Metodologia ágil: o que é e quais são as 10 principais

A metodologia ágil é o que guia as ações das empresas, de todos os segmentos e tamanhos, em busca de melhores resultados e aumento na produtividade. Ela engloba orientações e métodos distintos que contribuem para que equipes desenvolvam soluções mais eficientes e dinâmicas. Por isso, surge como uma alternativa vantajosa, principalmente para organizações que atuam …

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 13 novembro, 2024

A metodologia ágil é o que guia as ações das empresas, de todos os segmentos e tamanhos, em busca de melhores resultados e aumento na produtividade.

Ela engloba orientações e métodos distintos que contribuem para que equipes desenvolvam soluções mais eficientes e dinâmicas.

Por isso, surge como uma alternativa vantajosa, principalmente para organizações que atuam em setores ligados à tecnologia.

Quer entender o que tem de tão especial nesse tipo de metodologia, porque adotá-lo em seu negócio e quais resultados esperar? Então continue a leitura deste conteúdo!

O que é metodologia ágil?

Metodologia ágil é uma forma de conduzir projetos que busca dar maior rapidez aos processos e à conclusão de tarefas. Não apenas isso, mas o agile baseia-se em um fluxo de trabalho mais ágil, flexível, sem tantos obstáculos, com total iteratividade.

Tudo isso em todo ciclo de vida de um projeto: da sua concepção até a entrega/produto final.

Desse modo, a metodologia busca otimizar fluxos de trabalho, melhorar a produtividade de projetos e elevar as perspectivas de sucesso do seu negócio.

Com isso, sua empresa se torna não apenas mais eficiente, mas se mantém competitiva diante de um mercado cada vez mais inovador.

Trata-se de um diferencial tanto aos olhos do consumidor, quanto aos olhos do mercado — em especial, na atração e retenção de talentos.

É possível, em conjunto com uma metodologia ágil e de forma complementar, trabalhar o Design Thinking, por exemplo, como forma de transformar o processo criativo.

O Manifesto Ágil

A metodologia ágil não surgiu como um movimento espontâneo. Na verdade, sua criação foi pensada de maneira meticulosa, em uma resposta às necessidades dos desenvolvedores de software.

Na década de 1990, quando aconteceu o primeiro boom da Internet, o desenvolvimento de softwares era baseado no modelo “waterfall” ou cascata.

Ou seja, de maneira linear, com a conclusão de uma etapa do projeto levando à próxima.

A metodologia funcionava com uma cadeia de eventos normalmente inflexível e resistente à mudanças.

Se você conhece o meio de desenvolvimento de softwares, sabe que mudanças e otimizações são parte do ciclo de criação do produto.

Essa é uma das diretrizes de um movimento relacionado, inclusive, ao Business Agility – um conceito evoluído da metodologia ágil, voltada para o core business da empresa.

Tudo isso culminou em um ambiente de trabalho sufocante e extremamente exigente. Porém, esse cenário mudou no novo milênio.

No começo de 2001, um grupo de 17 desenvolvedores reconhecidos se juntou em Utah, nos EUA, para discutir maneiras de desenvolvimento mais leves com base em suas experiências.

Eles assinaram um documento chamado “Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software”.

Ali, estabeleceu-se 12 princípios da metodologia ágil, além de 4 fundamentos-chave:

  • Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas;
  • Software funcionando acima de documentação abrangente;
  • Colaboração com o consumidor/cliente acima de negociação de contratos,
  • Resposta às transformações/mudanças, mais do que seguir um plano.

