O que é ERP? Guia completo sobre o sistema de gestão

ERP, Enterprise Resource Planning, é um sistema de gestão que permite acesso fácil, integrado e confiável aos dados de uma empresa. A partir das informações levantadas pelo software, é possível reduzir custos e aumentar a produtividade.

A integração proporcionada por essa solução aumenta a eficácia e facilita a comunicação entre os setores, além de favorecer a análise de dados e processos.

Com isso, o gestor toma decisões mais precisas, com o objetivo de elevar o crescimento e a rentabilidade da companhia. 

Para entender melhor como o sistema funciona e como ele pode potencializar o seu negócio, preparamos um guia com as principais informações sobre o assunto. Neste texto, entre outros tópicos, você vai ler sobre:

• O que é ERP?
• Como funciona um sistema ERP?
• Quais são os principais módulos do ERP?
• Qual a importância de um sistema ERP para as empresas?
• Diferenças entre opções on-cloud e on-premises
• ERPs para empresas de diferentes portes
• Vantagens de ter um ERP
• Como saber se a sua empresa precisa de um ERP?
• As 5 etapas de implantação do ERP
• Principais integrações

Ficou interessado? Acompanhe!

O que é ERP?

ERP significa “Enterprise Resource Planning” ou Planejamento de Recursos Empresariais. É um sistema de gestão que integra todas as funções essenciais da empresa (como finanças, logística e RH), em uma única plataforma que centraliza dados e automatiza processos.

O objetivo do sistema de gestão integrado à rotina empresarial é facilitar o gerenciamento das informações de diversos setores da organização para aumentar o controle e o acompanhamento dos processos. 

Em vez de cada departamento utilizar um software diferente, o que pode gerar erros nas informações e comprometer a capacidade produtiva, há apenas um sistema.

Como funciona um sistema ERP?

Um ERP funciona a partir de módulos integrados: cada área tem um módulo específico, que se comunica com os outros por meio de um banco de dados centralizado. 

Essa centralização permite a troca e a atualização de informações em tempo real para todos os setores.

Vamos entender como esse processo funciona na prática.

Imagine que seu sistema de gestão identificou que uma matéria-prima foi encaminhada ao setor de produção. 

De maneira automática, esse item é retirado do estoque e as informações do setor de compras são atualizadas. Desse modo, há mais facilidade para controlar a necessidade de aquisição de materiais.

Para entender de forma mais detalhada o que é um sistema ERP e para que serve, vale a pena conferir o vídeo a seguir:

Quais são os principais módulos do ERP?

Um software de gestão completo apresenta diversos módulos que podem fazer parte do modelo padrão ou serem anexados conforme as necessidades da companhia. Conheça os principais módulos do ERP:

• Estoque: controle de entrada e saída de mercadorias, saldos, movimentações, transferências, devoluções, perdas e inventários dos produtos armazenados pela empresa; 
• Faturamento: emissão de notas fiscais eletrônicas, boletos bancários, duplicatas e recibos referentes às vendas realizadas pela empresa. Também controla os tributos e as retenções fiscais;
• Financeiro: controle de contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, planejamento orçamentário, conciliação bancária, emissão de relatórios gerenciais, entre outras funções relacionadas à gestão financeira da empresa;
• Fiscal: gerenciamento das obrigações fiscais e tributárias da empresa, como cálculo e recolhimento dos impostos federais, estaduais e municipais, emissão e envio das declarações acessórias, apuração do regime tributário etc.;
• Produção: gestão dos processos produtivos da empresa, como definição dos produtos e componentes, elaboração das ordens de produção, programação da capacidade produtiva, controle da qualidade, apontamento da produção, entre outros;
• Compras: gerenciamento de compras de materiais e serviços necessários para o funcionamento da empresa. Envolve desde a cotação de preços, a emissão de pedidos, o controle de estoque e o recebimento de mercadorias até o pagamento dos fornecedores; 
• Gerenciamento de projetos: planejamento, execução e monitoramento dos projetos realizados pela empresa, como o lançamento de um novo produto ou serviço, a implantação de uma nova tecnologia ou processo e a expansão para um novo mercado ou segmento;
• RH: gestão dos processos relacionados aos recursos humanos da empresa, como cadastro de funcionários, folha de pagamento, benefícios, ponto eletrônico, recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, medicina e segurança do trabalho etc.

