A metodologia ágil é o que guia as ações das empresas, de todos os segmentos e tamanhos, em busca de melhores resultados e aumento na produtividade.
A lógica é simples: se você consegue conduzir processos de maneira mais rápida e barata, você consegue melhorar os níveis de produtividade.
Porém, o estudo por trás da metodologia ágil vai muito além de conceituações básicas.
A busca pela padronização de processos e por práticas de excelência na gestão de projetos é constante em empresas que desejam a melhoria contínua de suas operações.
Nesse ambiente, a metodologia ágil surge como uma alternativa vantajosa, principalmente para organizações que atuam em setores ligados à tecnologia.
A metodologia ágil, ou agile, engloba orientações e métodos distintos que contribuem para que equipes desenvolvam soluções mais eficientes e dinâmicas.
Por isso, projetos ágeis costumam ser mais bem-sucedidos do que os convencionais.
Quer entender o que tem de tão especial nesse tipo de metodologia, porque adotá-lo em seu negócio e quais resultados esperar?
Continue lendo e veja o guia completo que preparamos sobre esse conceito!
O que é metodologia ágil?
Metodologia ágil é uma forma de conduzir projetos que busca dar maior rapidez aos processos e à conclusão de tarefas. Não apenas isso, mas o agile baseia-se em um fluxo de trabalho mais ágil, flexível, sem tantos obstáculos, com total iteratividade.
Tudo isso em todo ciclo de vida de um projeto: da sua concepção até a entrega/produto final.
Desse modo, a metodologia ágil busca otimizar fluxos de trabalho, melhorar a produtividade de projetos e elevar as perspectivas de sucesso do seu negócio.
Com isso, sua empresa se torna não apenas mais eficiente, mas se mantém competitiva diante de um mercado cada vez mais inovador.
Trata-se de um diferencial tanto aos olhos do consumidor, quanto aos olhos do mercado — em especial, na atração e retenção de talentos.
É possível, em conjunto com uma metodologia ágil e de forma complementar, trabalhar o Design Thinking, por exemplo, como forma de transformar o processo criativo.
Manifesto ágil
A metodologia ágil não surgiu como um movimento espontâneo.
Na verdade, sua criação foi pensada de maneira meticulosa, em uma resposta às necessidades dos desenvolvedores de software.
Na década de 1990, quando aconteceu o primeiro boom da Internet, o desenvolvimento de softwares era baseado no modelo “waterfall” ou cascata.
Ou seja, de maneira linear, com a conclusão de uma etapa do projeto levando à próxima.
A metodologia funcionava com uma cadeia de eventos normalmente inflexível e resistente à mudanças.
E se você conhece o meio de desenvolvimento de softwares, sabe que mudanças e otimizações são parte do ciclo de criação do produto.
Essa é uma das diretrizes de um movimento relacionado, inclusive, o Business Agility – um conceito evoluído da metodologia ágil, voltada para o core business da empresa.
Tudo isso culminou em um ambiente de trabalho sufocante e extremamente exigente.
Porém, esse cenário mudou no novo milênio.
No começo de 2001, um grupo de 17 desenvolvedores reconhecidos se juntou em Utah, nos EUA, para discutir maneiras de desenvolvimento mais leves com base em suas experiências.
Eles assinaram um documento chamado “Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software”.
Ali, estabeleceu-se 12 princípios da metodologia ágil, além de 4 fundamentos-chave:
- Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas;
- Software funcionando acima de documentação abrangente;
- Colaboração com o consumidor/cliente acima de negociação de contratos,
- Resposta às transformações/mudanças, mais do que seguir um plano.
