EdTechs: o que são, benefícios e o mercado brasileiro

Equipe TOTVS | 23 junho, 2023

As EdTechs são uma inovação ao modelo tradicional de aprendizagem que imperou por muito tempo no Brasil e no mundo. Tanto para o ensino convencional quanto para o corporativo, essa estruturação significa um avanço promissor.

Muito mais do que produtos para escolas e para o ensino alternativo, esse método de aprendizagem foca em criar soluções para melhorar a gestão educacional, com auxílio de tecnologias como a inteligência artificial, a robótica e a gamificação.

Além disso, a estrutura servirá de base para a Educação 4.0, um movimento transformador que visa revolucionar o aprendizado.

Agora, como essa modernização pode impactar as salas de aula e as empresas em si? Quais os benefícios e, principalmente, como é o mercado atual no Brasil?

Vamos responder essas e outras questões sobre o assunto neste conteúdo. Um guia completo sobre as edTechs e sua função no cenário da educação atual.

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O que são EdTechs?

EdTechs são startups focadas no desenvolvimento de soluções tecnológicas para a educação. O termo é bem explicativo: education (educação) + technology (tecnologia).

Para esse tipo de tecnologia educacional, o objetivo é reinventar os métodos de aprendizado, revolucionando os processos educacionais por meio da tecnologia.

Ou seja, não se trata apenas de facilitar o aprendizado em si, mas de realmente explorar novas soluções e incorporá-las à rotina de ensino, despertando novos conhecimentos nos alunos e envolvidos.

Desse modo, você pode encontrar modelos de negócios que criam soluções específicas para a aprendizagem, como também aqueles que atuam nas beiradas, procurando desenvolver soluções que engajem o aluno.

É um mercado em plena expansão, mas já amplo desde sua concepção.

Vale ainda ressaltar que essas startups atendem a toda uma demanda por inovações em aprendizagem, desde o ensino básico, passando pelo superior, ao técnico e chegando ao ensino corporativo.

A origem das EdTechs

O mercado de stratups voltadas à tecnologia educacional começou a se desenvolver nos idos do novo milênio, em um momento onde a Internet começava a se tornar mais comercial e evoluída.

Foi por volta dessa época que a primeira EdTech foi criada: a Blackboard Inc., em 1997.

Até hoje, a empresa é uma referência no setor, pioneira no uso do LMS (Learning Management System).

Inclusive, é a partir desse modelo de sistema de gestão que muitas empresas dessa área se desenvolveram.

A verdadeira expansão desse nicho de startups veio com a popularização de tecnologias mobile e redes móveis mais robustas, como é o caso do 4G.

Hoje, o setor já se estabeleceu como um dos mais promissores no mundo das startups, com faturamento de US$123,40 bilhões em 2022. Para 2023, a expectativa é que o mercado alcance US$142,37 bilhões. 

Esses dados são do relatório desenvolvido pela Grand View Research, que prevê uma taxa de crescimento anual de 13,6% entre 2023 e 2030. 

É um movimento natural, que acompanha os anseios de um tipo de consumidor que cada vez mais se interessa (e necessita) do aprendizado – o lifelong learning.

Não à toa, o setor de tecnologia educacional pode atingir US$348,41 bilhões até 2030, de acordo com dados da Grand View Research. 

EdTechs x Fintechs

O segmento das startups techs cresceu muito nos últimos anos, mas os nomes ainda causam confusão para muitas pessoas. No entanto, a diferença entre as techs é fácil de identificar: ela está no setor de atuação de cada uma.

Um exemplo são as definições de EdTech e fintech, que estão entre os modelos de negócio mais conhecidos, mas desenvolvem soluções para áreas diferentes.

Enquanto a primeira une tecnologia e educação, como você conferiu até aqui, as fintechs são voltadas para o setor financeiro.

Ou seja, são as startups responsáveis por desenvolver soluções em diferentes serviços financeiros, como financiamento, gestão financeira ou empréstimos, por exemplo.

A definição fica clara quando observamos o termo em si, assim como fizemos com as startups de tecnologia educacional. Fintech = finance (finanças) + technology (tecnologia).

Um exemplo de fintech no Brasil é o Nubank, banco que oferece serviços digitais, unindo a tecnologia às finanças. 

O uso de tecnologia na educação

Nunca se duvidou do potencial da tecnologia ao ser aplicada na educação. Pelo contrário, sempre se esperou muito da combinação das ferramentas com o método de ensino.

Hoje em dia, o que podemos tirar de conclusivo dessa união?

