A chave pública e privada fazem parte da criptografia assimétrica, que é um método de proteger a comunicação e os dados na internet.
Uma chave pública é uma sequência de caracteres que pode ser compartilhada com qualquer pessoa ou entidade que queira se comunicar de forma segura com alguém. Já a chave privada é uma sequência de caracteres que deve ser mantida em segredo e nunca revelada a ninguém.
A segurança da assinatura digital é uma das funcionalidades das chaves e pode ter um aumento de 35,6% nos últimos cinco anos, segundo o registro da Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR).
Para que você possa entender um pouco mais sobre cada uma delas, neste artigo, explicaremos as diferenças entre elas e como são usadas. Vamos lá?
O que é chave pública e privada?
Chave pública e privada são conceitos fundamentais da criptografia assimétrica, que codifica e decodifica mensagens que usam duas chaves diferentes.
A chave pública é aquela que pode ser compartilhada com qualquer pessoa e serve para criptografar as mensagens. Já a chave privada deve ser mantida em segredo pelo seu dono e serve para descriptografar as mensagens.
Assim, se alguém quer enviar uma mensagem secreta para outra pessoa, basta usar a do destinatário para codificar a mensagem e somente o destinatário poderá decodificar a mensagem usando sua chave privada.
Esse sistema garante a confidencialidade e a autenticidade das comunicações, pois evita que terceiros interceptem ou alterem as mensagens sem ter acesso às chaves privadas dos envolvidos.
Qual a diferença entre chave pública e privada?
A criptografia é uma técnica que permite transformar uma informação em um código secreto, de forma que apenas quem tem a chave certa possa decifrá-la. Existem vários tipos de criptografia, mas, atualmente, as chaves públicas e privadas são as mais usadas.
Explicaremos mais sobre elas a seguir:
Chave pública
Como mencionamos anteriormente, a chave pública é aquela que pode ser compartilhada com qualquer pessoa, sem medo de que ela seja usada para invadir sua privacidade ou roubar seus dados.
Ela serve para criptografar as mensagens que você envia para alguém, ou seja, transformá-las em um código que só pode ser lido por quem tem a chave correspondente.
Assim, é gerada a partir de uma chave privada, que é mantida em segredo pelo seu dono. Dessa maneira, ela pode ser compartilhada com qualquer pessoa que queira se comunicar com o seu dono de forma segura.
Por exemplo, se Alice quer enviar uma mensagem secreta para Samuel, ela pode usar a chave de Samuel para criptografar a mensagem e enviá-la pela internet.
Com isso, somente Samuel pode descriptografar a mensagem usando sua chave privada. Dessa forma, eles podem trocar informações confidenciais sem se preocupar com interceptação ou falsificação.
Chave privada
É aquela que deve ser guardada somente para você e nunca deve ser revelada para ninguém. Ela serve para descriptografar as mensagens recebidas de alguém, ou seja, transformá-las de volta em uma informação legível.
Além disso, também serve para assinar digitalmente as mensagens que foram enviadas, garantindo que elas realmente foram escritas por você e não por um impostor.
Um exemplo simples de como funciona a criptografia de chaves públicas e privadas é o seguinte: imagine que você quer enviar uma carta secreta para o seu amigo Paulo. Você pode usar a chave pública dele para criptografar a carta, de forma que apenas ele possa ler o conteúdo.
Ainda é possível enviar a carta pelos Correios, de modo que ninguém mais consiga entender o que está escrito nela, nem mesmo o carteiro ou o seu vizinho curioso.
Quando Paulo recebe a carta, ele usa a sua própria chave privada para descriptografar a carta e ler o conteúdo. Ele pode ter certeza de que a carta foi enviada por você, pois ela está assinada com a sua chave.
Assim, pode respondê-la usando a sua chave pública para criptografar a resposta e assim sucessivamente.
A vantagem desse tipo de criptografia é que ela permite uma comunicação segura e confiável entre duas partes, sem a necessidade de um intermediário ou de uma senha compartilhada.