Vale destacar que existe a possibilidade de personalização. 

O sistema de gestão é uma ferramenta flexível, adaptável de acordo com as necessidades do seu negócio: você pode acrescentar novos módulos conforme a demanda operacional e administrativa.

Qual a importância do ERP para as empresas?

O ERP é o coração da gestão empresarial, servindo como base para uma operação integrada, eficiente e segura. Ele reúne as principais funções necessárias para otimizar os processos em um só lugar, de forma personalizada para o seu negócio.  

Ao permitir o acompanhamento de todos os fluxos do negócio em tempo real, o sistema de gestão garante visibilidade sobre custos, prazos, rentabilidade e desempenho operacional.

Essa visão ampla e centralizada é o que possibilita decisões mais ágeis e assertivas.

Os resultados são nítidos, como mostra o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) da Manufatura, desenvolvido pela TOTVS.

Segundo o levantamento, a maioria das empresas brasileiras avaliadas registrou ganhos expressivos de performance com o uso de sistemas de gestão, com notas 6 e 7 em uma escala de 0 a 7.

Melhoria da eficiência operacional, da gestão de indicadores e fornecedores, da qualidade de serviços e produtos, e da produtividade são alguns dos benefícios destacados, como você pode observar no gráfico abaixo.

Quais as diferenças entre os ERPs on-premise e on-cloud?

O sistema ERP pode ser contratado no modelo on-cloud ou on-premise. Confira as principais diferenças entre essas duas opções:

Aspecto	ERP On-Premise	ERP On-Cloud
Como funciona	Instalado diretamente nos servidores e data center da empresa. Exige infraestrutura local e equipe interna de TI para manutenção e atualizações.	Hospedado em servidores virtuais (na nuvem) e acessado via internet. Dispensa instalações locais e é gerenciado pelo provedor.
Gestão e manutenção	A empresa fica responsável por atualizações, segurança e suporte técnico do sistema.	O fornecedor cuida da manutenção do sistema, assim como das atualizações e da segurança dos dados.
Custo inicial e investimento	Requer investimento em hardware, licenças, servidores e equipe de TI, por isso pode ter um custo mais elevado.	Custo inicial reduzido. Modelo de assinatura flexível, com pagamento conforme o uso e implementação de módulos conforme necessidade.
Escalabilidade	A expansão demanda novos equipamentos e licenças, por isso a ampliação do sistema pode ser mais limitada.	Modelo altamente escalável. É possível adicionar usuários, módulos e integrações sob demanda.
Segurança de dados	Depende da infraestrutura e das políticas internas de segurança da empresa.	Dados armazenados em ambiente virtual criptografado, com camadas adicionais de proteção e backups automáticos.
Acesso e mobilidade	Acesso restrito às máquinas e rede local da empresa.	Acesso remoto e em tempo real de qualquer dispositivo conectado à internet.

Quer descobrir qual é o mais vantajoso para o seu negócio? Assista ao vídeo abaixo e entenda os benefícios de cada modelo:

Como funciona o ERP por assinatura?

A solução de ERP por assinatura opera no modelo Software as a Service (SaaS), ou Software como Serviço. Neste formato, o sistema é hospedado na nuvem e fornecido por meio de uma assinatura mensal.

O funcionamento é simples: a empresa paga uma mensalidade para acessar a solução e o fornecedor, por sua vez, fica responsável por garantir a disponibilidade, a segurança, a manutenção e as atualizações contínuas do sistema.

Isso traz benefícios como:

• Redução do investimento inicial;
• Diminuição com os custos de TI;
• Armazenamento de dados feito por especialistas.

Exemplos de ERPs para diferentes setores

Cada setor econômico possui necessidades específicas, por isso é fundamental ajustar o sistema de gestão conforme essas demandas, integrando as áreas e funções mais relevantes para cada contexto.

