Sustentabilidade econômica é mais do que um conceito em alta: é o alicerce de empresas que buscam não apenas existir, mas prosperar ao longo do tempo.
A sua empresa tem pensado e, mais do que isso, feito algo sobre isso?
Atualmente, muitas têm dado atenção: cerca de 60% das organizações se sentem mais pressionadas pelos stakeholders a criar e divulgar planos que incluem os riscos climáticos, por exemplo.
Esse conceito entra exatamente no ponto em que essas pressões e compromissos precisam se traduzir em ações que não comprometam a viabilidade financeira da empresa.
Se você quer entender mais sobre esse assunto, o contexto atual brasileiro, sua importância e, claro, os desafios, continue lendo!
O que é sustentabilidade econômica?
A sustentabilidade econômica é um conceito abrangente que busca equilibrar o desenvolvimento financeiro com a responsabilidade social e ambiental.
Ela não se restringe apenas à gestão eficiente de recursos financeiros, mas envolve também práticas empresariais que asseguram um crescimento sustentável a longo prazo.
Este equilíbrio se traduz na capacidade de uma empresa de gerar lucro de modo que contribua para o bem-estar da sociedade e a saúde do planeta.
Um exemplo tangível é o investimento em tecnologia verde que, embora inicialmente possa exigir um desembolso maior, promove economias operacionais substanciais ao longo do tempo e minimiza o impacto ambiental.
Isso cria um ciclo virtuoso onde todos ganham: a empresa, a comunidade e o meio ambiente.
Um panorama sobre a sustentabilidade econômica no Brasil
No Brasil, o conceito de sustentabilidade econômica tem ganhado espaço, principalmente porque precisa acompanhar um cenário maior do que ele, ou seja, o mundial, que também é marcado pela busca por crescimento equilibrado e responsabilidade socioambiental.
As empresas do País apresentam um bom movimento de abraçar mais as práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), no entanto, continua longe de uma grande expressividade.
Em 46% das empresas, por exemplo, os investimentos em sustentabilidade não representam 1% de sua receita, aponta o Panorama da Sustentabilidade no Brasil.
Já 36% investem entre 1% e 5% do faturamento na área sustentável, enquanto apenas 18% investem mais de 5% do que é gerado. Esses dados estão muito distantes do ideal.
Mesmo assim, o mesmo estudo mostra que, para 84% da alta liderança brasileira, a sustentabilidade tem importância central para a estratégia do seu negócio.
E, como falamos no começo, essa tendência é impulsionada pela pressão de investidores, mas também de consumidores e regulamentações governamentais. Todos eles exigem estratégias empresariais alinhadas com a preservação ambiental e o bem-estar social.
E, ainda, trazendo a visão do lado de quem compra: 87% dos consumidores preferem empresas que adotam práticas de sustentabilidade que equilibrem os três aspectos — (econômico, social e ambiental.
Qual a importância da sustentabilidade econômica nas empresas?
Empresas que adotam a sustentabilidade econômica como pilar estratégico prosperam em mercados cada vez mais competitivos e conscientes.
A importância dessa prática está justamente em sua capacidade de garantir uma gestão equilibrada que evita desperdícios, direciona recursos com inteligência e gera valor duradouro.
Vamos falar mais sobre isso agora!
Economia para o futuro
A sustentabilidade econômica aposta na eficiência dos processos para assegurar que os recursos de hoje estejam disponíveis amanhã.
Isso não significa só cortar custos, mas otimizar o uso de insumos, energia e tempo. Empresas que investem em sistemas de gestão mais eficientes acabam, por sua vez, economizando mais do que gastariam em métodos tradicionais.
Imagine uma empresa que substitui a iluminação convencional por LEDs inteligentes. Embora a troca represente um custo inicial, a economia nas contas de energia rapidamente compensa esse investimento, liberando capital para inovações e outras áreas críticas.
Maior lucratividade
A sustentabilidade também envolve lucratividade.