As metodologias ágeis têm por finalidade maximizar o trabalho das equipes de projetos e os resultados gerados aos clientes, tendo por base seus 12 princípios:

  • Ter como prioridade a satisfação do cliente por meio de entregas de valor contínuas e rápidas;
  • Ser receptivo a alterações nos requisitos em qualquer fase do processo. Aliás, ambientes mutáveis são empregados em toda etapa do projeto para entregar ao cliente vantagem competitiva;
  • Realizar entregas frequentes (do produto ou serviço) no menor período de tempo possível;
  • Manter a colaboração das partes envolvidas em todo o projeto, diariamente;
  • Fornecer o ambiente, as ferramentas e o suporte necessários aos indivíduos do projeto, além de acreditar neles para realizar as atividades;
  • Estimular a comunicação pessoal, que transmite as informações necessárias ao time de colaboradores, sendo o meio mais eficiente. Nesse ponto, atenção especial para reuniões presenciais, consideradas mais eficazes para o sucesso do projeto;
  • Um produto final de trabalho corresponde à medida final do êxito. No caso da tecnologia, a medida primária de progresso consiste no software em funcionamento;
  • Os profissionais envolvidos no processo precisam manter um ritmo constante, de modo indefinido, pois fluxos ágeis estimulam um desenvolvimento sustentável. Da mesma maneira, o desenvolvimento sustentável é feito por intermédio de processos ágeis, por meio dos quais as partes interessadas conseguem manter um ritmo contínuo e cíclico;
  • Manter atenção frequente à excelência de design e técnica eleva ou aprimora a agilidade;
  • Eliminar o máximo de esforços que não geram valor ao produto, pois a simplicidade é fundamental;
  • Equipes auto-organizáveis propiciam os melhores designs e arquiteturas, além de atenderem aos requisitos do projeto,
  • Por meio de intervalos regulares, o time de colaboradores do projeto reflete sobre como melhorar a sua eficiência e eficácia para otimizar o seu comportamento.

Se você quiser saber mais sobre o manifesto ágil, nosso time de conteúdo preparou um vídeo completo sobre o assunto. Veja a parte 1:

Diferenças entre a metodologia ágil e a tradicional

Um dos pontos que mais preocupam gestores que buscam entender a aplicabilidade das metodologias ágeis em seu dia a dia é seu encaixe na empresa. 

Ou seja, o que muda da metodologia ágil para a metodologia tradicional de gestão de projetos, já aplicada na companhia?

Como abordamos anteriormente, o método mais tradicional é o que se chama de “cascata”.

Ele segue o padrão de gerenciamento de pessoas e processos que repete-se por todo mercado, independente do tipo de empresa.

O problema é que essa é uma metodologia extremamente linear e sequencial, o que já não se encaixa na realidade das empresas.

Como o processo de desenvolvimento ou criação é dividido em fases, há pouquíssimo espaço para desenvolver a solução, testá-la, aplicar melhorias e abordar o mercado.

É uma metodologia que foca muito mais no produto do que no cliente e em suas necessidades.

Ela pode ser ideal para certos tipos de negócios, que necessitam de uma gestão mais estruturada – porém, que durante suas entregas não experimentam novidades no processo produtivo.

Pense em um exemplo: a empresa de Fábio fabrica fechaduras eletrônicas white label. Ele as vende para uma organização maior ao fim de cada mês, que então as rotula e comercializa para o cliente final.

Fábio segue um modelo específico de produção, que não necessita de muitas intervenções. Basta seguir o projeto já designado pelo seu cliente.

No entanto, essa não é a realidade de muitas empresas.

Para a maioria das corporações, o desenvolvimento e entrega da solução é um serviço interno.

Pegue o mesmo exemplo: digamos que Fábio não produza no modelo white label, mas fabrique as fechaduras eletrônicas para vendê-las diretamente ao cliente final.

Todo relacionamento com o projeto, desde sua concepção (e isso contando as atualizações periódicas) até a entrega final (logística, embalagem, SAC) deve ser repensado.

Nesse cenário, a metodologia ágil faz total sentido. Através do agile, prioriza-se a entrega rápida de um produto.

Em vez de ficar preso a um cronograma único, o trabalho é dividido em sprints (que podem durar entre alguns dias e 2 semanas), com entregáveis específicos.

Esses entregáveis são definidos de acordo com seu valor para o cliente. Quanto maior, mais rapidamente deve ser desenvolvido.