Se você quiser saber mais sobre o manifesto ágil, nosso time de conteúdo preparou um vídeo completo sobre o assunto. Veja a parte 1:
As metodologias ágeis têm por finalidade maximizar o trabalho das equipes de projetos e os resultados gerados aos clientes, tendo por base seus 12 princípios:
- Ter como prioridade a satisfação do cliente por meio de entregas de valor contínuas e rápidas;
- Ser receptivo a alterações nos requisitos em qualquer fase do processo. Aliás, ambientes mutáveis são empregados em toda etapa do projeto para entregar ao cliente vantagem competitiva;
- Realizar entregas frequentes (do produto ou serviço) no menor período de tempo possível;
- Manter a colaboração das partes envolvidas em todo o projeto, diariamente;
- Fornecer o ambiente, as ferramentas e o suporte necessários aos indivíduos do projeto, além de acreditar neles para realizar as atividades;
- Estimular a comunicação pessoal, que transmite as informações necessárias ao time de colaboradores, sendo o meio mais eficiente. Nesse ponto, atenção especial para reuniões presenciais, consideradas mais eficazes para o sucesso do projeto;
- Um produto final de trabalho corresponde à medida final do êxito. No caso da tecnologia, a medida primária de progresso consiste no software em funcionamento;
- Os profissionais envolvidos no processo precisam manter um ritmo constante, de modo indefinido, pois fluxos ágeis estimulam um desenvolvimento sustentável. Da mesma maneira, o desenvolvimento sustentável é feito por intermédio de processos ágeis, por meio dos quais as partes interessadas conseguem manter um ritmo contínuo e cíclico;
- Manter atenção frequente à excelência de design e técnica eleva ou aprimora a agilidade;
- Eliminar o máximo de esforços que não geram valor ao produto, pois a simplicidade é fundamental;
- Equipes auto-organizáveis propiciam os melhores designs e arquiteturas, além de atenderem aos requisitos do projeto,
- Por meio de intervalos regulares, o time de colaboradores do projeto reflete sobre como melhorar a sua eficiência e eficácia para otimizar o seu comportamento.
Qual é o objetivo de uma metodologia ágil
Não existe um único foco para a metodologia ágil, embora seu próprio nome aponte para o principal objetivo de sua aplicação: aumentar a agilidade dos processos.
Acontece que esse é um efeito dominó: uma vez que sua empresa consiga aumentar a agilidade na gestão de processos de um projeto, a tendência é que todas as tarefas sejam influenciadas.
E veja bem: não falamos de rapidez por si só, como um sinônimo único e exclusivo de “realizar coisas rapidamente”, mas de eficiência.
Ou seja, reduzir atritos, diminuir os obstáculos, cortar o trabalho extra desnecessário, partir para o minimalismo operacional.
Tudo isso junto contribui para uma gestão de projetos mais focada em resultados e na qualidade do produto final.
Por outro lado, a metodologia ágil também busca retirar as amarras burocráticas dos projetos — algo comum em métodos cascata.
Desse modo, ao flexibilizar as operações, é possível trabalhar em um fluxo de processos mais aderente à mudanças, abraçando a fluidez no desenvolvimento de produtos.
Quer saber um exemplo disso, na prática? O movimento DevOps, que busca efetivamente unir os setores de desenvolvimento e operações em um só.
A metodologia ágil está relacionada a quais tipos de equipes?
É comum associar a metodologia ágil com equipes de TI ou equipes de desenvolvedores. Porém, com o tempo, sua aplicação passou a se espalhar pelo mercado, sendo utilizada na gestão de projetos como um todo.
Hoje, é possível encontrar a metodologia ágil em todo lugar: desde linhas de produção industriais até setores administrativos de empresas de todos os portes.
Isso se dá porque trata-se de um modelo facilmente aplicável no contexto corporativo: fácil de entender, barato de aplicar e com resultados incríveis.
Porém, é claro que uma grande parcela das empresas que aplicam a metodologia ágil lidam com maior carga de gestão de projetos digitais.
De acordo com a pesquisa 14th Annual State of Agile Report, 95% dos entrevistados afirmaram que suas empresas aplicaram métodos ágeis.
Entre os participantes do estudo, as 5 áreas do mercado que mais utilizavam metodologias ágeis foram:
- 27% na área de Tecnologia;
- 17% na área de Serviços Financeiros;
- 7% na área de Prestação de Serviços;
- 7% no Setor Público;
- 6% na área de Seguros.
Como funciona a aplicação de uma metodologia ágil na gestão de projetos?
Aplicar a metodologia ágil na gestão de projetos é relativamente simples hoje em dia, mas deve ser um processo cuidadoso. Explicamos:
Simples porque hoje, as ferramentas que carregam conceitos ou de fato são parte da metodologia ágil são bastante comuns.
Falamos desde as plataformas de gestão de projetos até os sistemas completos de gestão empresarial.
Hoje, praticamente todas as organizações contam com soluções do tipo em seu stack de ferramentas.
Agora, um “processo cuidadoso” refere-se às empresas que não nasceram dentro do pensamento ágil e buscam, agora, adaptar-se.
Ou seja: mudar é perfeitamente possível, mas é necessário ser cuidadoso para que nenhum detalhe se perca no caminho.
