Indicadores financeiros: conheça 15 que sua empresa deve acompanhar!

Equipe TOTVS | 10 dezembro, 2021

Indicadores financeiros são as métricas que medem os resultados e o desempenho financeiro de uma empresa. Eles ajudam a guiar o planejamento estratégico do negócio, medindo o nível de entrega e os esforços produtivos do seu time.

Provavelmente essa não é a primeira vez que você já ouviu falar de indicadores financeiros, certo? E essa é uma boa notícia, já que a gestão por indicadores agrega muitos resultados aos seus negócios.

Porém, existem incontáveis indicadores (ou KPIs, os Key-Performance Indicators em inglês) no mercado. Os financeiros são apenas alguns deles — mas um dos mais importantes.

Neste conteúdo, vamos expandir o tema e explicar mais sobre eles, contando o que são indicadores financeiros e quais os principais que você deve acompanhar. Confira!

O que são indicadores financeiros? Para que servem?

Indicadores financeiros são métricas selecionadas que ajudam gestores, empreendedores, profissionais especialistas e investidores a analisar o desempenho financeiro do negócio e seu avanço em relação aos objetivos estratégicos.

Existe uma ampla variedade de indicadores aplicados por todo mercado, em vários setores. Para citar alguns exemplos, você encontra KPIs que medem:

No entanto, quando falamos de indicadores financeiros, nos referimos a um dos tipos mais essenciais de métricas hoje em dia — que fazem parte da rotina dos gestores e empreendedores.

Os indicadores financeiros podem ser baseados em qualquer tipo de informação ou dado, o que importa é que se tratam de métricas mensuráveis e importantes para a empresa.

Agora, para que eles servem? Bom, os indicadores são o norte de um gestor na hora de avaliar o avanço do seu planejamento estratégico e o resultado das ações em prática que miram em certos objetivos.

São como sinais que ajudam o gestor a compreender o panorama geral do negócio, sem deixar de lado as especificidades que tanto importam.

Entre os benefícios da gestão de indicadores, podemos citar:

  • Organiza seus processos;
  • Aumenta a produtividade;
  • Otimiza o investimento e a utilização de recursos;
  • Melhora e torna sua tomada de decisão mais estratégica;
  • Amplia seu escopo de acompanhamento dos projetos em andamento.

15 principais indicadores financeiros para sua empresa acompanhar

Existem múltiplos indicadores financeiros que você pode aplicar em sua estratégia e acompanhar diária, semanal e mensalmente. A seguir, separamos os 15 principais, explicando o que cada um significa, bem como os cálculos por trás. Vamos lá?

Ticket médio

Um dos principais indicadores financeiros, capaz de esclarecer muita coisa sobre o desempenho de seu time de vendas, bem como de suas estratégias de marketing, é o ticket médio.

Ou seja, basicamente, quanto cada cliente gasta na sua empresa em média.

É um cálculo simples, que considera um determinado período de tempo (mês, trimestre, semestre ou ano). A fórmula é bem intuitiva:

Ticket médio = faturamento total do período ÷ número de vendas realizadas no período

O resultado é um valor monetário.

E logicamente, quanto maior for o ticket médio, melhor.

EBITDA

O indicador EBITDA é bastante utilizado por investidores na hora de avaliar o desempenho financeiro de um negócio, servindo de base para sua decisão de investir ou não em uma empresa.

Esse é um indicador de rentabilidade que mostra os resultados operacionais brutos do negócio.

Não compreendeu? A própria palavra “EBITDA” serve de explicação, pois é a sigla para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

Seu cálculo é o seguinte:

Margem EBITDA = EBITDA ÷ Receita Líquida x 100

No caso, lembrando, o “EBITDA” é o lucro operacional do negócio e o resultado da fórmula é uma porcentagem.

Quanto maior a margem EBITDA, melhor a rentabilidade do seu negócio.

Retorno sobre Investimento (ROI)

Um dos indicadores financeiros mais conhecidos, ROI é a sigla para Return on Investments ou simplesmente Retorno sobre Investimentos.

Ela é utilizada para medir o quanto um investimento rendeu após determinado período de tempo.

Sua fórmula é a seguinte:

ROI = Resultado Obtido – Investimento Realizado ÷ Investimento Aportado x 100

Uma das grandes vantagens do ROI é que ele pode ser aplicado em qualquer setor, basicamente para medir o retorno sobre qualquer ativo ou investimento realizado.

O resultado da fórmula que passamos acima é uma porcentagem.

Leia também: O que é KPI: tipos, principais e como criar na empresa

Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC)

Semelhante ao indicador acima, temos o ROIC, sigla para Return On Invested Capital ou Retorno Sobre Capital Investido.