A seguir, você confere exemplos específicos de aplicações e descobre quais são os ERPs mais usados em diferentes setores:

• Agro: integração entre campo e escritório, controle de safra e estoque, gestão de insumos e maquinário. Como resultado, a empresa ganha em produtividade e previsibilidade da produção;
• Construção: centralização de obras, controle orçamentário, cronogramas e gestão de contratos. Isso otimiza o acompanhamento de projetos e permite reduzir custos mantendo a qualidade do serviço;
• Distribuição: automação de pedidos, controle logístico e rastreabilidade de produtos. Agilidade nas entregas e redução de erros operacionais são alguns dos benefícios observados;
• Educacional: integração de áreas acadêmica, administrativa e financeira, garantindo maior controle da rotina escolar e melhoria na experiência de alunos, equipe educacional e responsáveis;
• Hotelaria: gestão completa de reservas, recepção, estoque e governança, que aumenta a eficiência operacional e, consequentemente, a satisfação dos hóspedes;
• Jurídico: automação de processos, controle de prazos e gestão de honorários. Com isso, a equipe tem maior precisão nas informações, consegue focar em ações mais estratégicas e reduz erros e retrabalhos;
• Logística: rastreamento em tempo real, controle de frota e otimização de rotas. Essas aplicações trazem ganhos em eficiência e redução de custos com transporte, além de impactar positivamente na experiência do consumidor final;
• Manufatura: integração da cadeia produtiva, controle de chão de fábrica e estoque, garantindo um aumento da produtividade, redução de desperdícios e de custos operacionais;
• Prestadores de Serviços: controle de contratos, equipes e faturamento recorrente, melhorando a gestão financeira, a performance dos times e a qualidade dos serviços;
• Saúde: integração com prontuários eletrônicos, gestão de pacientes e controle de faturamento hospitalar. Com essas integrações, é possível ter maior segurança e agilidade nos atendimentos, aumentando a eficiência da equipe;
• Serviços Financeiros: automação de processos, conciliação bancária e compliance, o que garante maior precisão e segurança, além de contribuir para a redução de riscos operacionais;
• Varejo: integração entre loja física e e-commerce, controle de estoque e precificação inteligente. Isso traz maior eficiência na gestão de diferentes canais, decisões mais estratégicas e, como consequência, pode gerar um aumento nas vendas.

ERPs para empresas de diferentes portes

Muita gente acredita que o sistema de gestão serve apenas para grandes companhias, mas isso é um mito. Por ser uma solução altamente flexível e escalável, o ERP atende empresas de todos os portes. 

Veja como o sistema pode ser utilizado em empresas de diferentes tamanhos. 

ERP para pequenas empresas

Um ERP para pequenas empresas pode funcionar a partir de um plano básico (investimento inicial mais baixo), mas sempre oferece os recursos necessários para desenvolvimento do negócio.

Ao contratar o sistema, o gestor paga apenas pelos módulos e funções que utilizar e, como consequência, evita o desperdício de recursos. 

Além disso, obtém informações corretas sobre várias áreas, como estoque, financeiro e comercial, o que permite ganhar eficiência e inteligência nos processos de gestão.

ERP para empresas de médio porte

As médias empresas têm a chance de se tornarem mais inteligentes com o sistema de gestão pela automação com inteligência artificial e análises preditivas. 

Desse modo, os colaboradores atuam de maneira mais estratégica.

Aliás, ainda sobre como a integração da inteligência artificial no ERP de empresas médias pode ser benéfica, o VP de Negócios para Segmentos da TOTVS, Marcelo Eduardo Cosentino, afirma:

“Quando aplicada à gestão de estoque e à cadeia de suprimentos, por exemplo, [a IA] é capaz de observar tendências e gerar previsões, proporcionando uma visibilidade antecipada da reposição de produtos, mitigando possíveis rupturas. Em paralelo, essa tecnologia pode indicar necessidades de reposição de estoque com melhor preço e prazo de entrega, amenizando desperdícios e custos desnecessários.”

Com essa centralização de informações, é possível obter insights valiosos, que geram melhorias para a experiência dos usuários internos e externos. 