Por isso, considere que qualquer transformação ágil deve ser 2 coisas:
- Abrangente: abraçar a estratégia, a estrutura, os processos, as pessoas e a tecnologia da empresa.
- Iterativa: ter a consciência que nem tudo pode ser antecipado — ou seja, imprevistos acontecem e a flexibilidade é a chave.
Desse modo, ao compreender e aceitar isso, a empresa passa a cultivar uma ideia — ainda que embrionária — da metodologia ágil.
Agora, como implementar as metodologias de maneira eficaz? Você pode seguir os passos da Jornada para o Agile. São os seguintes:
- Valor: identificação de quais setores, produtos e fluxos de trabalho criam valor para o negócio; mapear processos que podem se beneficiar de maior dinamismo e agilidade dentro desses pontos.
- Estrutura: crie fluxos de valor, de maneira a dar um sentido mais organizacional nas entregas e no reporte de resultados.
- Times Ágeis: identificar os times e suas missões, buscando potencializar sua entrega de valor. Aqui, define-se também as ferramentas e frameworks ágeis.
- Backbone: identificação de melhorias e avanços necessários no que diz respeito à tecnologia ou equipe, com intuito de mudar a cultura organizacional e habilitar aplicação da metodologia ágil.
- Roadmap de implementação: ao chegar em conclusões para todos esses pontos, é hora de definir o roadmap de implementação.
Qual é a importância da metodologia ágil para as empresas?
As empresas adotam metodologias ágeis por diversos motivos. Essa é uma das razões por trás da importância da organização dar esse passo: trata-se de uma transformação estrutural, operacional e estratégica.
Ainda de acordo com o 14th Annual State of Agile Report, as 3 principais razões pelas quais as empresas adotam a metodologia ágil são:
- Acelerar a entrega de seus produtos;
- Aprimorar a habilidade de gerenciar prioridades;
- Melhorar a produtividade.
Isso tudo gera enormes benefícios às empresas, como o aumento na satisfação do público e comunicação ativa entre os participantes do projeto e os clientes.
Isso pode reduzir custos.
Além do mais, há grande enfoque em prazos, de modo que é possível sincronizar o cronograma de execução de orçamento do projeto com as etapas e entregas aos clientes.
Voltando aos dados da pesquisa, entre os principais benefícios de adotar a metodologia ágil, as empresas identificaram:
- Melhor visibilidade nos projetos;
- Melhor alinhamento entre a empresa e seu TI;
- Melhor tempo de entrega e time to market;
- Melhoria na moral dos funcionários;
- Redução de riscos associados aos projetos;
- Maior previsibilidade dos projetos.
Metodologias ágeis X Metodologias tradicionais (Modelo Cascata)
Um dos pontos que mais preocupam gestores que buscam entender a aplicabilidade das metodologias ágeis em seu dia a dia é seu encaixe na empresa.
Ou seja, o que muda da metodologia ágil para a metodologia tradicional de gestão de projetos, já aplicada na companhia?
Bom, como abordamos anteriormente, o método mais tradicional de gestão de projetos é o que se chama de “cascata”.
Ele segue o padrão de gerenciamento de pessoas e processos que repete-se por todo mercado, independente do tipo de empresa.
O problema é que essa é uma metodologia extremamente linear e sequencial, o que já não se encaixa na realidade das empresas.
Isto é: o processo de desenvolvimento ou criação é dividido em fases.
Ou seja, há pouquíssimo espaço para desenvolver a solução, testá-la, aplicar melhorias e abordar o mercado.
É uma metodologia que foca muito mais no produto do que no cliente e em suas necessidades.
E veja bem: uma metodologia como a cascata não é inútil ou totalmente dispensável.
Ela pode ser ideal para certos tipos de negócios, que necessitam de uma gestão mais estruturada — porém, que durante suas entregas não experimentam novidades no processo produtivo.
É o caso simbólico de empresas que produzem de maneira terceirizada.
Pense em um exemplo: a empresa de Fábio fabrica fechaduras eletrônicas white label.
Ele as vende para uma organização maior ao fim de cada mês, que então as rotula e vende para o cliente final.
Fábio segue um modelo específico de produção, que não necessita de muitas intervenções. Basta seguir o projeto já designado pelo seu cliente.
No entanto, essa não é a realidade de muitas empresas.
Para a maioria das corporações, o desenvolvimento e entrega da solução é um serviço interno.