Na busca pelo equilíbrio sustentável e financeiro, uma empresa pode descobrir novas formas de aumentar os lucros.
Processos otimizados não apenas reduzem custos, mas também liberam recursos que podem ser reinvestidos em inovação e expansão de mercado.
Por exemplo, ao minimizar o desperdício de materiais em uma linha de produção, uma empresa poupa dinheiro e pode aproveitar esses materiais de maneira inovadora, agregando valor aos seus produtos.
A sustentabilidade, assim, deixa de ser apenas uma prática ética para se tornar um modelo de negócios lucrativo
Conformidade frente à legislação
A adequação às normas legais é um dos benefícios diretos da sustentabilidade econômica.
Com regulamentações ambientais e sociais se tornando cada vez mais rigorosas, manter-se em conformidade pode ser um desafio.
No entanto, empresas que implementam práticas sustentáveis frequentemente encontram-se um passo à frente, evitando multas e fortalecendo sua reputação.
Isso pode ser observado em setores como o de manufatura, onde a redução de emissões no mercado de carbono e o gerenciamento eficiente de resíduos se mostram mais do que obrigatórios: são benéficos para a imagem corporativa e a fidelidade do cliente.
Redução de riscos
A sustentabilidade econômica também atua como uma eficaz estratégia de mitigação de riscos. Ao diversificar fontes de energia, por exemplo, uma empresa se protege contra flutuações de preços e escassez de recursos.
A diversificação de fornecedores e a adoção de práticas éticas de trabalho garantem a resiliência diante de incertezas políticas e sociais.
Um exemplo claro é visto em empresas que cultivam parcerias locais para suprimentos. Isso reduz a dependência de mercados voláteis e, ainda, fortalece a economia local, criando uma rede de apoio comunitário que pode ser crucial em tempos de crise.
Melhora da reputação da empresa
A reputação de uma empresa é um ativo intangível, mas poderosíssimo.
Práticas sustentáveis reforçam essa reputação, tornando a empresa um modelo de responsabilidade e inovação.
E os dados mostram que consumidores atuais valorizam marcas que assumem a liderança em questões sociais e ambientais, o que pode se traduzir em lealdade e crescimento de mercado.
Além disso, empresas que priorizam a sustentabilidade frequentemente são destaque em premiações e certificações que reforçam seu compromisso com o futuro, engajando não apenas consumidores, mas também atraindo talentos e investimentos.
Aumento da competitividade
Organizações que adotam práticas sustentáveis estão aptas a se adaptar mais rapidamente às mudanças de mercado, atender novas demandas regulatórias e aproveitar oportunidades em emergentes segmentos ecológicos e éticos.
E isso faz toda a diferença em termos de competitividade.
Isso pode ser traduzido no aumento da eficiência operacional, na redução dos custos e na atração de consumidores que cada vez mais priorizam marcas responsáveis.
A vantagem não está necessariamente em oferecer produtos superiores, mas em alinhar os valores empresariais com os de seus clientes.
Produtividade e eficiência
A implementação de práticas sustentáveis frequentemente resulta em um aumento de produtividade e eficiência.
São os processos refinados e sistemas bem geridos que fazem com que as empresas consigam extrair mais valor dos mesmos recursos. A tecnologia, aliada da sustentabilidade, permite monitorar e otimizar cada etapa da operação.
Um exemplo prático disso é a adoção de softwares de gestão que integram processos e otimizam fluxos de trabalho, reduzindo erros, retrabalhos e tempo ocioso.
Qualidade de vida para futuras gerações
Além dos benefícios imediatos para a própria empresa, a sustentabilidade econômica tem um impacto amplo e duradouro no bem-estar das futuras gerações.
Se as práticas de hoje não comprometem os recursos de amanhã, as empresas vão contribuir para um mundo mais equilibrado e viável para todos.
Este compromisso promove um ambiente mais saudável e inspira consumidores e stakeholders a adotar práticas semelhantes em suas vidas cotidianas. Em outras palavras, cria um ciclo de impacto positivo que se perpetua ao longo do tempo.