ERP para grandes empresas

Na opção de um ERP para grandes empresas, são acrescentados mecanismos de inteligência artificial e machine learning para identificar oportunidades de negócio e implantar melhorias. 

O sistema acompanha a complexidade da operação e cada negócio personaliza os módulos e integrações conforme seus objetivos, garantindo o crescimento sustentável e a competitividade no mercado.

Ao escolher o melhor sistema para operações maiores, é essencial considerar características que assegurem o desempenho e agreguem valor real à rotina operacional, como:

• Escalabilidade: capacidade de acompanhar o crescimento da empresa sem perda de desempenho, mesmo com grandes volumes de dados e usuários;
• Inteligência de dados: relatórios e dashboards intuitivos que transformam informação em estratégia, apoiando decisões mais rápidas e assertivas;
• Personalização por segmento: adequação às particularidades de cada setor, com módulos específicos que atendem às exigências legais e operacionais de diferentes mercados;
• Integração entre sistemas: conexão fluida com outros softwares (como CRM, BI e ferramentas de logística) para eliminar retrabalhos e centralizar informações de maneira eficiente;
• Segurança e conformidade: proteção avançada de dados e aderência a legislações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e normas fiscais, com atualizações constantes para acompanhar mudanças na legislação.

10 vantagens da implementação de um sistema ERP

Existem inúmeras vantagens do sistema ERP, que listamos a seguir para você conhecer:

• Automação dos processos: reduz o tempo e o trabalho dos colaboradores em tarefas burocráticas e repetitivas. Ele também padroniza e simplifica os processos, o que aumenta a agilidade e a colaboração entre os setores;
• Redução de custos: integra informações de diferentes departamentos, facilitando o controle do caixa e a identificação de oportunidades de economia. Ele ajuda a gerenciar o estoque e evitar excesso ou faltas de materiais;
• Escalabilidade: permite que a empresa cresça sem comprometer a qualidade e a eficiência dos processos. Ele se adapta às novas demandas e necessidades do negócio, pois oferece recursos e funcionalidades adequados ao seu porte e segmento;
• Otimização do estoque: ajuda a controlar o estoque de forma eficiente, evitando excesso ou faltas de produtos. Registra entradas e saídas de mercadorias, saldos, movimentações e perdas, e pode criar alertas para avisar quando o estoque está baixo ou alto demais;
• Acompanhamento das vendas: possibilita monitorar o desempenho das vendas e dos produtos mais vendidos. Registra as vendas e atualiza o estoque automaticamente, evitando erros e falhas nas negociações, e ainda pode criar alertas para avisar quando o estoque está baixo;
• Gestão de pessoas: reduz o tempo gasto com tarefas administrativas, aumentando a produtividade e a eficiência da equipe. Ele também permite que os profissionais se dediquem a atividades mais estratégicas e facilita a valorização dos colaboradores, com planos de carreira e capacitação;
• Melhorias na tomada de decisão: facilita a gestão das informações, ajudando a identificar as áreas que precisam de mais investimentos ou de redução de custos. Consegue detectar as falhas nos processos e mostrar os indicadores de desempenho do negócio em gráficos, permitindo decisões mais rápidas e eficientes;
• Redução de erros: evita falhas na comunicação e nos dados, pois integra as informações de diferentes sistemas e setores. Elimina a duplicidade de cadastros, pois os dados lançados por um setor são compartilhados com os demais. Por exemplo: os dados dos pedidos dos vendedores são usados para emitir notas, boletos e expedir os produtos;
• Integração entre áreas e sistemas: integra as informações de diferentes áreas e sistemas da empresa, facilitando a comunicação e a colaboração entre os setores. Permite, por exemplo, que o setor financeiro acesse as informações do setor de compras, o que ajuda o gestor a fazer análises mais precisas e tomar decisões mais eficazes para o negócio;
• Transparência e segurança: a centralização dos dados corporativos em uma única base, gera mais transparência nos processos e nas informações. Os usuários podem visualizar as atividades de cada área em um dashboard, facilitando o monitoramento das demandas. Ele também aumenta a segurança dos dados, pois muitos permitem o armazenamento na nuvem, que conta com sistemas robustos de proteção. 