Em caso de atrasos, o projeto segue a dinâmica de prioridades, com as sobras sendo alocadas para sprints futuros.

No momento em que as entregas são feitas, elas são revisadas pela equipe do projeto e também pelo cliente.

No caso do desenvolvimento de softwares, essa interação é bastante conhecida pelas demos dos programas, ou mesmo versões em fase “alpha”, “beta” e etc.

Essas revisões vão definir os próximos sprints, permitindo que a empresa avance no desenvolvimento ou fabricação do produto.

Aqui, o envolvimento com o cliente é essencial – e ele deve ser feito da maneira mais proveitosa para a empresa e para o cliente.

No exemplo de Fábio, não seria como se a empresa precisasse chamar o cliente para testar a solução no ponto em que ela sequer saiu do papel.

Porém, a partir do momento que o envolvimento do cliente for possível na fase de desenvolvimento, esse engajamento deve ser acionado.

Por que usar metodologias ágeis? Conheça os benefícios

A implementação de metodologias ágeis na gestão de projetos pode trazer uma série de benefícios para as empresas.  

Separamos os principais para compartilhar com você, confira a seguir.

Aumento da produtividade

Com um processo produtivo mais rápido e eficaz, você aumenta a produtividade do seu time. Isso porque, sob uma metodologia ágil, os funcionários focam naquilo que realmente traz valor ao cliente.

Ou seja, o trabalho é focado nos componentes e tarefas que fazem a diferença para o consumidor, o que agiliza as entregas.

Melhorias na comunicação  

As metodologias ágeis pregam que o fluxo de trabalho seja iterativo, tanto em relação às equipes e seus gestores como da empresa com os clientes.

Ou seja, a comunicação é mais transparente, direta e eficaz em todas as partes do projeto.

Esse envolvimento ativo dos stakeholders torna todo processo mais simples, sem tantas arestas e – o melhor – sem tantos retrabalhos.

Afinal, os testes e modificações são realizados junto com a etapa de desenvolvimento.

Mais qualidade

Assim, o produto final liberado ao mercado é, em teoria (e na prática também, se a metodologia ágil for realmente bem-sucedida), a entrega ideal.

Trata-se de uma forma de colocar no mercado uma solução que você sabe que é a ideal para seus clientes, que vai sanar suas dores e necessidades.

Integração entre pessoas 

De maneira geral, a metodologia ágil cria muitas oportunidades para o envolvimento das pessoas envolvidas no projeto.

Desse modo, há um alto nível de colaboração entre todas as partes, o que torna mais transparente a visão do cliente e suas expectativas, bem como as possibilidades do time de desenvolvimento/produção.

Respostas rápidas para imprevistos e alterações 

Com a estrutura ágil, é possível redefinir prioridades e realizar mudanças de maneira mais flexível do que em estruturas tradicionais de projeto.

Assim, as mudanças podem ser elencadas pelo gestor e adicionadas aos próximos sprints, de maneira integrada ao desenvolvimento, impactando-o positivamente.

Foco no cliente

Com as metodologias ágeis, o cliente assume um papel ativo no desenvolvimento do projeto, com feedback constante em cada fase. 

Isso ajuda a adaptar o produto ou serviço conforme as sugestões e indicações do cliente, o que garante um alinhamento entre entregas e expectativas.

Além de reduzir o retrabalho, os feedbacks também direcionam o projeto para atender as necessidades específicas do cliente, resultando em um produto mais satisfatório e no fortalecimento da relação de confiança. 

Onde usar este método de gerenciamento de projetos?

A metodologia ágil é ideal para ambientes dinâmicos e de alta complexidade, nos quais a flexibilidade e a adaptação são essenciais.

Por isso, ele é amplamente aplicado por setores que exigem respostas rápidas a mudanças e constantes melhorias para satisfazer clientes. 

Nesse contexto, empresas que lidam com inovação, desenvolvimento de produtos ou customização encontram grandes benefícios na agilidade do processo.

