Tipos de fretes: como escolher o modelo ideal para cada tipo de transporte

Equipe TOTVS | 24 maio, 2023

O custo de transportes em geral passa pelos tipos de fretes disponíveis e sua aplicação adequada às necessidades da operação.

Aplicar uma estratégia eficiente é o que garante a satisfação do cliente e ainda tem impactos nos custos operacionais e de transporte.

Conhecer as modalidades é fundamental para que sua gestão logística possa ser mais eficiente e menos custosa.

No conteúdo a seguir, vamos apresentar em detalhes as diferenças nos fretes, como escolher em cada situação e quais tecnologias otimizam essa gestão. Boa leitura.

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Quais os tipos de fretes e qual a diferença entre eles?

Os dois principais tipos de fretes que são utilizados na logística, de forma geral, são os da modalidade CIF e FOB.

Conhecer as características de cada um deles é importante para entender qual a melhor opção para a sua operação. 

A seguir, veja os detalhes de cada modalidade:

CIF

CIF é a sigla de Cost, Insurance and Freight que em português seria Custo, Seguro e Frete.

Essa modalidade é bastante utilizada em transações B2C e funciona de forma a diluir os custos no valor do produto final.

Dessa forma, o vendedor é quem vai arcar com as despesas do transporte e não o fabricante/fornecedor.

Para o cliente final, o frete CIF encarece o produto, porém exime o comerciante do manuseio e outros detalhes operacionais que tendem a ser mais custosos.

Especialmente e-commerces tendem a empregar esta modalidade por ser mais simples e conveniente para sua clientela.

FOB

FOB é a sigla de Free on Board, ou Livre a Bordo em bom português, e está presente em transações B2B, em especial para cargas de alto valor.

Nessa modalidade, quem adquire a mercadoria é responsável pelos custos do transporte e da retirada.

Embora trabalhoso, o frete FOB é mais flexível quanto a condições de pagamento e tem preços mais atraentes.

Cabe ao contratante considerar boas parcerias na hora de fazer uso desta modalidade que tem suas particularidades e burocracias.

Qual tipo de frete é mais barato?

Do ponto de vista da empresa o frete CIF é mais em conta, já que reduz despesas operacionais, porém aumenta o preço para o cliente final.

O FOB por sua vez, pode ser mais vantajoso a depender do tipo de acordo com os fornecedores, pois oferece mais flexibilidade.

O tipo mais barato de frete é aquele que atende as necessidades do seu negócio, então não há uma resposta definitiva.

Independentemente do tipo de frete escolhido, é importante que a entrega seja feita com qualidade, agilidade e segurança.

Para isso, é preciso considerar peso, dimensões, distância, fragilidade e afins para definir a opção correta.

A tecnologia tem um peso importante nessa decisão, já que os softwares de gestão mais modernos permitem a otimização de todas as etapas da logística de distribuição.

Além disso, é preciso levar em conta as características dos tipos de frete mais comuns que já citamos. 

Cada um deles tem vantagens e desvantagens que devem ser analisadas de acordo com o perfil do seu negócio e do seu público-alvo.

Portanto, para escolher o tipo de frete adequado para sua operação, é preciso avaliar todos esses aspectos e encontrar um equilíbrio entre custo e benefício. 

Lembre-se também de que o frete é um fator decisivo para a satisfação do cliente e para a conversão das vendas. 

Por isso, oferecer um frete justo e transparente é fundamental para o sucesso do seu comércio.

Quais são os tipos de contratação de frete?

Além dos tipos de frete que vimos anteriormente, existem também diferentes formas de contratar o serviço de transporte.

Esses modelos de contratação podem influenciar nos custos, no prazo e na qualidade da entrega. 

Vamos conhecer as principais modalidades de contratação de frete a seguir.

Normal

A contratação normal é a mais simples e direta, sem a presença de intermediários no processo. 

A transportadora recolhe a encomenda com o fornecedor ou vendedor e a leva diretamente ao destinatário. 

Essa modalidade é vantajosa para quem busca agilidade e segurança na entrega, pois evita o manuseio excessivo da mercadoria e reduz os riscos de atrasos ou extravios.

Redespacho

Este modelo ocorre quando a transportadora contratada não atende à região de destino da encomenda e precisa repassar o serviço.

Pode ser também utilizado o modelo last mile para executar a última ponta de entrega, garantindo a satisfação dos clientes.

Também é uma modalidade bastante empregada para entregas em locais de difícil acesso, como por exemplo regiões ribeirinhas ou ilhadas.

Nesse caso, apenas barcos conseguem acessar o destino, portanto, o redespacho é utilizado para providenciar a etapa final da entrega.

Redespacho intermediário

Essa é a variação do conceito anterior, em que a empresa precisa fazer a contratação de dois intermediários, sendo um para coleta e outro para entrega final.

É um modelo complexo que envolve mais agentes, portanto mais documentações e melhor planejamento.