O uso da tecnologia na educação permite que o professor e as instituições de ensino, bem como as empresas interessadas em evoluir a educação corporativa, encontrem soluções para os desafios da sala de aula.

Um dos principais fatores que a tecnologia permite é o entendimento de que cada aluno é diferente. Ou seja, possui aptidões, gostos, habilidades (hard e soft skills) únicas.

O modelo tradicional e antigo de aprendizagem ignorava esses aspectos, encaixotando o ensino em um método passivo, tendo o aluno como mero telespectador do professor, que ditava a matéria e o seu ensino.

Com a tecnologia, foi possível enxergar além disso. 

Uma das primeiras inovações, portanto, foi a criação de uma abordagem ativa de aprendizado: onde o aluno é o protagonista.

Ela permite e incentiva não apenas o engajamento do aluno, mas trabalha para promover conexões intelectuais (sejam individuais ou coletivas) com o material de estudo.

A tecnologia também proporciona que outros formatos além do texto e outras atividades além da leitura façam parte da rotina de aprendizagem.

É o caso dos vídeos e das videoaulas, dos materiais digitais, das plataformas de aprendizagem e treinamento online.

Esses são exemplos de tecnologias que facilitam o acesso e melhoram o engajamento do aluno com o material didático.

Além disso, possibilitam a captura de dados para que o professor, IES (Instituição de Ensino Superior) ou empresa possa analisar os resultados e traçar estratégias de ensino personalizadas, bem como otimizar a gestão educacional.

Quais são os objetivos das EdTechs?

As EdTechs buscam explorar e consolidar novos caminhos para desenvolver a aprendizagem de alunos de qualquer faixa etária.

Através da tecnologia e da inovação, o objetivo é incentivar a colaboração, o engajamento, o aprendizado ativo e a inclusão na sala de aula.

Assim, essas empresas contribuem para que os alunos aproveitem de:

  • acesso irrestrito ao conteúdo, algo que os ambientes digitais de aprendizado estão cada vez mais potencializando;
  • maior colaboração na sala de aula, em muito instigado pela introdução de ferramentas como tablets interativos e pela própria consolidação da gamificação;
  • metodologia de aprendizagem ativa, onde os alunos se tornam protagonistas do próprio estudo, criando uma relação mais significativa do indivíduo com o conteúdo;
  • experiências personalizadas, ou seja, a customização de itinerários de ensino adaptativo que se adequem às necessidades, facilidades, dificuldades e objetivos do próprio aluno;
  • formatos variados que instigam o engajamento, excluindo do momento de aprendizagem aquele senso de “tédio” que o método de ensino tradicional e passivo cria para os alunos.

Além disso, as startups de tecnologia educacional trabalham para promover melhorias para os outros protagonistas do ensino: os professores, bem como as IES e empresas encarregadas dos programas de treinamento.

O desenvolvimento de soluções de aprendizagem tecnológicas permite a automatização de alguns processos antes muito demorados, como a avaliação, por exemplo.

O uso de Inteligência Artificial e Machine Learning ganha destaque para esse fim.

Além disso, as próprias plataformas online permitem uma melhor gestão da sala de aula, com lembretes e avisos disparados automaticamente, bem como a promoção de uma rotina paperless, que contribui para o meio ambiente.

Em quais níveis de ensino as tecnologias podem ser aplicadas?

As EdTechs possuem um foco bem específico, embora muito amplo: desenvolver soluções para o setor de educação.

Isso quer dizer que as inovações podem ser aplicadas em todos os níveis de ensino, com diferentes objetivos e processos. 

Entenda a implementação em cada fase de aprendizado a seguir.

Ensino básico

Por muitos anos, o ensino básico foi visto como a base para o mercado de trabalho. O problema é que essa visão sempre foi muito limitada ao aspecto operacional.

Por isso, nunca apresentou muitas novidades, especialmente por conta da dominância da governança pública.

Neste contexto, as soluções de tecnologia educacional permitem uma evolução desse panorama.

Primeiro com a qualificação do ensino, através de conteúdos e formatos novos, que instigam o engajamento.

Dessa forma, é possível complementar o ensino de sala de aula, tornando mais fácil para que o professor se posicione como mentor do processo de aprendizagem básica.

É uma forma de promover a cultura maker de um modo mais eficiente, por exemplo.

Além disso, ao evoluir a educação básica, é possível atingir uma enorme parcela da população que naturalmente passa pelos níveis fundamental e médio de ensino.

