Gestão de Processos: O que é, etapas e vantagens

Equipe TOTVS | 10 setembro, 2021

A gestão de processos ajuda as empresas a se manterem competitivas no mercado. Quando uma organização investe na gestão de processos, reduz custos operacionais sem afetar a qualidade das entregas. Na prática, sua equipe produz mais e melhor.

Bom, mas você sabe do que se trata a gestão de processos e como aplicá-la em sua operação? Falar sobre o tema é uma coisa, mas colocá-lo em prática é outra.

É que a implementação de uma boa gestão de processos depende de alguns fatores.

Veja bem: a gestão de processos depende não apenas de uma reestruturação estratégica na cadeia produtiva do negócio, mas também de recursos tecnológicos que facilitem o controle e monitoramento dos resultados.

Mas afinal, vamos lá: como fazer uma boa gestão de processos na sua empresa e conseguir ótimos resultados, atingindo suas metas de negócio?

É o que vamos te mostrar agora, neste guia completo. Preparamos um material detalhado sobre a gestão de processos, do conceito até a aplicação. Quer aprender? 

É só seguir a leitura!

O que é gestão de processos?

A Gestão de Processos é uma disciplina que visa otimizar para deixar mais produtiva a forma que uma empresa realiza seus fluxos de negócio. O objetivo é ter mais controle sobre a atuação dos funcionários, visibilidade sobre os indicadores de desempenho e conquistar melhores resultados.

Há um elemento que não podemos ignorar aqui: a gestão de processos é algo que toda companhia deveria fazer.

Isso porque não se aplica apenas a indústrias ou escritórios, mas a todos os processos dentro de uma empresa.

Falamos tanto dos processos produtivos — muito caracterizados pelo chão de fábrica, por exemplo — e dos processos administrativos, relacionados ao backoffice de um negócio.

Isso não é novidade: em qualquer empresa, cada entrega é composta de múltiplos pequenos processos interligados, que percorrem tanto o âmbito administrativo, quanto produtivo.

A gestão de processos busca, em primeiro lugar, identificar e organizar esses processos, para assim estabelecer regras e diretrizes que devem ser seguidas.

Só assim é possível atingir o equilíbrio financeiro e conquistar as metas organizacionais definidas — sem que a empresa descarrilhe dos trilhos logo após cada entrega.

Aliás, você provavelmente já ouviu falar nesse tema com outro termo: BPM ou Business Process Management. Vamos explicar a relação um pouco além no conteúdo, ok?

O que são processos produtivos?

Processos produtivos envolvem as atividades das empresas realizadas em uma sequência lógica de etapas na cadeia produtiva, com o intuito de gerar valor para a mercadoria, e estão relacionados à capacidade de entrada (input) e saída (output) de produtos de um negócio. 

É uma estratégia que pode estar relacionada tanto à lógica da manufatura, como de escritórios de maneira geral. Seja qual for o seu tipo de negócio, fazer a gestão de processos é fundamental.

É importante conhecê-los de perto, já que quando falamos de gestão de processos, costumamos migrar muito entre o âmbito administrativo e o operacional.

Os processos produtivos estão reservados ao que conhecemos como chão da fábrica.

E para que a produção tenha um custo reduzido, sem perder a qualidade, é necessário que todas as áreas estejam alinhadas, a fim de reduzir os gargalos nos processos.

Quer um exemplo? Veja só:

Pense em uma indústria automotiva que produz 1.000 veículos por hora. Depois de prontas, as carrocerias seguem para a etapa de pintura.

O problema é que, nesse estágio, só é possível realizar o processo em 800 peças por hora.

Ou seja, existe um empecilho no processo produtivo que deve ser corrigido, com o intuito de proporcionar o atendimento da capacidade total da companhia.

É para corrigir gargalos como esse, bem como atingir metas similares à essa, que a gestão de processos é aplicada.

Para que serve a gestão de processos?

A gestão de processos serve para aplicar a cultura de melhoria contínua dentro de uma organização. Assim, é possível desfazer os nós de uma malha produtiva complexa, identificando os processos um por um, bem como a cadeia de valor da empresa. Falamos de mais visibilidade, controle e otimização.

Isso implica, basicamente, em um maior nível de organização dos processos em relação às demandas do dia a dia.

