantidade de dados não filtrados e desorganizados não fazem nada por si só!
Como o People Analytics pode ajudar a sua empresa?
Empresas, antes de tudo, são formadas por pessoas. Elas são o bem mais valioso de todo negócio. As aplicações do People Analytics têm o objetivo de intensificar o potencial de cada colaborador por meio de análises bem fundamentadas.
O uso de dados não ficou só por conta das inovações tecnológicas, como os sistemas de gestão. A análise de informações tem o potencial de deixar seus funcionários mais felizes. Por consequência, colaboradores satisfeitos e motivados produzem cada vez mais e melhor.
Essa prática auxilia a tomada de decisões em todos os níveis de uma empresa: processual, cultural e estratégico. Dessa forma, o caminho para alcançar metas e objetivos almejados pelas equipes se torna cada vez mais claro.
Na era da transformação digital, portanto, ignorar o uso de dados para visualizar cenários e insights é algo impensável. Nesse sentido, ferramentas de BI (business intelligence) podem ser a escolha certeira para o seu negócio, pois ajudam a entender a própria estrutura da organização e colaborar para seu desenvolvimento.
Como implantar a metodologia na sua empresa?
O passo a passo para a implantação consiste em 5 ações essenciais, que podem ser desenvolvidas tomando como ponto de partida as perguntas abaixo:
- Determinação de um objetivo: quais são as metas almejadas pela equipe de Recursos Humanos? Quais problemas devem ser solucionados? O que pode ser otimizado?
- Coleta de dados: quais são os dados relevantes para as análises? Esses dados são de qualidade? Eles são constantes ou esporádicos?
- Definição de indicadores e métricas: o que será comparado com o quê? Quais serão os parâmetros das análises?
- Análise de correlação entre dados: o movimento de uma variável influencia as outras? Qual é a correlação entre elas?
- Planejamento de ações corretivas: o que podemos fazer a respeito? Como essas análises trarão resultados concretos? O que podemos prever para o futuro da organização de acordo com o que foi encontrado?
Como preparar a equipe?
Para colher os benefícios do People Analytics, é essencial que as pessoas entendam as vantagens do uso de dados para suas próprias carreiras e que acreditem na veracidade dos processos executados a partir da coleta de dados.
Utilizar ferramentas confiáveis e contar com uma equipe capacitada é fundamental. Somente assim será possível utilizar a metodologia em busca da otimização dos processos e da consolidação de uma cultura organizacional que contemple os desejos e as necessidades dos colaboradores.
O futuro das atividades do RH
Podemos pensar em People Analytics como a consolidação da era de análise de dados em Recursos Humanos. Assim como em outros departamentos, a otimização de processos está ligada à automatização de rotinas por meio de softwares.
A proposta da tecnologia visa acelerar resultados com base na Inteligência Artificial. Aplicações como a TOTVS RH Clock In by Carol facilitam gerenciamento de batida de ponto dos colaboradores, controlando horários de entrada e saída por meio de reconhecimento facial. Inovações desse tipo também pode ser utilizada para agendamento de férias, acompanhamento de folha de pagamento e outras atividades.
No RH, o uso estratégico de dados significa maior retenção de talentos, facilidade na condução de processos seletivos, aumento do desempenho da equipe e uma melhoria significativa de todos os aspectos que compõem a gestão de pessoas, trazendo benefícios tanto para o empregado quanto para o empregador.
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