Pegue o mesmo exemplo: digamos que Fábio não produza no modelo white label, mas fabrique as fechaduras eletrônicas para vendê-las diretamente ao cliente final.
Todo relacionamento com o projeto, desde sua concepção (e isso contando as atualizações periódicas) até a entrega final (logística, embalagem, SAC) deve ser repensado.
Nesse cenário, a metodologia ágil faz total sentido.
Através do agile, prioriza-se a entrega rápida de um produto.
Em vez de ficar preso a um cronograma único, o trabalho é dividido em sprints (que podem durar entre alguns dias e 2 semanas), com entregáveis específicos.
Esses entregáveis são definidos de acordo com seu valor para o cliente. Quanto maior, mais rapidamente deve ser desenvolvido.
Em caso de atrasos, o projeto segue a dinâmica de prioridades, com as sobras sendo alocadas para sprints futuros.
No momento em que as entregas são feitas, elas são revisadas pela equipe do projeto e também pelo cliente.
No caso do desenvolvimento de softwares, essa interação é bastante conhecida pelas demos dos programas, ou mesmo versões em fase “alpha”, “beta” e etc.
Essas revisões vão definir os próximos sprints, permitindo que a empresa avance no desenvolvimento ou fabricação do produto.
Aqui, o envolvimento com o cliente é essencial — e ele deve ser feito da maneira mais proveitosa para a empresa e para o cliente.
No exemplo de Fábio, não seria como se a empresa precisasse chamar o cliente para testar a solução no ponto em que ela sequer saiu do papel.
Porém, a partir do momento que o envolvimento do cliente for possível na fase de desenvolvimento, esse engajamento deve ser acionado.
Quais são as metodologias ágeis? Conheça as 7 principais
Existem métodos que se utilizam de processos ágeis para fortalecerem as suas abordagens, tornando os procedimentos em que são aplicados mais eficientes.
Veja alguns exemplos adiante.
Kanban
Kanban, termo de origem japonesa que significa literalmente “cartão” ou “sinalização”.
Seu conceito está relacionado ao uso de cartões — posteriormente de post-it, luzes, caixas vazias, etc — para indicar o status de transportes ou fluxos de produção em companhias de fabricação em série.
Scrum
Scrum consiste em uma metodologia ágil para planejamento e gerenciamento de projetos (especialmente de software).
Nele, cada projeto é segmentado em ciclos, geralmente mensais, conhecidos como sprints, que consistem em um time box (caixa de tempo) ou um intervalo em que um conjunto de atividades deve ser realizado.
Lean
A Metodologia Lean é anterior ao manifesto ágil, tendo surgido no Japão do pós-guerra, em indústrias automobilísticas que desejavam ser mais produtivas.
Por compreender modelos de processos enxutos, com poucos desperdícios, essa abordagem é compatível com as metodologias ágeis.
Essa, inclusive, é uma abordagem excelente para aplicar no chão de fábrica: o lean manufacturing é um exemplo bem-sucedido disto.
Há também o lean construction, específico para área de construção civil!
DSDM
O DSDM (Dynamic Systems Development Method) é uma metodologia antigamente conhecida como RAF (Rapid Application Development).
O DSDM fornece uma fundação para implementação da metodologia ágil no projeto, passando por planejamento, gerenciamento, execução e dimensionamento.
Ao aplicar o DSDM, a empresa baseia-se em 6 princípios fundamentais:
- Valor
- Envolvimento ativo do usuário
- Equipes capacitadas
- Entregas frequente
- Testes integrado
- Colaboração do cliente
Um elemento interessante do DSDM é sua abordagem mais comercial no que diz respeito à entrega. Por isso, segue uma fórmula que busca 80% de implantação do sistema ou solução em 20% do tempo.
FDD
O FDD (Feature-driven Development) trata-se do desenvolvimento orientado a recursos.
É um processo de iteração mais curto, cuja estrutura está mais ligada à forma que o modelo ágil segue.
Assim, iterações seguem o mote “design por recurso, construção por recurso” e são realizadas quinzenalmente.
No FDD são aplicados 8 princípios, sendo eles:
- Modelagem de objeto de domínio
- Desenvolvimento de recursos
- Propriedade de componente e classe
- Equipes de recursos
- Inspeções
- Gerenciamento de configurações
- Modificações regulares
- Visibilidade de progresso e resultados
ASD
O ASD é Adaptive Software Development (ou Desenvolvimento Adaptativo de Softwares), com foco no desenvolvimento de soluções mais complexas.
