Autenticação de dois fatores: o que é e como ativar

Equipe TOTVS | 13 fevereiro, 2023 - Atualizado em 14 fevereiro, 2023

A autenticação de dois fatores é uma camada extra de segurança que requer duas formas de identificação antes que um usuário possa acessar uma conta.

Também conhecido pela sigla 2FA (two-factor authentication), este método está crescendo em popularidade na medida em que a segurança cibernética se torna cada vez mais importante.

Isso porque evita o acesso indevido mesmo quando há vazamento de senhas. Não à toa, está presente em diversos sites e aplicativos, como Google, Instagram e WhatsApp.

Neste artigo, discutiremos o que é autenticação de dois fatores, como ela funciona, exemplos de plataformas que já a habilitaram, as vantagens e desvantagens, bem como a forma de habilitá-la em seus dispositivos.

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O que é autenticação de dois fatores?

A autenticação de dois fatores ou 2FA é uma camada extra de segurança que requer duas formas de identificação para que um usuário acesse uma conta no site ou no aplicativo. Seu objetivo é, portanto, confirmar a identidade deste usuário.

Para entender melhor o que significa a autenticação de dois fatores, basta pensar nas principais plataformas e mídias sociais. 

Se ela estiver ativada, pode ser requerida a inserção de um código enviado por SMS ou e-mail para identificar o usuário.

Ou seja, é exigida uma segunda informação após a inserção do login e da senha para que o usuário tenha acesso à conta.

Vamos ver melhor como funciona a autenticação de dois fatores?

Como funciona autenticação de dois fatores?

Em geral, a 2FA baseia-se no princípio de “algo que você sabe e algo que você tem”, em que os dois fatores são usados em conjunto um com o outro para verificar a identidade do usuário

Como já falamos, sua principal característica é dificultar o acesso à conta, o que é muito valioso em caso de senha hackeada ou smartphone perdido ou roubado.

O funcionamento dessa camada extra de segurança pode ser resumido em alguns passos bem simples:

  1. O usuário fornece seu nome de usuário e senha para ter acesso a alguma conta;
  2. Uma vez que tenha feito o login, uma forma secundária de identificação será exigida antes que ele possa prosseguir. 
  3. São vários fatores de autenticação possível, como código enviado por mensagem de texto ou e-mail, verificação biométrica etc.

Entenda o que são os fatores de autenticação 

Você viu como o que significa autenticação de dois fatores e como ela funciona, certo? E o que seriam esses fatores?

São os diferentes tipos de informação que podem ser usados para verificar a identidade de um usuário na hora de acessar um sistema ou conta. Estes normalmente incluem: 

  • Perguntas de segurança;
  • Biometria: impressão digital, timbre de voz, scanner da íris do olho ou selfie;
  • Token USB: um exemplo desta ferramenta é a a Titan Key, do Google, que é inserido no computador ou celular e gera um código único aleatório na hora do login.
  • Aplicativos de códigos: existem apps que desempenham o mesmo papel do Token USB e geram códigos aleatórios, como o Last Pass Authenticator e o Google Authenticator.
  • Notificação push: existem apps, como o Gmail, que enviam uma notificação push para o celular, e o usuário precisa tocar na tela (“Sim” ou “Não”) para conceder ou negar o acesso à conta. 

Embora cada fator de autenticação possa ser relativamente simples por si só, juntos eles formam um sistema de segurança robusto que dificulta o acesso de usuários não autorizados a informações ou contas sensíveis.

Exemplos de plataformas que já habilitaram o recurso

Você acabou de ver, na teoria, como funciona a autenticação de dois fatores. Para nos aprofundarmos na compreensão, nada melhor do que exemplos práticos, certo?

Algumas das plataformas mais populares atualmente oferecem autenticação de dois fatores, como Google, Facebook, Microsoft, WhatsApp e Instagram.

Estas empresas reconhecem a importância de uma forte segurança no cenário digital atual, e tomaram medidas para implementar o 2FA como uma forma de salvaguardar os dados de seus usuários.

Google

A autenticação de dois fatores do Google pode ser realizada por três métodos:

  • Notificação push;
  • Mensagem de voz ou texto;
  • Chave de segurança com token físico.

Um bom exemplo de 2FA Google é o Gmail. Quando você está com a verificação ativada e tenta fazer login no e-mail por outro dispositivo, poderá receber uma notificação push na tela do smartphone para confirmar se é você mesmo quem tenta acessar a conta.

Microsoft

O 2FA Microsoft é baseado no envio de um código de segurança por e-mail, telefone ou com o uso de aplicativo autenticador.

