Autenticação de dois fatores: o que é e por que usar?

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 18 novembro, 2024

A autenticação de dois fatores é uma camada extra de segurança que requer duas formas de identificação antes que um usuário possa acessar uma conta.

Também conhecido pela sigla 2FA (two-factor authentication), este método está crescendo em popularidade na medida em que a segurança cibernética se torna cada vez mais importante.

Isso porque o recurso evita o acesso indevido mesmo quando há vazamento de senhas. Não à toa, está presente em diversos sites e aplicativos, como Google, Instagram e WhatsApp.

Neste artigo, discutiremos o que é autenticação de dois fatores, como ela funciona, exemplos de plataformas que já a habilitaram, as vantagens e desvantagens, bem como a forma de habilitá-la em seus dispositivos.

O que é autenticação de dois fatores?

A autenticação de dois fatores ou 2FA é uma camada extra de segurança que requer duas formas de identificação para que um usuário acesse uma conta no site ou no aplicativo. Seu objetivo é, portanto, confirmar a identidade deste usuário.

Para entender melhor o que significa a autenticação de dois fatores, basta pensar nas principais plataformas e mídias sociais. 

Se ela estiver ativada, pode ser requerida a inserção de um código enviado por SMS ou e-mail para identificar o usuário.

Ou seja, é exigida uma segunda informação após a inserção do login e da senha para que o usuário tenha acesso à conta.

Para que serve a autenticação em dois fatores?

A 2FA serve para proteger informações, exigindo dois métodos distintos de verificação para conceder acesso a uma conta ou sistema. Com esse recurso, é possível aumentar a segurança digital.

Isso reduz consideravelmente o risco de invasão, já que impede o acesso apenas com a senha e exige uma comprovação dupla de identidade. 

Por isso, esse tipo de autenticação é muito utilizado em contextos como:

  • Acesso a e-mails pessoais ou corporativos;
  • Redes sociais, para proteger dados pessoais;
  • Aplicativos bancários e transações financeiras online;
  • Sistemas empresariais, para garantir segurança aos dados internos.

Como funciona a autenticação de dois fatores?

Em geral, a 2FA baseia-se no princípio de “algo que você sabe e algo que você tem”, em que os dois fatores são usados em conjunto um com o outro para verificar a identidade do usuário. 

Como já falamos, sua principal característica é dificultar o acesso à conta, o que é muito valioso em caso de senha hackeada ou smartphone perdido ou roubado.

O funcionamento dessa camada extra de segurança pode ser resumido em alguns passos bem simples:

  • O usuário fornece seu nome de usuário e senha para ter acesso a alguma conta;
  • Uma vez que tenha feito o login, uma forma secundária de identificação será exigida antes que ele possa prosseguir;
  • São vários fatores de autenticação possível, como código enviado por mensagem de texto ou e-mail, verificação biométrica etc.

Métodos mais populares de autenticação

Os fatores de autenticação são os diferentes tipos de informação que podem ser usados para verificar a identidade de um usuário na hora de acessar um sistema ou conta. Estes normalmente incluem: 

  • Biometria: impressão digital, timbre de voz, scanner da íris do olho ou selfie;
  • Token USB: um exemplo desta ferramenta é a Titan Key, do Google, que é inserido no computador ou celular e gera um código único aleatório na hora do login.
  • Aplicativos de códigos: existem apps que desempenham o mesmo papel do Token USB e geram códigos aleatórios, como o Last Pass Authenticator e o Google Authenticator.
  • Notificação push: existem apps, como o Gmail, que enviam uma notificação push para o celular, e o usuário precisa tocar na tela (“Sim” ou “Não”) para conceder ou negar o acesso à conta;
  • Perguntas de segurança: perguntas que o usuário pode personalizar e só ele saberá responder, como “qual foi a primeira viagem que você fez?” ou “qual o nome do seu primeiro animal de estimação?”.

Embora cada fator de autenticação possa ser relativamente simples por si só, juntos eles formam um sistema de segurança robusto que dificulta o acesso de usuários não autorizados a informações ou contas sensíveis.

Exemplos de plataformas que já habilitaram o recurso

Algumas das plataformas mais populares atualmente oferecem autenticação de dois fatores, como Google, Facebook, Microsoft, WhatsApp e Instagram.

Estas empresas reconhecem a importância de uma forte segurança no cenário digital atual, e tomaram medidas para implementar o 2FA como uma forma de salvaguardar os dados de seus usuários.