Subcontratação

A subcontratação é semelhante ao redespacho, mas com uma diferença: a transportadora contratada não repassa o serviço para outra empresa.

Dessa forma, ela apenas terceiriza a entrega para um motorista autônomo ou agregado.

Essa modalidade pode ser vantajosa para reduzir os custos com o frete, pois o motorista terceirizado pode cobrar um valor menor do que uma transportadora. 

Porém, isso também pode comprometer a qualidade e a segurança dos processos a depender do profissional contratado.

Idealmente a empresa deve buscar parcerias com motoristas autônomos que sigam padrões de qualidades condizentes com a política interna do seu negócio.

Vinculado a multimodal

Nessa modalidade de frete, temos mais de um meio de transporte envolvido na entrega como rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário etc.

O exemplo de redespacho que mencionamos envolvendo transporte via barco se encaixa nesta definição.

A diferença é que essas etapas de mudança de modal são previstas em contrato e há uma mobilização dos envolvidos para melhor gerenciamento do processo.

Os tipos de carga de frete mais comuns

Em complemento aos tipos e formas de contratação de frete, é importante conhecer também as cargas de frete mais comuns.

Elas vão influenciar em todos os aspectos que citamos ao longo do conteúdo, por isso devem ser consideradas em um planejamento de distribuição.

Vamos entender melhor cada uma delas a seguir:

Carga fracionada

A carga fracionada é aquela composta por diversos itens com volume reduzido. 

Nessa modalidade, a transportadora precisa agrupar pedidos de diferentes clientes para preencher todo o espaço da carroceria do veículo.

Funciona também no comércio exterior, onde várias empresas dividem o mesmo contêiner para reduzir os custos.

Para quem comercializa produtos pequenos e leves, é a modalidade indicada, pois diminui muito os custos da operação.

Contudo, o prazo para entrega é um pouco mais extenso, já que envolvem vários pontos de entrega, então o controle fica relativamente mais restrito.

Carga lotação

Nessa modalidade todo o espaço do veículo é ocupado por um mesmo cliente, portanto o contratante paga o valor cheio. 

Nos casos de produtos pesados ou grandes, é a forma que melhor atende, além de ser ágil, já que só vai direto do ponto A ao ponto B, sem paradas pelo caminho.

Alguns tipos de mercadorias só podem ser transportadas dessa forma, como cargas perigosas, por exemplo.

Tipos de frete: como escolher o melhor?

Cada um dos tipos de frete tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas de acordo com o perfil do seu negócio e demanda dos consumidores.

Dito isto, podemos considerar alguns fatores e situações onde um tipo determinado de frete será mais indicado.

A perecibilidade e fragilidade de uma mercadoria, por exemplo, é algo que vai demandar um transporte mais criterioso.

O volume e frequência dos pedidos também é outro ponto determinante, inclusive para firmar parcerias.

Com alto volume e frequência, é possível conseguir melhores condições com transportadoras, uma vez que há maior previsibilidade de custos e de receita.

Outro item a se destacar é a distância do estoque até o cliente final, principalmente para considerar as estratégias de last mile e multimodais.

Por fim, o fator relevante final que vale abordar é a urgência da entrega. Por exemplo, alguns medicamentos não podem esperar muito para serem entregues.

O atraso em vacinas representa risco às pessoas que precisam daquelas doses, então o transporte eficiente é essencial nesses casos.

No geral, há outros fatores que podem implicar urgência e cada operação deve analisar a sua realidade para fazer essa definição de forma concisa e viável.

Após avaliar todos esses aspectos, é ideal comparar as opções de frete e os prestadores de serviços buscando o melhor custo benefício para o seu negócio.

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A plataforma traz recursos para criação de roteiros inteligentes, acompanhamento em tempo real, gestão de estoque e muito mais.

Dessa forma, o gestor pode priorizar as rotas mais curtas, seguras e econômicas, além de escolher o frete adequado considerando o orçamento disponível.

É um sistema por assinatura, 100% na nuvem e dedicado a empresas com operações logísticas de médio e grande portes.

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Conclusão

Os tipos de frete e suas características têm um peso importante no planejamento logístico de todo negócio.

Entender isso é ter a possibilidade de fazer uma gestão mais enxuta e potencializar a agilidade e qualidade de suas entregas.

Para isso, as tecnologias de gestão são fundamentais, e dentre aquelas que o mercado oferece, o TOTVS Roteirização e Entregas é a solução ideal.

Com ele você cria rotas eficientes, faz a gestão de estoque e acompanha os processos em tempo real, podendo integrar a outras plataformas para melhor visualização dos processos.

Isso fornece dados mais assertivos e um canal de comunicação para trocas eficientes que potencializam as operações logísticas da sua empresa.

Em adição a tudo isso, veja nosso conteúdo sobre dashboard logística e como ela facilita a gestão de todos processos do seu negócio.

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