Ele serve para avaliar a rentabilidade do investimento que foi aplicado por credores, acionistas e sócios. No caso, mede o rendimento de aportes feitos tanto por terceiros, quanto aportes próprios do quadro societário.

Ele serve para entender a capacidade da empresa de gerar retorno com base no capital total investido.

A fórmula é a seguinte: 

ROIC = NOPAT ÷ Capital Total Investido

O “NOPAT” é a sigla para Net Operating Profit Less Adjusted Taxes, ou seja, os lucros antes dos juros e tributos (conhecido também como EBIT — diferente do EBITDA, fique atento!).

O resultado desta fórmula é um valor monetário. Sua análise é importante especialmente para investidores, que buscam mapear as melhores oportunidades do mercado.

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Breakeven (ponto de equilíbrio)

O ponto de equilíbrio é um indicador essencial para todas as empresas. Por meio dele, é possível entender se a empresa tem lucro ou prejuízos.

Ou seja, se os valores de receita são iguais aos total de custos e despesas financeiras do negócio.

Ao colocar no papel todas as suas receitas de um período, e subtrair todas as despesas e custos deste mesmo período, e o resultado for zero, você atingiu o ponto de equilíbrio.

O breakeven point é o ponto de operação em que você produz e vende o suficiente para cobrir todas as despesas, mas não gera nenhum lucro.

Obviamente, se o resultado for positivo (os valores das receitas forem maiores do que os custos e despesas), quer dizer que o seu negócio lucrou. Caso contrário, se for negativo, ele gerou prejuízos.

A fórmula do ponto de equilíbrio é a seguinte:

Ponto de equilíbrio = custos e despesas fixas ÷ índice da margem de contribuição

O resultado deste cálculo é em valor monetário.

Índice de Cobertura de Juros

Esse indicador financeiro mede a capacidade de uma empresa de pagar os juros de dívidas ou empréstimos ativos da empresa.

A fórmula é a seguinte:

Índice de Cobertura de Juros: EBIT ÷ Despesas com Juros

Lembrando que esses dados estão disponíveis na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). Então fica fácil encontrá-los.

O resultado dessa fórmula é uma porcentagem (afinal, trata-se de um índice). Na bolsa de valores, os investidores analisam que um ICJ entre 2 a 3 é aceitável.

Faturamento

Um dos indicadores mais simples e presentes em qualquer negócio, o faturamento trata-se da soma de todos os valores que a empresa obteve com vendas em um determinado período de tempo.

Margem de contribuição

A margem de contribuição avalia o quanto o lucro de um produto ou serviço (ou mesmo o lucro operacional da empresa inteira) contribuiu para o pagamento das despesas fixas após as despesas variáveis.

É uma métrica um tanto complexa de entender de início, mas vamos lá:

Pense no seguinte: ao calcular a margem de contribuição de seus produtos, você vai entender qual o impacto de cada um deles na sua lucratividade.

Após as despesas variáveis relativas à produção de cada mercadoria, bem como após os custos fixos atrelados ao negócio, quanto realmente sobra de lucro?

É esse indicativo que a margem de contribuição oferece.

Ele é essencial em diversos aspectos, como na estratégia de precificação de produtos e serviços, bem como na própria estratégia do negócio (ou seja, vale a pena continuar produzindo tal mercadoria?).

A fórmula é a seguinte:

Margem de Contribuição = receita total – (custos variáveis + despesas variáveis)

O resultado deste cálculo é um valor monetário.

Rotatividade de estoque

Se você não conhece muito de análise financeira, pode estranhar por que a rotatividade do estoque é considerada um indicador financeiro.

Vamos lá, chamado também de “giro de estoque” é uma métrica que mostra em quanto tempo uma empresa consegue vender todo o estoque comprado de uma mercadoria, até o ponto em que precisa realizar um novo pedido.

É um índice que mede a eficiência do seu setor de vendas, bem como a capacidade do negócio transformar os ativos em lucros.

A fórmula é a seguinte:

Giro de estoque = total de vendas ÷ volume médio do estoque

O volume médio pode ser considerado o volume de unidades que você compra em um pedido, considerando seu preço de compra.

O resultado desta fórmula lhe dá um número que indica quantos giros de estoque você realiza em determinado período de tempo.

Lucratividade

Outro dos indicadores mais importantes, a lucratividade mede a eficiência operacional do seu negócio, fornecendo em percentual o ganho da sua empresa sobre o trabalho realizado.

A fórmula é a seguinte:

Lucratividade = (Lucro Líquido ÷ Receita Total) x 100

O resultado é um percentual que mostra a lucratividade do seu negócio.

Lucro bruto

O lucro bruto é um indicador financeiro que mede a simples relação entre a receita e os custos variáveis de um negócio (ignorando o impacto dos impostos, tributos, juros e folha de pagamento).