Como saber se a sua empresa precisa de um ERP?

Existem sinais que auxiliam o gestor a identificar se a empresa passa por dificuldades, o que indica a hora de buscar soluções mais efetivas para a organização, como o sistema de gestão integrado.

O presidente da TOTVS, Dennis Herszkowicz, destaca que a solução é essencial para acompanhar as demandas operacionais conforme a empresa cresce.

“Conforme a empresa vai crescendo, a necessidade, a importância e o benefício que o ERP traz vai aumentando. Quanto mais complexa, mais sofisticada uma empresa, mais obrigatório é o ERP”, afirma em entrevista ao podcast UOL Líderes. 

Antes de escolher o melhor ERP, saiba o que indica que sua companhia precisa de um sistema inteligente para melhorar os processos:

• O time gasta muito tempo em tarefas que poderiam ser automatizadas;
• A equipe não identifica os níveis exatos de estoque disponível;
• A empresa atua com vários fornecedores, de diferentes regiões do país ou do mundo;
• A companhia tem diversos softwares, mas eles não estão conectados reciprocamente;
• O gestor tem dificuldade para cumprir as normas vigentes e já recebeu multa por falha em compliance;
• Os problemas demoram para serem identificados, e a equipe não consegue ser proativa para resolver situações simples;
• Os colaboradores não conseguem compartilhar as informações com facilidade, situação que deixa a companhia suscetível a erros;
• O gestor não tem acesso aos dados e precisa ser informado pelos demais colaboradores sobre decisões importantes para o negócio;
• O gestor perde muito tempo buscando informações sobre a empresa e tentando encontrar soluções para aumentar a produtividade e a eficiência.

As 5 etapas de implantação do ERP

O processo de implantação do ERP precisa ser planejado com cuidado, e isso envolve buscar ferramentas inteligentes e compatíveis com o segmento do seu negócio. Além disso, é necessário contar com uma equipe especializada no processo.

Confira um passo a passo abaixo para evitar problemas.

1: Definição do projeto

Qualquer ajuste deve ser feito antes da implantação do novo sistema, ainda que outras correções devam ser realizadas ao final do procedimento. 

Por isso, o primeiro passo é definir as etapas de implantação da ferramenta, a migração de dados e os backups necessários para iniciar o processo. 

Essa fase também envolve alinhamento entre a equipe de TI e as áreas de negócio para garantir que todos compreendam como o sistema será utilizado e quais processos serão impactados.

Isso evita falhas futuras, reduz retrabalhos e assegura que rotinas essenciais, como folha de pagamento, controle de estoque e emissão de pedidos, continuem funcionando normalmente após a migração. 

2: Escolha da equipe de acompanhamento

A próxima etapa é a seleção de alguns profissionais da companhia para fazerem o acompanhamento da implantação do sistema. 

Muitas vezes, é recomendável direcionar um colaborador de cada área, pois o fornecedor precisa compreender as particularidades do negócio, a fim de atender às demandas internas.

3: Gestão ativa do projeto

O processo de implantação do sistema ERP exige uma atenção efetiva da equipe e do gestor escolhidos para fazer o acompanhamento. 

Tenha em mente que o sucesso do procedimento está baseado nos detalhes e nas informações repassadas pelos colaboradores para o fornecedor do serviço.

Sendo assim, é fundamental transmitir um feedback sobre os progressos percebidos ou os problemas encontrados no uso da solução. 

4: Análise sobre o impacto no negócio

O processo de implementação do sistema afeta diretamente a rotina e os resultados da empresa. 

Por isso, avaliar o impacto do sistema em cada área do negócio é essencial para garantir que a transição aconteça de forma controlada e estratégica, sem prejudicar a operação. 

Faça um mapeamento dos processos atuais para entender como eles serão transformados pela tecnologia. Além de prevenir problemas, essa é uma ação importante para prever ajustes necessários na operação.

5: Treinamento eficiente

A finalização da implantação do software exige a execução de um treinamento para a equipe, a fim de que todos compreendam como funciona a solução. 