Veja alguns exemplos de áreas que podem potencializar seus resultados a partir do agile:

  • Design de produtos: o agile é ideal para ajustes constantes no produto com base em protótipos e testes;
  • Gestão de TI: o uso do método facilita a adaptação de infraestrutura e serviços para atender às necessidades internas;
  • Desenvolvimento de software: o método pode ser aplicado para melhorias contínuas e ciclos de lançamento rápidos;
  • Marketing digital: a aplicação pode ser uma grande aliada na adaptação rápida de campanhas com base em resultados e feedbacks;
  • Startups: a metodologia permite uma abordagem rápida e interativa na criação de soluções inovadoras, que podem representar uma vantagem competitiva para startups.

Quais são as metodologias ágeis? Conheça as 10 principais

Existem métodos que se utilizam de processos ágeis para fortalecerem as suas abordagens, tornando os procedimentos em que são aplicados mais eficientes.

Veja alguns tipos de metodologia ágil a seguir. 

1. Kanban

Kanban é um termo de origem japonesa que significa literalmente “cartão” ou “sinalização”.

Seu conceito está relacionado ao uso de cartões – posteriormente de post-it, luzes, caixas vazias, etc – para indicar o status de transportes ou fluxos de produção em companhias de fabricação em série.

2. Scrum

Scrum consiste em uma metodologia ágil para planejamento e gerenciamento de projetos (especialmente de software).

Nele, cada projeto é segmentado em ciclos, geralmente mensais, conhecidos como sprints, que consistem em um time box (caixa de tempo) ou um intervalo em que um conjunto de atividades deve ser realizado.

3. Lean

A Metodologia Lean é anterior ao Manifesto Ágil, tendo surgido no Japão do pós-guerra, em indústrias automobilísticas que desejavam ser mais produtivas.

Por compreender modelos de processos enxutos, com poucos desperdícios, essa abordagem é compatível com as metodologias ágeis.

Essa, inclusive, é uma abordagem excelente para aplicar no chão de fábrica: o lean manufacturing é um exemplo bem-sucedido disto.

Há também o lean construction, específico para área de construção civil.

4. XP

O XP (Extreme Programming) é focado em melhorar a qualidade do software e a capacidade de resposta às mudanças das necessidades do cliente. 

Para isso, o método foca em práticas como desenvolvimento orientado a testes (TDD), revisões de código constantes e entregas rápidas, na busca de melhorar o fluxo de trabalho dos desenvolvedores e aumentar a satisfação do cliente. 

Esta metodologia é ideal para equipes que precisam de flexibilidade para atender requisitos mutáveis e que visam entregas frequentes, com o feedback constante do cliente.

5. Nexus

Nexus é uma abordagem ágil desenvolvida para escalar o framework Scrum, especialmente para grandes equipes multidisciplinares que colaboram em um único produto ou projeto. 

Apesar de manter as práticas do Scrum, esse método organiza times adicionais e cria eventos específicos para facilitar a integração entre eles ao longo do desenvolvimento.

Dessa forma, é possível coordenar várias equipes simultaneamente sem perder a coesão do projeto. Como resultado, se estabelece um fluxo de trabalho mais integrado e ágil, onde todos trabalham em direção aos mesmos objetivos.

6. DSDM

O DSDM (Dynamic Systems Development Method) é uma metodologia antigamente conhecida como RAD (Rapid Application Development).

O DSDM fornece uma fundação para implementação da metodologia ágil no projeto, passando por planejamento, gerenciamento, execução e dimensionamento.

Ao aplicar o DSDM, a empresa baseia-se em 6 princípios fundamentais:

  • Valor;
  • Testes integrado;
  • Entregas frequente;
  • Equipes capacitadas;
  • Colaboração do cliente;
  • Envolvimento ativo do usuário.

Um elemento interessante do DSDM é sua abordagem mais comercial no que diz respeito à entrega. Por isso, segue uma fórmula que busca 80% de implantação do sistema ou solução em 20% do tempo.