Com o ASD, o objetivo é evitar o caos nas entregas, apostando na colaboração humana e na auto-organização.
Baseia-se em 6 princípios:
- Orientado a missões
- Baseado em componentes
- Iterativo
- Prazos pré-fixados
- Tolerância a mudanças
- Orientado a riscos
SAF
O SAF (Scaled Agile Framework) significa Framework Escalável Agile é um conjunto de padrões que deve guiar a empresa para a aplicação de metodologias ágeis e lean.
O objetivo do SAF é alinhar as equipes ágeis quanto às suas responsabilidades, os valores a serem trabalhados e o nível de entrega.
Não se trata de um framework em si, mas de um modelo de boas práticas que pode fornecer uma orientação estruturada acerca de papéis e responsabilidades dos envolvidos no projeto ágil.
Por que usar metodologias ágeis? Conheça 5 benefícios
A implementação de metodologias ágeis na gestão de projetos pode trazer uma série de benefícios para as empresas. Quer saber quais? Separamos 5 vantagens para você.
Aumento da produtividade
Com um processo produtivo mais rápido e eficaz, você aumenta a produtividade do seu time.
Sob uma metodologia ágil, os funcionários focam naquilo que realmente traz valor ao cliente.
Ou seja, o trabalho é focado nos componentes e tarefas que fazem a diferença para o consumidor, o que agiliza as entregas.
Melhorias na comunicação
As metodologias ágeis pregam que o fluxo de trabalho seja iterativo, tanto em relação às equipes e seus gestores como da empresa com os clientes.
Ou seja, a comunicação é mais transparente, direta e eficaz em todas as partes do projeto.
Esse envolvimento ativo dos stakeholders torna todo processo mais simples, sem tantas arestas e — o melhor — sem tantos retrabalhos.
Afinal, os testes e modificações são realizados junto com a etapa de desenvolvimento.
Mais qualidade
Assim, o produto final liberado ao mercado é, em teoria (e na prática também, se a metodologia ágil for realmente bem-sucedida), é a entrega ideal.
Trata-se de uma forma de colocar no mercado uma solução que você sabe que é a ideal para seus clientes, que vai sanar suas dores e necessidades.
Integração entre pessoas
De maneira geral, a metodologia ágil cria muitas oportunidades para o envolvimento das pessoas envolvidas no projeto.
Desse modo, há um alto nível de colaboração entre todas as partes, o que torna mais transparente a visão do cliente e suas expectativas, bem como as possibilidades do time de desenvolvimento/produção.
Respostas rápidas para imprevistos e alterações
Com a estrutura ágil, é possível redefinir prioridades e realizar mudanças de maneira mais flexível do que em estruturas tradicionais de projeto.
Assim, as mudanças podem ser elencadas pelo gestor e adicionadas aos próximos sprints, de maneira integrada ao desenvolvimento, impactando-o positivamente.
Quais são os principais desafios das metodologias ágeis?
É claro que implementar a metodologia ágil em sua gestão de projetos não é como virar a chave. Trata-se de uma mudança cultural em sua empresa.
Um dos principais desafios inerentes dessa transformação está na forma com que os colaboradores e gestores vão lidar com sua nova realidade operacional.
Por isso, em nossa Jornada para o Ágil, que explicamos alguns tópicos acima, sugerimos começar testando em alguns processos para então expandir para projetos inteiros.
Uma das ferramentas que pode auxiliar é o uso de um sistema de gestão, que vai centralizar e digitalizar as informações de todos os projetos.
Assim, à equipe, cabe se adequar ao modelo operacional proposto, alinhando as entregas conforme as diretrizes da metodologia ágil escolhida.
Nesse ponto, é muito importante considerar o framework que sua empresa utilizará.
O Kanban é uma excelente aposta: simples, prático, permite a aplicação de um pensamento voltado à melhoria contínua e aprimora a transparência sobre o andamento do projeto. Que tal testar?
O que é necessário para implementar as metodologias ágeis?
Para implementar a metodologia em sua empresa, é necessário antes entender as motivações que levaram você a considerar a mudança, definir fluxos de trabalho e explorar tudo isso na cultura da sua empresa.
Lembra que falamos um pouco acima que o modelo cascata serve para alguns negócios?
Então, nesse ponto, você deve olhar para o seu processo e entender o que está levando sua empresa a tomar essa decisão.
Uma dica é realizar a análise SWOT, para entender as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças ao seu negócio.
