O que é o estoque de segurança e como usá-lo para aumentar suas vendas

Equipe TOTVS | 24 novembro, 2022 - Atualizado em 20 dezembro, 2022

O estoque de segurança é uma preocupação básica para empreendedores que querem ter sucesso. Isso se dá pois a falta de produtos, quando é comum, vira uma grande dor de cabeça para os varejistas que contam com muitos pedidos.

Muitas vezes, esse problema costuma até ser um entrave para o crescimento das vendas e, principalmente, a recorrência delas.

É por isso que o principal papel desse estoque é eliminar essa dificuldade e garantir seu fluxo de vendas. Afinal, nenhum cliente vai querer esperar mais pelo produto se está disponível na concorrência, não é mesmo?

Bom, como estamos falando de uma logística essencial para varejistas, chegou a hora de trazermos um guia para explicar mais sobre esse tema.

Se você quer saber mais sobre esse estoque e como usá-lo na sua operação, continue a leitura!

O que é estoque de segurança?

O estoque de segurança é uma quantidade mínima de itens que um negócio deve manter para garantir a reposição imediata dos produtos, caso haja falta deles no mercado.

Como qualquer outro estoque, ele é formado pelos produtos que estão disponíveis para venda, mas não estão sendo comercializados no momento.

A diferença, então, é que ele precisa sempre existir, pois é uma segurança de que não vai faltar mercadoria para o volume de vendas da loja.

Qual a diferença entre estoque mínimo e de segurança?

Não há diferença entre estoque mínimo ou estoque de segurança. Eles significam a mesma, são apenas uma variação do mesmo conceito.

Qual a função do estoque de segurança?

A principal função do estoque de segurança é evitar a quebra de estoque, ou seja, a falta de produtos para atender à demanda dos consumidores.

Com ele, você tem a certeza de que não deixará de vender porque não tinha os produtos!

Por isso, estamos falando de uma estratégia crucial para varejistas que querem manter um bom nível de serviço e, consequentemente, satisfazer seus clientes.

Quais são as vantagens do estoque de segurança?

Como estamos falando de um controle de estoque essencial para o sucesso do varejo, as vantagens dele são bem óbvias.

Mas, mesmo assim, vale sempre lembrar os principais benefícios para estar convencido da importância de investir nesse tipo de estocagem são:

  • eliminar a quebra de estoque de itens com mais volume de compras;
  • permitir a reposição imediata dos produtos na loja física ou virtual;
  • assegurar o fluxo de vendas em diferentes contextos;
  • garantir a satisfação do cliente e o nível de fidelização;
  • por fim, aumentar o ticket médio das vendas.

E as desvantagens?

O principal ponto aqui está relacionado ao custo de armazenamento. Naturalmente, é necessário um espaço maior para manter produtos guardados, e isso aumenta os custos fixos da loja. Nesse caso, há um gasto fixo que precisa ser considerado.

Outro ponto que merece atenção está relacionado à dificuldade de acertar o estoque ideal. Se a quantidade estiver muito baixa, pode não atender à demanda em alguns momentos do ano.

Já se estiver muito alta, você vai ter um custo fixo maior e alguns produtos estocados que podem não vão vender. E estoque parado é dinheiro parado.

Veja bem então: o segredo — pode parecer simples, mas não é — para esse caso, é saber como calculá-lo.

Como calcular estoque de segurança?

Matematicamente, a fórmula do estoque de segurança é a seguinte:

Estoque de segurança = média de vendas por dia x tempo de entrega (em dias)

Para exemplificar este cálculo, vamos imaginar que você tem uma empresa de roupas e sua média de vendas está em 100 peças por dia.

Vamos considerar também que o tempo médio para a reposição dos produtos é de 10 dias corridos. Nesse caso, o resultado seria:

100 peças por dia x 10 dias = 1000 peças

Traduzindo tudo isso: é preciso ter estocado sempre uma quantidade acima desse número, pois esse é o valor seguro mínimo a se ter.

Percebe que esse valor é bastante contextual, não é mesmo? A depender do volume de vendas de um outro mês, ele pode mudar.

Fatores importantes para considerar ao fazer o cálculo

Como falamos, o cálculo está associado a variáveis. Por isso, entender melhor esses fatores vai ser importante na hora de definir o seu estoque mínimo.

Entre os principais elementos, podemos destacar o lead time do fornecedor, a demanda do produto e, ainda, o nível do serviço. A seguir, vamos falar um pouco sobre como eles se relacionam com o estoque mínimo.

Lead time do fornecedor

Bom, o lead time do fornecedor é um elemento crucial. Mas o que esse termo significa?

O lead time é o tempo entre o pedido do produto e a chegada na loja. Ou seja, é o tempo de espera para reposição dos produtos item a item.

Essa informação é importante porque está diretamente relacionada ao tempo que o cliente precisa esperar para a entrega do produto em questão.

Por isso, ele deve estar sempre incluso no cálculo do estoque de segurança.

Um adendo em relação a isso é que, quando o tempo é sempre muito alto, isso aumenta o valor. Em alguns casos, pode ser bom avaliar se vale a pena trocar de fornecedor.