Sempre que o usuário entrar em um dispositivo que não seja confiável, será exigida a autenticação de dois fatores Microsoft se ela estiver ativada.

Instagram

O que é autenticação de dois fatores no Instagram? É o uso do código de verificação, que pode ser enviado por mensagem de texto, ou dos códigos reservas.

Se você estiver em uma área sem cobertura telefônica, por exemplo, poderá utilizar estes códigos. Dentro do menu “Segurança”, você poderá obter os códigos reservas. Faça a cópia das sequências para uso futuro em um local seguro.

Facebook

A autenticação de dois fatores do Facebook pode ocorrer por meio de código enviado por SMS, dispositivo físico, app de autenticação e com códigos do próprio app (são gerados pela própria plataforma e você os utiliza em momento posterior).

WhatsApp

Por fim, a autenticação de dois fatores WhatsApp é feita por meio de uma senha de seis dígitos criada pelo usuário. Ela será solicitada sempre que o número do telefone for registrado no app.

Por que usar a autenticação de dois fatores na sua empresa?

Após entender o que significa a autenticação de dois fatores, o gestor empresarial consegue compreender a importância que essa ferramenta tem para a segurança cibernética.

Em geral, o 2FA é uma ferramenta essencial para proteger dados sensíveis e garantir a segurança de suas contas e dispositivos. 

Por isso, ela contribui para a empresa se proteger de hackers e de ataques maliciosos, prevenindo o acesso não autorizado, os ataques de engenharia social e outros tipos de crimes cibernéticos.

Neste contexto, ao aprender como ativar a autenticação de dois fatores, a organização dá um passo em direção à conformidade com os regulamentos brasileiros e internacionais sobre proteção de dados, como a GDPR e a LGPD.

Existem desvantagens nessa solução?

Embora a autenticação realizada com dois fatores possa ser uma medida de segurança muito eficaz, pode haver certos inconvenientes ou limitações associadas a esta abordagem.

Por exemplo, alguns usuários podem achar este processo de verificação de identidade complicado ou inconveniente. Isso é ainda mais evidente quando é preciso usar múltiplos métodos de verificação em diferentes plataformas. 

Adicionalmente, caso os usuários percam seu dispositivo ou código de autenticação, eles podem não conseguir acessar sua conta até que ela seja restaurada. 

Finalmente, há pessoas que preferem não compartilhar informações sensíveis com as empresas para receber os códigos de autenticação. Afinal, é uma preocupação válida quanto à privacidade e à proteção de dados.

Mesmo com os inconvenientes ou limitações, o 2FA é uma importante medida de segurança que pode ajudar a proteger os dados de sua empresa e prevenir ataques cibernéticos. 

Como tal, é essencial considerar esta abordagem ao implementar estratégias de segurança cibernética para seu negócio.

Autenticação multifatorial e autenticação de dois fatores: qual a diferença?

A autenticação multifatorial (MFA) e a 2FA são dois métodos para assegurar contas e dispositivos online. Porém, como o próprio nome sugere, há uma diferença básica de quantidade de fatores.

Na 2FA, como apontado, combina-se “algo que o usuário sabe” com “algo que ele tem”. São sempre dois fatores de autenticação.

A MFA se refere ao uso de dois ou mais métodos de verificação. É a combinação de “algo que o usuário sabe” com “algo que ele tem” e “algo que ele é”. São várias combinações para utilizar como mecanismo de autenticação. 

Feita essa diferenciação, vamos ver como ativar autenticação de dois fatores?

Como ativar a autenticação de dois fatores?

O usuário interessado em saber como fazer autenticação de dois fatores deve, inicialmente, verificar se o site ou o serviço disponibiliza este tipo de verificação, 

Isso porque ela não está disponível em qualquer plataforma. 

Supongo que a aplicação que conta com 2FA, basta acessar as configurações da conta e buscar uma seção similar a “Segurança”. Em geral, é nela que consta a possibilidade de ativar a autenticação.

Onde é possível ativar essa função?

Você deve aprender como fazer a autenticação de dois fatores em cada plataforma.

Na conta Google, por exemplo, o caminho é bem simples:

  1. Clique no ícone da foto e, logo abaixo, em “Gerenciar sua conta Google”;
  2. No menu à esquerda, clique em “Segurança”;
  3. Na seção “Como fazer login no Google”, clique em “Verificação em duas etapas” e siga os passos indicados pela plataforma.

Vamos tomar como exemplo o WhatsApp, cuja habilitação é diferente conforme o modelo operacional do smartphone. 