Vamos entender como funciona o processo nesses canais:

  • Google: acesse o seu perfil no Google ou Gmail, por exemplo, e clique em “Conta do Google”. Depois, acesse “Segurança” e clique em “Verificação em duas etapas” para configurar o recurso conforme orientações da plataforma;
  • Microsoft: entre em “Opções de segurança avançadas” na sua conta Microsoft, depois clique em “Segurança adicional”, selecione “Verificação em duas etapas” e “Ativar”. Depois é só seguir as instruções na tela para configurar um dos fatores;
  • WhatsApp: acesse a opção “Conta” nas configurações do aplicativo (representada pelo ícone de três pontos na vertical), clique em “Confirmação em duas etapas” e em “Ativar”. Depois basta seguir as orientações para configurar essa camada extra de segurança;
  • Instagram: no seu perfil, clique no ícone de três barras na vertical para acessar as configurações e depois em “Configurações e privacidade”. Clique em “Senhas”, selecione “Autenticação de dois fatores”, indique o perfil desejado e a senha utilizada no login para escolher um dos fatores autenticadores disponíveis;
  • Facebook: clique na sua foto para acessar o perfil e selecione a opção “Ver mais na Central de Contas”. Os próximos passos são os mesmos realizados no Instagram – se essas contas estiverem sincronizadas, você só precisa seguir essas etapas em uma das plataformas para configurar os fatores de segurança nas duas. 

Autenticação multifatorial x autenticação de dois fatores

A autenticação multifatorial (MFA) e a 2FA são dois métodos para assegurar contas e dispositivos online. Porém, como o próprio nome sugere, há uma diferença básica de quantidade de fatores.

Na 2FA, como apontado, combina-se “algo que o usuário sabe” com “algo que ele tem”. São sempre dois fatores de autenticação.

A MFA se refere ao uso de dois ou mais métodos de verificação. É a combinação de “algo que o usuário sabe” com “algo que ele tem” e “algo que ele é”. São várias combinações para utilizar como mecanismo de autenticação. 

Por que usar a autenticação de dois fatores na sua empresa?

Após entender o que significa a autenticação de dois fatores, o gestor empresarial consegue compreender a importância que essa ferramenta tem para a segurança cibernética.

Em geral, o 2FA é uma ferramenta essencial para proteger dados sensíveis e garantir a segurança de suas contas e dispositivos. 

Por isso, ela contribui para a empresa se proteger de hackers e de ataques maliciosos, prevenindo o acesso não autorizado, os ataques de engenharia social e outros tipos de crimes cibernéticos.

Neste contexto, ao aprender como ativar a autenticação de dois fatores, a organização dá um passo em direção à conformidade com os regulamentos brasileiros e internacionais sobre proteção de dados, como a GDPR e a LGPD.

Outras formas de se proteger na internet

Existe uma série de ferramentas e estratégias de cibersegurança que podem ajudar pessoas físicas e jurídicas a permanecerem seguras e proteger seus dados na internet.

A biometria, por exemplo, é uma medida de segurança que está se tornando cada vez mais popular para empresas que buscam proteger seus ambientes digitais. 

Ela utiliza características individuais tais como impressões digitais, reconhecimento facial e reconhecimento de voz para verificar a identidade de um usuário antes de permitir o acesso a informações sensíveis. 

Algumas práticas já conhecidas dos usuários continuam sendo valiosas para a proteção no ambiente digital, tais como:

  • Habilitação de firewalls e antivírus;
  • Descarte de e-mails suspeitos ou phishing;
  • Atualização regular dos softwares utilizados;
  • Restrição de acesso a arquivos e pastas importantes;
  • Execução regular de varreduras e auditorias de segurança;
  • Uso de senhas fortes e códigos de verificação de dois fatores.

Além disso, empresas que lidam diariamente com um grande volume de documentos têm uma preocupação adicional com a segurança da informação.

Esse é o motivo pelo qual o uso de assinaturas eletrônicas tornou-se uma prática desejável para a proteção no ambiente digital.

O recurso é utilizado para autenticar documentos, transações e outros tipos de dados. Elas trazem segurança jurídica e, por isso, se tornaram uma solução ideal para empresas que precisam verificar  e autenticar as identidades dos usuários online.

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O TOTVS Assinatura Eletrônica é um grande aliado das empresas quando se fala de segurança da informação. 

A ferramenta da maior empresa de tecnologia do Brasil não só se preocupa em conferir agilidade e produtividade aos fluxos de trabalho relacionados aos documentos empresariais.

Para a TOTVS, é fundamental ter soluções em conformidade com a LGPD. É o caso da plataforma de assinatura eletrônica, que garante segurança e validade jurídica desde a coleta de aceites até a guarda documental.

A propósito, o armazenamento de documentos na TOTVS Cloud é outro grande ponto a favor da segurança das informações.

Por fim, vale destacar que o usuário conta com um padrão de criptografia avançada em todo o processo e pode, inclusive, fazer a validação de assinatura digital.

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Conclusão

Para garantir a segurança do seu ambiente digital, é importante implementar uma estratégia robusta de cibersegurança que inclua autenticação de dois fatores, bem como outras medidas seguras.

Mesmo que haja certa complexidade no uso dessas ferramentas e tecnologias, as vantagens que elas proporcionam quanto à prevenção de ataques e acessos indevidos são inúmeras. Para complementar o conhecimento e saber mais sobre os caminhos para fortalecer a segurança digital no seu negócio, não deixe de conferir nosso conteúdo sobre criptografia.

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