Ou seja, é uma iniciativa com alto potencial de moldar não apenas pessoas mais aptas ao mercado de trabalho, mas cidadãos mais comprometidos com seu papel social.

Ensino técnico

O modelo tradicional de ensino já não é suficiente para desenvolver todo potencial de um habilidade ou um conjunto delas –  que é o objetivo do ensino técnico.

Assim, as EdTechs podem fornecer soluções mais flexíveis, dinâmicas e diversas para que as IEs e as empresas reforcem o aprendizado. Tanto no quesito teórico quanto no prático.

A tecnologia tanto pode facilitar o acesso a diferentes tipos de conteúdo (como com videoaulas), como também dinamizar o aprendizado prático de algumas habilidades (ambientes de simulação, como laboratórios virtuais, são um exemplo).

Ensino superior

O ensino superior carece de várias soluções, mas especialmente relacionadas à otimização do ensino.

Afinal, conquistar um diploma é um desafio que requer a absorção de muito conhecimento.

Por vezes, esse processo se torna falho e lento, o que prejudica o ensino e o torna mais estático.

A flexibilidade que a tecnologia permite é uma das alternativas para revolucionar o ensino superior.

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Ensino corporativo

Capacitar e qualificar os colaboradores é uma ação cada vez mais valiosa para as empresas.

É uma forma de valorizar o seu capital humano, bem como agregar valor aos processos internos, desenvolvendo a capacidade dos funcionários.

Com as EdTechs, é possível trazer o dinamismo tão desejado (por alunos e por empresas) ao ensino corporativo.

Nesse sentido, a gamificação é um trunfo a se destacar, pois possibilita o uso de storytelling para inserir os colaboradores em simulações de situações reais.

Assim, a empresa treina os colaboradores de forma mais prática e calcada na realidade, conquistando resultados positivos de forma mais rápida e assertiva.

Quais são os benefícios de investir em soluções oferecidas por EdTechs?

Na prática, é possível identificar claramente os benefícios de investir em soluções desenvolvidas por startups de tecnologia educacional, certo?

Agora, e de forma mais ampla, quais as vantagens de apostar nesse modelo tão disruptivo de mercado?

Vem conferir!

Aprendizagem atrativa

Com as inovações propostas pela tecnologia no ensino, é possível criar um ambiente de aprendizagem mais atrativo aos alunos – independente da sua idade.

Isso significa que ele ou ela podem realmente ter uma imersão nos assuntos estudados.

Assim, o ensino se torna mais compatível com as habilidades de cada um, que também se desenvolvem da forma que mais seja compatível com suas características.

Reduz a evasão escolar

A evasão escolar é um grande problema no Brasil – a inovação pode ser uma saída para evitá-la, sabia?

Com novas metodologias, ferramentas e práticas, a sala de aula não se torna algo enfadonho e tedioso.

Pelo contrário, as instituições de ensino promovem uma verdadeira experiência estudantil engajadora, que permite que cada aluno encontre sua vocação e trabalhe em cima dela.

Aumenta a interatividade entre alunos e professores

Uma das mazelas do ensino tradicional é que cria uma barreira muito grande entre alunos e professores.

Com as soluções de EdTechs, isso pode ser atenuado ou mesmo excluído do ambiente de aprendizagem.

Ao tornar o aluno protagonista, o professor exerce um papel de mentor, direcionando o aluno de acordo com suas dificuldades e necessidades.

Mais dinamismo nas aulas

A sala de aula é, historicamente, um ambiente oposto à flexibilidade.

No entanto, com novas tecnologias como o VR (Realidade Virtual) e AR (Realidade Aumentada) é possível proporcionar novas e mais elaboradas experiências de ensino – mais imersivas, interessantes e contextualizadas.

Assim, além de melhorar a qualidade do ensino, a IE ou empresa traz um leque de novas possibilidades para diversificar a aprendizagem.

Um exemplo é o ensino adaptativo, que busca proporcionar uma aprendizagem interativa, personalizada e sob medida para cada aluno.

Como é o mercado de startups EdTechs no Brasil?

No Brasil, atualmente, existem centenas de EdTechs oferecendo inovações pedagógicas para todo setor de educação.

De acordo com dados do levantamento “Mapeamento de EdTech 2022” realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartup), há 813 startups de tecnologia educacional ativas no Brasil.

O número representa um crescimento de 44% em relação ao mapeamento realizado em 2020, que havia identificado apenas 556 empresas do setor no país. 

O mercado está ascendendo por um motivo simples: há inúmeras oportunidades para melhorar a educação no Brasil.