A fórmula é extremamente simples:

Lucro Bruto = Receita da venda de uma mercadoria – Custos ligados à produção desta mercadoria

O resultado é um valor monetário, muito utilizado na composição de outros cálculos e indicadores.

Liquidez corrente

A liquidez corrente é um indicador financeiro que, novamente, pode ser muito valioso para o seu planejamento estratégico, bem como para os investidores que pretendem entrar no negócio. Ele mede a capacidade da empresa de pagar todas as dívidas de curto prazo.

É uma fórmula simples, que relaciona os valores previstos para entrar em caixa (ativo circulante) e para sair dele (passivo circulante) em um curto prazo, como seis meses ou um ano.

A fórmula é a seguinte:

Liquidez corrente = ativo circulante ÷ passivo circulante

Como é um índice, o valor normalmente ronda o dígito 1.

Caso seja menor, pode ser que a empresa não consiga cumprir com seus compromissos. Se for 1 exato, é o ponto de equilíbrio. E se for maior do que 1, será possível quitar as dívidas da empresa em curto prazo.

Custos fixos e variáveis

Os custos são parte permanente da operação de uma empresa e mantê-los sob controle é fundamental para a estabilidade financeira do negócio.

No entanto, quando falamos de custos, não nos referimos a uma métrica, mas duas: custos variáveis e fixos:

  • Os custos fixos são aqueles atrelados à estrutura do negócio, mantendo-se estáveis independente do nível de produção. Falamos de aluguel, material de limpeza, folha salarial etc.
  • Já os custos variáveis, justamente, se alteram conforme o volume produzido, como: energia elétrica e água (caso aplique-se), matéria-prima, comissão de vendedores, custos de embalagem e frete etc.

Margem de lucro

A margem de lucro é um dos indicadores mais importantes na análise da saúde financeira do negócio.

É diferente do “lucro” em si pois ele não fornece um percentual sobre o quanto é o seu lucro.

A fórmula é simples e fácil de aplicar:

Margem de lucro = lucro bruto ÷ receitas totais

Como falamos, o resultado é um percentual muito importante para entender se o seu negócio possui uma boa margem de lucro ou se é necessário repensar seus preços ou mesmo seus custos e despesas.

Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador que ajuda a compreender o desempenho e o potencial financeiro de um negócio. Ele mede o retorno que um investimento pode proporcionar à empresa.

O cálculo é o seguinte:

Rentabilidade = (lucro líquido ÷ investimento) x 100

O resultado é um percentual, normalmente utilizado na fase de planejamento para dizer se um investimento é viável e pode realmente trazer benefícios.

O papel da tecnologia para otimizar a gestão empresarial

Já deu para perceber que indicadores financeiros não faltam para uma melhor gestão do negócio, certo? A verdadeira missão é acompanhá-los com precisão, de modo a não se perder nas análises.

Pois veja bem: ninguém mantém uma lista de indicadores em um bloco de notas ou em uma planilha em uma operação escalável. Chega uma hora que é necessário dar um passo além.

É aí que entra a tecnologia, como um sistema de gestão, que permite que os gestores possam definir, mapear e analisar indicadores financeiros com poucos cliques.

Além disso, é possível realizar projeções precisas sobre cada aspecto do seu negócio, o que auxilia no seu processo de tomada de decisão.

ERPs da TOTVS

Os ERPs da TOTVS são as tecnologias que você busca para gerenciar seus indicadores financeiros.

Eles são os sistemas de gestão mais completos do mercado. Oferecem uma estrutura de recursos e funcionalidades robusta, flexível e completamente escalável.

Com os ERPs da TOTVS, você integra cada área do seu negócio e centraliza os dados, unificando a análise dos KPIs e simplificando o monitoramento do seu desempenho.

E claro, aproveita todo esse nível de conhecimento com uso de um dashboard inteligente, que permite a emissão de relatórios qualificados com poucos cliques.

Que tal conhecer mais? Conquiste novos clientes e cresça operacional e estrategicamente com a ajuda dos ERPs da TOTVS!

Conclusão

Você sabe: a chave para ter uma empresa bem-sucedida está em conhecer as informações corretas, bem como entender como utilizá-las em sua estratégia.

Os indicadores financeiros ajudam você a compreender a situação da sua empresa, bem como permitem que você guie seu planejamento de maneira estratégica em busca dos mais ousados desafios.

Gostou de aprender mais sobre o assunto? Lembre-se do papel da tecnologia no processo de gestão de indicadores.

Um sistema, como os ERPs da TOTVS, ajuda você a manter-se sempre em controle dos KPIs mais importantes do seu negócio.

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