Os pilares para o desenvolvimento sustentável das organizações
Para uma empresa alcançar a sustentabilidade, é importante que ela se baseie em três pilares principais: econômico, social e ambiental.
Eles trabalham juntos e formam uma base sólida para as empresas serem responsáveis e duradouras.
Sustentabilidade econômica
Esse pilar garante que a empresa seja financeiramente saudável e que gere lucros sem prejudicar os recursos que a mantém funcionando.
Isso envolve, por exemplo, investir em processos eficientes, evitar desperdícios e buscar um crescimento seguro e vantajoso no longo prazo.
Sustentabilidade social
Aqui, o foco é o compromisso da empresa com o bem-estar do social, ou seja, das pessoas – tanto dos seus funcionários quanto da comunidade em que ela está inserida.
Significa oferecer boas condições de trabalho, ser inclusiva, promover a diversidade e apoiar causas sociais que tragam benefícios para a sociedade. Uma empresa que cuida bem das pessoas cria um ambiente positivo e ganha a confiança do público.
Sustentabilidade ambiental
O objetivo da sustentabilidade ambiental é proteger o meio ambiente e reduzir os impactos das atividades da empresa na natureza.
Usar energia de forma eficiente, reduzir o desperdício, controlar as emissões de gases e adotar materiais recicláveis sempre que possível são bons exemplos.
Quando uma empresa equilibra esses três aspectos, ela constrói uma operação mais forte e sustentável, preparada para enfrentar desafios e atender ao mercado atual.
Desafios da sustentabilidade econômica
Em primeiro lugar, muitas empresas não têm recursos financeiros suficientes para investir em iniciativas sustentáveis e isso, por exemplo, pode ser um desafio.
Essas práticas costumam exigir investimentos que não geram retorno imediato, como a compra de equipamentos mais eficientes ou a implementação de novos processos.
Além disso, o crescimento acelerado pode gerar muito consumo de recursos e aumento da pegada de carbono ou ambiental.
O desafio aqui é fazer a empresa crescer sem comprometer o meio ambiente, e isso exige uma mudança no modelo de negócios e inovações para otimizar recursos.
Outro ponto é que a pressão de regulamentações ambientais e sociais está aumentando, e as empresas precisam se adaptar para cumprir as exigências. Isso pode implicar custos adicionais e ajustes nos processos para atender às normas e evitar multas.
Um quarto desafio é que muitas empresas ainda não sabem como implementar práticas sustentáveis de forma eficiente.
A sustentabilidade econômica exige conhecimento e uma visão estratégica para evitar riscos e aproveitar as oportunidades. Sem capacitação e planejamento, a implementação da sustentabilidade fica limitada.
Finalmente, como já dito, clientes, investidores e a sociedade em geral exigem que as empresas sejam responsáveis tanto economicamente quanto social e ambientalmente.
Atender a essas expectativas pode ser um desafio, especialmente para empresas que continuam se adaptando a práticas de sustentabilidade empresarial.
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Conclusão
A sustentabilidade econômica é, sem dúvida, um caminho necessário para empresas que desejam prosperar de maneira responsável.
Pense em uma empresa como um organismo vivo: para prosperar no longo prazo, precisa cuidar não só de seu “corpo” – seus recursos financeiros –, mas também de seu “ambiente”, que inclui os recursos naturais e sociais com os quais interage.
Por isso, organizações precisam valorizar a implementação de práticas sustentáveis, integrando tecnologia e inovação em suas operações diárias.
E os desafios, que também fazem parte, mostram que ela requer um esforço contínuo, planejamento e a colaboração de todos na empresa.
As empresas que superam esses obstáculos conseguem crescer de maneira saudável e construir uma relação de confiança com o mercado.
Agora, que tal continuar aprendendo sobre esse universo? Aproveite para entender como a tecnologia e a sustentabilidade são fundamentais para transformar sua empresa!
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