Como ativar a autenticação de dois fatores no iPhone? Veja o passo a passo:

  1. Abra o WhatsApp, toque no ícone de Ajustes (menu inferior);
  2. Na seção “Conta”, escolha “Confirmação em duas etapas”;
  3. Toque em “Ativar”, crie uma senha de seis dígitos e digite o código duas vezes;
  4. Informe um e-mail de recuperação do código, digite-o duas vezes e aperte “Ok”.

Para saber como desativar autenticação de dois fatores, basta ir nos mesmos caminhos e desabilitar a função.

Mas diante do panorama de cibersegurança, o melhor é deixar esse recurso habilitado.

Um panorama sobre a segurança nos ambientes digitais

O relatório “Soluções de segurança cibernética para um mundo mais perigoso”, da ThoughtLab, apontou aumento de 15,1% no número médio de ataques cibernéticos e violações de dados de 2020 para 2021. 

Estima-se que, para os próximos anos, as principais causas desses ataques virão de configurações incorretas, erro humano, manutenção deficiente e ativos desconhecidos.

Quanto mais profundo o processo de transformação digital, mais estaremos sujeitos a ataques cibernéticos de diversas naturezas.

Afinal, se a digitalização de processos está em curso, o mesmo ocorre com a sofisticação dos cibercriminosos.

Duas outras estatísticas recentes sobre segurança nos ambientes digitais trazem um panorama sobre a situação:

  • As empresas sofreram 50% mais tentativas de ataque cibernético por semana em 2021, seja por exploração de vulnerabilidades, envio de e-mails de phishing e outras tentativas.
  • Um estudo de testes de invasão conduzido pela Positive Technologies entre organizações de diversos segmentos concluiu que os cibercriminosos podem penetrar em 93% das redes das empresas e obter acesso aos recursos da rede local.

Neste contexto, pessoas físicas e jurídicas precisam adotar mecanismos de segurança nos ambientes digitais, como o 2FA e outras soluções.

Outras formas de se proteger na internet

Existe uma série de ferramentas e estratégias de cibersegurança que podem ajudar pessoas físicas e jurídicas a permanecerem seguras e proteger seus dados na internet.

A biometria, por exemplo, é uma medida de segurança que está se tornando cada vez mais popular para empresas que buscam proteger seus ambientes digitais. 

Ela utiliza características individuais tais como impressões digitais, reconhecimento facial e reconhecimento de voz para verificar a identidade de um usuário antes de permitir o acesso a informações sensíveis. 

Algumas práticas já conhecidas dos usuários continuam sendo valiosas para a proteção no ambiente digital, tais como:

  • Habilitação de firewalls e antivírus;
  • Descarte de e-mails suspeitos ou phishing;
  • Atualização regular dos softwares utilizados;
  • Restrição de acesso a arquivos e pastas importantes;
  • Execução regular de varreduras e auditorias de segurança;
  • Uso de senhas fortes e códigos de verificação de dois fatores.

Além disso, empresas que lidam diariamente com um grande volume de documentos têm uma preocupação adicional com a segurança da informação.

Como assiná-los e enviá-los aos destinatários garantindo a segurança e a validade jurídica deles? Esse é o motivo pelo qual o uso de assinaturas eletrônicas tornou-se uma prática desejável para a proteção no ambiente digital.

O recurso é utilizado para autenticar documentos, transações e outros tipos de dados. Elas trazem segurança jurídica e, por isso, se tornaram uma solução ideal para empresas que precisam verificar  e autenticar as identidades dos usuários online.

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A TOTVS Assinatura Eletrônica é uma grande aliada das empresas quando se fala de segurança da informação. 

A ferramenta da maior empresa de tecnologia do Brasil não só se preocupa em conferir agilidade e produtividade aos fluxos de trabalho relacionados aos documentos empresariais.

Para a TOTVS, é fundamental ter soluções em conformidade com a LGPD. É o caso da plataforma de assinatura eletrônica, que garante segurança e validade jurídica desde a coleta de aceites até a guarda documental.

A propósito, o armazenamento de documentos na TOTVS Cloud é outro grande ponto a favor da segurança das informações.

Por fim, vale destacar que o usuário conta com um padrão de criptografia avançada em todo o processo e pode, inclusive, fazer a validação de assinatura digital.

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Conclusão

Para garantir a segurança do seu ambiente digital, é importante implementar uma estratégia robusta de cibersegurança que inclua autenticação de dois fatores, bem como outras medidas seguras.

Mesmo que haja certa complexidade no uso dessas ferramentas e tecnologias, as vantagens que elas proporcionam quanto à prevenção de ataques e acessos indevidos são inúmeras. Isso se torna ainda mais relevante para empresários com negócios digitais. Se você ainda não conhece esse modelo de negócios, conheça 13 opções de negócios digitais para investir!

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