Se esse processo for realizado de forma inadequada, os colaboradores tendem a apresentar dificuldade no uso do sistema.

Portanto, cabe ao gestor solicitar uma capacitação ao fornecedor, focada em garantir que os usuários saibam utilizar todas as funcionalidades do software de gestão.

A TOTVS, por exemplo, conta com um portal de treinamentos com diversos cursos sobre os módulos dos ERPs da empresa. Esses cursos ajudam bastante nessa etapa.

Quais são as integrações do software ERP?

O sistema de gestão empresarial tem como principal finalidade se integrar a outras soluções organizacionais para subsidiar as tomadas de decisão e fornecer informações mais precisas. 

Para chegar a esse patamar, existem algumas possibilidades estratégicas, como as que apresentamos agora.

BI

A oferta de dashboards personalizados, garantida por ferramentas de Business Intelligence, permite tomar decisões eficientes a partir de diferentes indicadores da empresa. 

Com essa integração, há mais possibilidade de entregar resultados reais, a fim de eliminar gargalos, graças a recursos como:

• Análises preditivas, que ajudam a antecipar tendências e demandas;
• Governança e segurança da informação, garantindo confiabilidade e rastreabilidade dos dados;
• Automação de relatórios e KPIs para reduzir erros de processos manuais e agilizar a tomada de decisões;
• Visualização em tempo real dos dados operacionais, que facilita o acompanhamento da performance do negócio;
• Indicadores integrados entre áreas como estoque e produção, assegurando uma visão completa da operação e otimizando as decisões.

BPM

O foco do sistema de modelagem de processos é aumentar o controle dos processos internos, fluxos de trabalho e relatórios, além de facilitar a integração com sistemas legados e obter KPIs condizentes com o negócio. 

Essas atividades são possibilitadas devido a recursos como integração com sistemas legados, modelador gráfico e formulários dinâmicos.

E-commerce

O propósito do sistema ERP integrado ao e-commerce é atender indústria e varejo de forma diferenciada, a fim de tornar a operação mais eficiente e oferecer uma experiência de compra fluida e personalizada ao cliente.

Ao mesmo tempo, o preço de venda é controlado devido às informações centralizadas.

Você também consegue implantar a estratégia de omnichannel e trabalhar com marketing, logística, vendas, pagamentos, app store e personalização. 

GED

A Gestão Eletrônica de Documentos permite controlar, compartilhar e acessar os arquivos de forma centralizada. 

Com isso, sua equipe deixa de perder tempo ao buscar informações e trabalha de forma estratégica. Para chegar a esse patamar, a função é embasada em:

• Taxonomia;
• Visualização mobile;
• Busca por conteúdo;
• Alçada de aprovação;
• Ciclo de vida do arquivo;
• Visualizador de documentos.

Fiscal

A solução fiscal integrada ao sistema ERP mantém em dia as regras da legislação brasileira. 

Hoje, por exemplo, é essencial que o sistema esteja em conformidade com as mudanças trazidas pela Reforma Tributária. 

Com isso, as ações estão alinhadas ao segmento de negócio e às legislações vigentes, o que evita a aplicação de multas e penalizações. Mais que isso, é possível pagar menos tributos dentro do que as leis determinam.

RH

O RH atua de modo mais estratégico com a integração desse módulo ao sistema ERP.

Com todos os processos conectados, do recrutamento à folha de pagamento, a gestão de pessoas ganha eficiência, agilidade e inteligência analítica.

Além de simplificar processos burocráticos, o sistema oferece relatórios com insights relevantes, que contribuem para as tomadas de decisão. 

CRM

ERP e CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) podem estar intimamente relacionados.

O propósito é melhorar o relacionamento com os clientes para aumentar o engajamento e a produtividade da equipe de vendas. Ao mesmo tempo, é possível acompanhar a evolução das operações e obter informações e dados consistentes. 

A consequência é a otimização do processo de comunicação e de outras funções, como:

• Gestão de leads e clientes;
• Gestão de equipes comerciais;
• Relatórios e gráficos dinâmicos;
• Automação de formulários e cadastros;
• Integração entre marketing, vendas e financeiro.