E há vários fatores para isso:

  • as escolas básicas serem, em sua maioria, públicas;
  • a defasagem criada pelo simples motivo do Brasil ser um país continental;
  • o alto nível de burocracias e o baixo interesse do governo em modernizar o setor;
  • a infraestrutura atrasada de muitas escolas, com locais que nem acesso à Internet possuem.

Mas claro, os desafios não se limitam apenas ao modelo público engessado da educação brasileira.

É necessário reverter a mentalidade de muitos educadores – e, neste caso, de muitas empresas que contratam treinamentos.

Quais são as maiores EdTechs do Brasil?

Com o crescimento do setor de 2020 em diante, muitas startups começaram a ganhar cada vez mais destaque e são referências de sucesso com soluções de tecnologia para diferentes áreas de ensino.

Um exemplo citado no Mapeamento de EdTech 2022, é a Witseed, empresa voltada para a educação corporativa, conhecida como pioneira do modelo LSP (Learning Streaming Platform).

A proposta desse método é disponibilizar os conteúdos de aprendizagem em formato audiovisual por meio de uma plataforma como as adotadas por serviços de streamings como a Netlfix e a HBO Max, por exemplo.

Além da Witseed, também estão entre as maiores EdTechs brasileiras:

  • Descomplica, com conteúdos focados no Enem;
  • Niduu, aplicativo gamificado para treinamento de colaboradores;
  • Alura, plataforma com cursos e formações na área de tecnologia;
  • Educbank, com soluções financeiras destinadas a escolas de ensino básico.

O desenvolvimento acelerado das startups de tecnologia da educação não acontece apenas no Brasil, mas também a nível global.

Então, qual a maior EdTech do mundo?

Citamos a Blackboard Inc. como pioneira, mas hoje os avanços desse setor deixam espaço para muitos cases de sucesso. Um dos principais é da Byju’s Future School, companhia indiana que oferece uma plataforma de ensino para crianças.

A empresa, que tem uma unidade brasileira e foi destacada pela revista Exame como maior EdTech do mundo, produz conteúdos voltados para duas temáticas principais: música e programação.

O que é necessário para adotar o uso de tecnologias no ambiente educacional?

Não há como negar o crescente interesse de gestores de IEs e de empresas nas soluções desenvolvidas pelas EdTechs. Porém, como funciona a adoção dessas tecnologias?

Afinal, não basta apenas capital e vontade. É necessário passar por alguns desafios.

O primeiro e mais importante é a infraestrutura.

Cabe à instituição de ensino e à empresa interessada em desenvolver um ambiente de aprendizagem robusto e dinâmico, que aceite a inserção de novas tecnologias.

Internet é fundamental, mas é só o primeiro passo.

Já o outro desafio marcante é a formação adequada da equipe envolvida com o ensino moderno.

É preciso contar com suporte adequado e profissionais capacitados para lidar com as ferramentas, gerenciá-las e conduzir outros nessa jornada.

Como escolher as melhores soluções tecnológicas para aplicar na educação?

Ao analisar as soluções de EdTechs, é sempre recomendável começar por aquelas plataformas que viabilizem a implementação da tecnologia de modo geral.

Nesse ponto, a gestão dos processos é algo fundamental para o sucesso da IE ou do programa de capacitação da empresa.

De nada basta investir em transformação, sem uma base tecnológica que viabilize e potencialize o gerenciamento das ações.

Além disso, é necessário pensar na legislação relacionada ao setor e como se adequar a ela.

A tecnologia que você tem em mente possibilita isso?

Se a resposta for “não”, recomendamos rever os critérios e buscar por uma solução completa que vai servir de ponto de partida para uma verdadeira revolução no ensino em sua instituição ou empresa.

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Conclusão

As EdTechs representam uma evolução para o setor de educação. E uma notícia boa para escolas, IEs e empresas: há soluções prontas para transformar o ensino.

Para isso, basta que essas empresas, instituições e seus gestores tenham interesse ávido e invistam em tecnologia para criar toda uma cultura de inovação, mantendo os olhos e a mente sempre abertos.

O primeiro passo está no sistema de gestão escolar, que facilita toda rotina do setor administrativo e permite que a IE foque no aluno.

Ou seja, um grande avanço e uma solução possibilitadora de novas tecnologias que vão agregar ao processo de ensino.

Agora que você sabe mais sobre o assunto, que tal entender mais sobre metodologias inovadoras de ensino? Aproveite para conferir nosso conteúdo sobre educação empreendedora e assine a nossa Newsletter para não perder outras dicas!

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