Isso lhe dará uma visão aprofundada do momento da sua empresa, bem como os motivos para adotar a metodologia ágil.
Mas veja bem: se sua organização busca tornar seu processo adepto da melhoria contínua, quer agilizar as entregas e flexibilizar a rotina operacional, saiba que as metodologias ágeis são perfeitas para sua empresa!
Metodologia Ágil: Dicas para implementar em sua empresa
Bom, agora que você já aprendeu tudo sobre metodologias ágeis, bem como se a sua empresa realmente precisa dessa transformação, que tal conhecer dicas práticas para realizar a melhor implementação? Confira!
Crie um planejamento
O primeiro passo é o mais básico: um planejamento estratégico que contenha, no papel, tudo que é necessário para realizar a mudança.
Uma metodologia ágil necessita não apenas de ferramentas, mas da compreensão de todo time acerca de sua implementação.
É um esforço que vai impactar não apenas em entregas pontuais, mas em toda cultura organizacional do negócio.
Alinhe as mudanças com a equipe
Trate de alinhar todas as mudanças com o time, entendendo seu grau de entendimento acerca dos novos processos e das ferramentas, frameworks e métricas a serem consideradas.
Treine os colaboradores
Um treinamento sobre metodologias ágeis é sempre bem-vindo.
Muitos conhecem o termo apenas de maneira mais teórica, mas efetivamente nunca o experimentaram na prática.
É algo valioso especialmente para os gestores, que estarão por trás dos times ágeis, que costumam funcionar de maneira mais integrada do que em métodos tradicionais.
Além disso, a participação do cliente nos projetos também pode ser uma grande novidade, por isso atenção a esses pontos disruptivos.
Use um sistema de gestão
Lembra que mencionamos que um sistema de gestão pode ser bastante útil?
Ele lhe dá recursos e funcionalidades que facilitam o dia a dia das equipes ágeis, tornando as entregas e a mensuração de resultados mais simples.
Como um sistema pode auxiliar na gestão das metodologias ágeis?
O uso de sistemas de gestão em empresas que aplicam a metodologia ágil é sempre um adicional bem-vindo.
Primeiro, se trata de uma tecnologia essencial para otimizar sua gestão — independente do estilo que siga.
Segundo, que o sistema de gestão permite a digitalização e integração de setores inteiros.
Desse modo, todas as informações de um projeto e dos colaboradores envolvidos neles ficam centralizadas em um único banco de dados.
Com isso, os responsáveis conseguem realizar uma gestão por indicadores eficiente, medindo os sucessos e mapeando pontos de melhoria de maneira mais transparente.
Sem necessidade de perder horas em planilhas e documentos, todos os dados ficam a alguns cliques de distância.
É uma ótima forma de mensurar os retornos financeiros de cada projeto, comparando as informações do banco de horas de cada funcionário, com os recursos investidos e o lucro em cima das soluções entregues.
ERP da TOTVS
Falando em sistema de gestão, sabia que a melhor escolha para sua empresa é o ERP da TOTVS?
O ERP oferece maior controle sobre sua operação, enquanto a torna mais flexível e automatizada.
Ou seja: serve de base para implementação de metodologia ágeis.
Com o ERP da TOTVS, você automatiza todos os processos administrativos e financeiros da empresa.
Desse modo, facilita a adequação do negócio a uma estrutura organizacional mais dinâmica, como de uma metodologia ágil.
Que tal conhecer mais detalhes e entender todos os benefícios dessa solução? Confira o ERP da TOTVS!
Conclusão
A metodologia ágil é um conceito fascinante ao desenvolvimento de produtos e soluções.
Trata-se de uma maneira eficiente de revolucionar a rotina operacional, integrando o time de desenvolvimento com os clientes.
Isso resulta em uma experiência mais gratificante e enriquecedora para todos os envolvidos, bem como em uma melhor qualidade de entrega.
O que resulta, claro, em melhores resultados para a empresa.
Sua aplicação adequada, no entanto, depende de uma série de fatores. Um deles é a tecnologia.
Nesse conteúdo, você entendeu cada um desses passos com mais clareza, bem como conheceu as possibilidades que um software como o Sistema de Gestão TOTVS traz ao seu negócio.Agora, que tal aprender mais sobre gestão de negócios conosco, aqui no Blog da TOTVS? É só seguir de olho em nossos conteúdos e assinar as nossas newsletters – Confira as edições anteriores!
Deixe aqui seu comentário