7. FDD

O FDD (Feature-driven Development) trata-se do desenvolvimento orientado a recursos.

É um processo de interação mais curto, com estrutura mais ligada à forma que o modelo ágil segue.

Assim, iterações seguem o mote “design por recurso, construção por recurso” e são realizadas quinzenalmente.

No FDD são aplicados 8 princípios, sendo eles:

  • Inspeções;
  • Equipes de recursos;
  • Modificações regulares;
  • Desenvolvimento de recursos;
  • Modelagem de objeto de domínio;
  • Gerenciamento de configurações;
  • Propriedade de componente e classe;
  • Visibilidade de progresso e resultados.

8. ASD

O ASD é Adaptive Software Development (ou Desenvolvimento Adaptativo de Softwares), com foco no desenvolvimento de soluções mais complexas.

Com o ASD, o objetivo é evitar o caos nas entregas, apostando na colaboração humana e na auto-organização.

Baseia-se em 6 princípios:

  • Iterativo;
  • Prazos pré-fixados;
  • Orientado a riscos;
  • Orientado a missões;
  • Tolerância a mudanças;
  • Baseado em componentes.

9. SAF

O SAF (Scaled Agile Framework) significa Framework Escalável Agile é um conjunto de padrões que deve guiar a empresa para a aplicação de metodologias ágeis e lean.

O objetivo do SAF é alinhar as equipes ágeis quanto às suas responsabilidades, os valores a serem trabalhados e o nível de entrega.

Não se trata de um framework em si, mas de um modelo de boas práticas que pode fornecer uma orientação estruturada acerca de papéis e responsabilidades dos envolvidos no projeto ágil.

10. SMART

O método SMART se destaca por sua abordagem orientada a resultados.

Baseado nos princípios de metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado, ele é indicado para projetos que exigem foco em objetivos claros e uma visão estratégica bem definida. 

As Metas SMART ajudam a definir marcos e mensurar o progresso, o que contribui para o alinhamento, foco e motivação do time. 

Dicas para implementar a Metodologia Ágil na sua empresa

Bom, agora que você já aprendeu tudo sobre metodologias ágeis, bem como se a sua empresa realmente precisa dessa transformação, que tal conhecer dicas práticas para realizar a melhor implementação? Confira!

Crie um planejamento

O primeiro passo é o mais básico: um planejamento estratégico que contenha, no papel, tudo que é necessário para realizar a mudança.

Uma metodologia ágil de trabalho necessita não apenas de ferramentas, mas da compreensão de todo time acerca de sua implementação.

É um esforço que vai impactar não apenas em entregas pontuais, mas em toda cultura organizacional do negócio.

Divida o projeto em sprints

Para facilitar o acompanhamento e a entrega gradual de resultados, divida o projeto em sprints. As sprints são ciclos curtos de desenvolvimento, normalmente com duração de uma a quatro semanas.

Essa abordagem permite feedbacks constantes e ajustes mais rápidos, além de manter o time motivado, pois cada etapa concluída representa uma entrega concreta e mensurável.

Faça a priorização de tarefas

Definir claramente quais tarefas são prioritárias e devem ser realizadas primeiro é um passo fundamental para manter o foco nos principais objetivos do projeto e evitar o desperdício de tempo com atividades menos relevantes.

Um quadro Kanban pode ajudar a visualizar essas etapas de forma mais clara e, assim, orientar o time para as entregas mais críticas.

Dê autonomia aos colaboradores

A metodologia ágil valoriza a confiança e a capacidade de cada colaborador em tomar decisões rápidas e resolver problemas. Por isso, dar autonomia ao time é importante para que a aplicação funcione.

Isso facilita a colaboração, promove a inovação e garante que os profissionais se sintam responsáveis e engajados com o sucesso do projeto.

Alinhe as mudanças com a equipe

Trate de alinhar todas as mudanças com o time, entendendo seu grau de entendimento acerca dos novos processos e das ferramentas, frameworks e métricas a serem consideradas.