A desvantagem é que ela exige um cuidado maior com a guarda da chave privada, pois, se ela for perdida ou roubada, não há como recuperá-la ou substituí-la.
Agora que você já sabe qual é a diferença entre as chaves, tem a possibilidade de usar essa técnica para proteger as suas informações e se comunicar com mais segurança na internet.
Exemplos de uso da chave pública e privada
Você já entendeu que as chaves permitem que possamos enviar e receber mensagens de forma segura, autenticar a identidade de quem as envia e verificar a integridade dos dados, não é mesmo?
Que tal entender melhor como tudo isso funciona com alguns exemplos de chave pública e privada? Vamos lá?
Assinaturas digitais e autenticação
Um dos usos mais comuns dessa tecnologia é a assinatura digital. Ela é uma forma de garantir que uma mensagem foi enviada por uma determinada pessoa ou entidade e que não foi alterada no caminho.
Para isso, o remetente usa sua chave privada para gerar um código único chamado de hash, que é anexado à mensagem. O destinatário, por sua vez, usa a chave pública do remetente para verificar se o hash corresponde à mensagem recebida.
Se sim, significa que a mensagem é autêntica e íntegra. Se não, significa que houve alguma fraude ou erro na transmissão.
Segurança da comunicação
Outro uso da criptografia de chaves pública e privada é a segurança da comunicação. Imagine que você quer enviar uma mensagem secreta para alguém pela internet.
Se usar apenas uma chave simétrica, ou seja, a mesma chave para cifrar e decifrar a mensagem, você teria que compartilhar essa chave com o destinatário.
Mas como garantir que ninguém intercepte essa chave e leia sua mensagem? A solução é usar a criptografia assimétrica. Assim, a sua mensagem é cifrada com a chave pública do destinatário, que pode divulgar sem problemas.
Assim, só ele poderá decifrar a mensagem com sua chave privada, que guardará em segredo. Dessa forma, é possível garantir a confidencialidade da sua comunicação.
Tecnologia blockchain
Uma tecnologia que usa a criptografia de chaves para criar um sistema descentralizado e confiável de registro de transações é a blockchain.
É uma cadeia de blocos que contém informações sobre as transações realizadas entre os participantes do sistema. Cada bloco é ligado ao anterior por um hash criptográfico, que garante sua imutabilidade.
Além disso, cada transação é assinada digitalmente pelo remetente e pelo destinatário com suas respectivas chaves privadas, o que garante sua autenticidade.
A tecnologia blockchain não depende de uma autoridade central para validar as transações, mas sim de um consenso entre os participantes do sistema, que verificam as chaves públicas e os hashes envolvidos.
Assim, o blockchain cria um registro público e transparente de todas as transações realizadas no sistema.
Como vimos, a criptografia de chaves pública e privada é uma tecnologia essencial para garantir a segurança e a confiabilidade das comunicações digitais.
Ela permite que possamos enviar e receber mensagens sem medo de interceptação ou falsificação, além de possibilitar o surgimento de sistemas inovadores como a tecnologia blockchain.
TOTVS Assinatura Eletrônica
O TOTVS Assinatura Eletrônica é um sistema de assinatura que permite o gerenciamento dos processos de confirmação e validação de documentos.
Com ele, é possível consultar os documentos que estão pendentes de assinatura e enviar ao destinatário para que o mesmo possa assinar com segurança, além de preservar as informações e os dados.
Além disso, o sistema da TOTVS possui usuários ilimitados, aplicativo móvel e login com biometria e reconhecimento facial.
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Conclusão
Neste artigo, você entendeu a diferença entre a chave privada e a pública, além de saber quando utilizar cada uma delas. Além disso, abordamos alguns exemplos de uso para ficar ainda mais claro.
No entanto, para garantir a segurança na assinatura dos documentos e no envio de informações, é importante contar com um sistema como o TOTVS Assinatura Eletrônica.
Caso queira saber mais sobre segurança na validação dos documentos, recomendamos a leitura do nosso artigo sobre como funciona a validação de assinatura digital.
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