ERP x CRM x MRP: quais as diferenças e semelhanças?

Todos são sistemas importantes para a gestão da empresa, mas cada um atua em uma frente específica: o ERP integra as operações internas, o CRM fortalece o relacionamento com o cliente e o MRP (Material Requirements Planning) organiza a produção. 

Entenda cada sistema e as diferenças entre eles:

Sistema	Foco principal	Funções e aplicações	Benefícios para o negócio
ERP	Gestão empresarial e administrativa	Centraliza dados de finanças, estoque, compras, vendas e fiscal.	Garante visão integrada da operação, reduz custos e melhora a tomada de decisão.
CRM	Relacionamento com o cliente e vendas	Acompanha todo o ciclo de relacionamento com o cliente, do primeiro contato ao pós-venda.	Aumenta a fidelização, melhora a experiência e potencializa as vendas.
MRP	Planejamento e controle da produção	Calcula as matérias-primas necessárias, controla estoques e prazos de entrega.	Evita excessos e faltas de materiais, otimizando o fluxo produtivo.

Na prática, essas ferramentas se complementam. ERP e CRM, por exemplo, compartilham a gestão de algumas tarefas em comum, como a automação de ações de marketing e do próprio ciclo de vendas.

Por que escolher um ERP da TOTVS?

Como uma empresa brasileira, a TOTVS entende como ninguém a legislação fiscal do país e, portanto, oferece ao mercado soluções de ERP completas, que atendem a todas essas obrigações.

Além disso, os nossos sistemas de gestão são flexíveis, capazes de atender à realidade de empresas de todos os portes.

Os ERPs da TOTVS melhoraram a gestão dos nossos clientes e trouxeram resultados significativos para as suas operações, como: 

• Maior agilidade
• Processos mais inteligentes;
• Redução de custos e retrabalho;
• Mais personalização e confiabilidade;
• Melhor integração entre áreas e sistemas;
• Centralização de dados em um único ambiente.

Um grande exemplo disso é a Fini, que conquistou um aumento de 15% na produtividade do armazém com a implantação dos sistemas TOTVS. 

“Tendo todos esses módulos integrados em um único ERP, conseguimos garantir a rastreabilidade, desde o processo produtivo até o produto sendo entregue para os nossos clientes”, conta Rodrigo Razé, Gerente Executivo de TI da The Fini Company.

Aproveite para conferir esse case completo e entender como a Fini utiliza as soluções da TOTVS em sua operação:

Aumente a eficiência operacional do seu negócio com os ERPs mais completos do mercado!

Conclusão

Como vimos neste conteúdo, o ERP contribui para a integração de setores e, consequentemente, para a estruturação do fluxo de tarefas operacionais de uma empresa.

Essa tecnologia se tornou fundamental para o funcionamento de organizações de diferentes portes nos últimos anos, principalmente pela praticidade trazida no dia a dia.

Neste artigo, você também conferiu as principais vantagens do sistema e ainda entendeu como é possível potencializar os resultados ao integrá-la com um bom CRM.

Aproveite as dicas e informações compartilhadas aqui para otimizar o seu negócio. Se quiser continuar aprendendo sobre o tema, confira nosso conteúdo sobre IA e ERP.

Perguntas frequentes sobre ERP

O que é um ERP?

ERP (Enterprise Resource Planning) é um sistema de gestão empresarial, que tem como principal função integrar processos de uma empresa em uma única plataforma.

Quais são os tipos de contratação do ERP?

Os principais modelos são o ERP on-premise, instalado localmente na infraestrutura da empresa, e o ERP em nuvem (cloud), acessado via internet. 

Quando sua empresa precisa de um ERP?

Sua empresa precisa de um sistema de gestão quando o volume de informações, processos e áreas começa a crescer e fica difícil manter o controle manual das operações, impactando a produtividade e a tomada de decisão.

O que é um ERP por assinatura?

O sistema de gestão por assinatura funciona no modelo SaaS (Software as a Service). A empresa paga uma mensalidade para usar a solução em nuvem, enquanto o fornecedor cuida da segurança, atualizações e disponibilidade do sistema.