Treine os colaboradores 

Um treinamento sobre metodologias ágeis é sempre bem-vindo.

Muitos conhecem o termo apenas de maneira mais teórica, mas efetivamente nunca o experimentaram na prática.

É algo valioso especialmente para os gestores, que estarão por trás dos times ágeis, que costumam funcionar de maneira mais integrada do que em métodos tradicionais.

Além disso, a participação do cliente nos projetos também pode ser uma grande novidade, por isso atenção a esses pontos disruptivos.

Peça feedbacks

Solicitar feedbacks constantes é essencial na metodologia ágil. Perguntar ao time sobre o andamento do projeto ajuda a identificar pontos de melhoria e ajustes. 

O feedback possibilita o alinhamento das expectativas da equipe, assim como adaptações no projeto conforme as necessidades, garantindo uma entrega alinhada com os objetivos.

Promova reuniões diárias

As reuniões diárias, também conhecidas como “daily meetings”, são breves encontros (geralmente de 15 minutos) para que todos compartilhem suas atividades e obstáculos enfrentados até aquele momento no projeto. 

Essa prática mantém o time sincronizado e permite a solução rápida de problemas. Além disso, reforça o senso de equipe e comprometimento, permitindo que todos conheçam o andamento do projeto.

Faça uma reunião de retrospectiva

Ao final de cada sprint, promova uma reunião de retrospectiva para analisar o que funcionou e o que pode melhorar para atingir os objetivos desejados.

Essa prática ajuda a equipe a refletir sobre processos, o que reduz erros repetitivos e aprimora a performance geral para as próximas etapas do projeto.

A reunião de retrospectiva também é uma ótima oportunidade para celebrar conquistas e manter o time engajado.

Inclua o cliente no processo

Como mencionamos anteriormente, o cliente é parte ativa do processo nas metodologias ágeis. 

Na prática, incluí-lo em revisões de entregas e decisões estratégicas permite ajustar o projeto com base em suas expectativas e necessidades, garantindo resultados mais precisos.

Isso não só aumenta as chances de uma entrega satisfatória, como também contribui positivamente para a construção de uma relação de confiança entre empresa e cliente. 

Use um sistema de gestão 

Lembra que mencionamos que um sistema de gestão pode ser bastante útil?

Ele lhe dá recursos e funcionalidades que facilitam o dia a dia das equipes ágeis, tornando as entregas e a mensuração de resultados mais simples.

Sistema de gestão da TOTVS

Falando em sistema de gestão, sabia que a melhor escolha para sua empresa é o ERP da TOTVS?

O ERP oferece maior controle sobre sua operação, enquanto a torna mais flexível e automatizada. Ou seja: serve de base para implementação de metodologia ágeis.

Com o ERP da TOTVS, você automatiza todos os processos administrativos e financeiros da empresa.

Desse modo, facilita a adequação do negócio a uma estrutura organizacional mais dinâmica, como de uma metodologia ágil de projetos.

Que tal conhecer mais detalhes e entender todos os benefícios dessa solução? Confira o ERP da TOTVS!

Conclusão

A metodologia ágil é um conceito fascinante ao desenvolvimento de produtos e soluções.

Trata-se de uma maneira eficiente de revolucionar a rotina operacional, integrando o time de desenvolvimento com os clientes.

Isso resulta em uma experiência mais gratificante e enriquecedora para todos os envolvidos, bem como em uma melhor qualidade de entrega.

O que resulta, claro, em melhores resultados para a empresa.

Sua aplicação adequada, no entanto, depende de uma série de fatores. Um deles é a tecnologia.

Nesse conteúdo, você entendeu cada um desses passos com mais clareza, bem como conheceu as possibilidades que um software como o Sistema de Gestão TOTVS traz ao seu negócio.

Agora, que tal aprender mais sobre gestão de negócios conosco, aqui no Blog da TOTVS? Então aproveite para conferir nosso conteúdo sobre cultura de inovação.

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