Demanda do produto

A demanda está relacionada à procura do produto, isto é, à quantidade de pessoas que estão querendo comprar aquele item.

Do mesmo modo que o lead time, esse elemento também está incluso no estoque mínimo e pode variar.

Uma das estratégias para saber a demanda é analisar os pedidos anteriores. Ou seja, fazer uma média dos itens vendidos em meses anteriores para ter um parâmetro.

Ainda, leve em conta a sazonalidade de vendas. Se você trabalha com itens que vendem mais no verão, por exemplo, deve estar atento a essa mudança durante os meses de fevereiro e março.

Nível de serviço

O nível de serviço, em último lugar, está também diretamente ligado ao estoque de segurança. Ele é o indicador para saber qual é a quantidade certa de produtos que sua loja precisa ter estocado, juntamente com a qualidade deles.

Nesse caso, embora não faça parte da fórmula, ele é um valor que precisa ser observado em conjunto com o estoque mínimo.

Isso se dá porque, às vezes, estocar muito produto não é uma estratégia válida. A ideia é sempre manter os produtos em um nível baixo e ter uma boa margem de lucro.

Esse fator também considera produtos em específicos do seu mix, que podem ter uma demanda maior, considerando a real importância de cada um deles.

Assim, ter um bom nível de serviço significa que o armazém pode dar conta do produto demandado pelos clientes no momento necessário.

Qual o estoque de segurança ideal? 

Pelo que foi dito durante esse artigo, é bem provável que você já tenha percebido que não existe uma resposta exata para essa pergunta.

Cada empresa tem a sua estratégia e, portanto, os valores vão variar. Ou seja, o estoque ideal vai variar de acordo com o seu contexto, certo?

Quanto maior for a demanda dos produtos e menor o tempo entre o pedido e a chegada de tais produtos, maior precisará ser o estoque. 

Assim, o estoque de segurança ideal estará sempre atrelado aos objetivos da loja e à estratégia adotada para cada produto.

Quando sua empresa deve fazer um estoque mínimo de segurança?

Sempre é bom fazer um estoque mínimo quando se tem demanda. Mas não basta isso: é preciso fazer a revisão desse valor de forma periódica, muitas vezes, mensal.

Você tem que estar atento às demandas dos produtos e ao lead time do fornecedor, afinal, eles podem mudar.

Porém, para negócios que estão começando agora, acompanhá-lo é ainda mais fundamental. 

Quando você está prestes a lançar um novo produto ou entrar em um mercado que não faz parte, ainda não sabe exatamente como seu público vai se comportar.

Por isso, pode ser necessário ter um estoque um pouco maior no começo, até que você tenha mais certeza sobre como fazer esse cálculo. Com o tempo, você vai poder ajustá-lo para chegar no ideal. 

Quais são os desafios para fazer um estoque de segurança?

Ter alguns cuidados na hora de fazer um estoque mínimo é necessário para que ele não atrapalhe o andamento da loja e nem gere custos extras desnecessários.

Bom, os principais desafios a serem considerados diante desse contexto do varejo são relativos ao que falamos durante todo o texto: controle. 

Por isso, sua loja deve se preocupar em evitar:

  • falta de alinhamento e acordo de prazos com os fornecedores;
  • ausência de colaboradores qualificados para esse suporte;
  • excesso de informações descentralizadas sobre os produtos.

Evitando esses problemas, fica muito mais fácil ter um controle desse número mínimo e não correr risco de perder vendas!

Como gerenciar o estoque no setor varejista?

O gerenciamento do estoque no setor varejista, sem dúvidas, não é uma tarefa simples.

Para fazer uma boa gestão, é preciso fazer a previsão das demandas, ter um registro rigoroso das movimentações, negociar prazos de entrega viáveis e ter um bom planejamento financeiro para as sazonalidades.

Mas existe uma peça ainda mais fundamental que pode ser uma grande aliada na hora de otimizá-lo: a tecnologia.

O uso de ferramentas tecnológicas é necessário para evitar problemas manuais no controle, o que pode representar um desafio para muitos negócios. Lembre-se de que qualquer erro pode comprometer a contagem de produtos.

Por isso, procure contar com um software que tenha a capacidade de integrar todos os dados, o que torna sua logística mais eficiente e livre de rupturas.

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Assim, é possível vender produtos de qualquer estoque, entregando a partir de uma loja diferente quando necessário.

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Conclusão

O estoque de segurança é uma estratégia muito importante para as lojas, pois ele evita falta de produtos e atrasos nas entregas. 

Contudo, para criar um estoque mínimo, é fundamental estar atento a alguns cuidados, como o controle das movimentações e dos prazos.

Para calculá-lo, é preciso estar muito atento ao lead time e à demanda, que pode variar de acordo com o período do ano, por exemplo.

Mas, quando falamos em otimizar essa gestão, contar com a tecnologia é o melhor caminho. Por isso, ter uma solução tecnológica especialmente desenvolvida para produtos e pedidos, como os sistemas e aplicações da TOTVS para o setor varejista, será essencial.

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