Desse modo, é possível entender como cada setor do negócio funciona e como cada um depende do outro. 

Um paralelo bacana é imaginar que a gestão de processos permite que você veja o interior da sua empresa como um organismo.

Assim, poderá entender o que cada departamento precisa fazer para atingir seus objetivos e, claro, para ajudar a empresa a conquistar suas metas organizacionais.

Além disso, a gestão de processos serve para que os responsáveis possam identificar a causa de falhas mais rapidamente, agilizando sua correção.

Afinal, como cada processo está mapeado e é monitorado, fica mais fácil destrinchar (com ajuda da tecnologia) o ponto em que as coisas deram errado.

Como funciona a gestão de processos? 

A gestão de processos busca otimizar tanto os processos de maneira individual, como coletiva. Funciona de modo a repensar a arquitetura, o mapeamento, a padronização, a modelagem, a transformação e o controle dos processos.

E claro, a gestão de processos funciona de uma maneira diferente para cada empresa.

Existem organizações que, inclusive, apostam no Business Process Outsourcing — ou seja, a terceirização de atividades.

Mas, em geral, a gestão de processos é uma iniciativa interna, modulada para cada tipo de negócio — de acordo com seu potencial produtivo, suas demandas e peculiaridades.

É aqui, inclusive, que entram disciplinas de gestão, como o Business Process Optimization.

Porém, no caso da gestão de processos “convencional”, é possível apontar seu funcionamento através de uma série de etapas que visam a melhoria contínua.

Desse modo, é possível aplicá-los não apenas uma vez, mas estabelecê-los como parte da cultura organizacional, conseguindo melhores resultados de maneira contínua.

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Quais são as principais etapas da gestão de processos?

Entre as principais etapas da gestão de processos, podemos destacar que o intuito da jornada seja justamente mapear o que compõe um processo e entender qual valor agrega ao negócio/à entrega.

Só assim é possível entender sua viabilidade na estrutura organizacional e produtiva da empresa, compreendendo quais as oportunidades de melhoria e otimização em geral.

Mas antes de continuar com a teoria, que tal conferir as etapas da gestão de processos? Confira:

  • identificar os processos que compõe a cadeia produtiva de um negócio;
  • entender como as atividades são executadas ;
  • procurar oportunidades de melhorias;
  • aplicar as ações de melhoria nos processos (ou também chamado de “to be”).
  • monitorar o desempenho e os resultados através de automatização;
  • promover a cultura da melhoria contínua para otimizar os processos.

Essa é a gestão de processos mais básica que uma organização pode realizar.

E ok, agora é a hora de falarmos sobre o BPM.

Se você está um pouquinho familiarizado com o conceito de Business Process Management, pode ter visto que essa organização de etapas tem semelhanças com o que o BPM prega.

Afinal, são a mesma coisa? Preparamos um tópico inteiro para te explicar a resposta, confira:

Qual é o impacto da padronização dos processos produtivos?

A gestão da cadeia produtiva tem como objetivo alinhar as etapas industriais na companhia.

Para tanto, como dissemos, é necessário definir, analisar e acompanhar as atividades, para identificar os gargalos e maximizar a capacidade produtiva.

Esse mapeamento de processos auxilia o gestor a planejar as demandas do negócio, definir as responsabilidades de cada profissional e usar os recursos de forma consciente.

A padronização, então, contribui para integrar as atividades realizadas pelas equipes de diferentes setores, com o propósito de aumentar o potencial competitivo da empresa.

Essa análise contínua também favorece a adoção de mudanças estratégicas para acompanhar as tendências de mercado e aproveitar as oportunidades disponíveis.

Além disso, a padronização auxilia a companhia a atender melhor às necessidades do cliente, aprimorar a qualidade dos seus produtos e reduzir os erros causados pela deficiência das informações.

Resumindo, a padronização de processos permite:

  • aprimorar o ciclo produtivo;
  • ampliar a eficiência;
  • aperfeiçoar a qualidade dos produtos;
  • aumentar a satisfação dos consumidores;
  • diminuir os custos de produção;
  • ampliar a competitividade.

Relação entre gestão de processos e BPM

Na teoria, gestão de processos e BPM podem ser considerados sinônimos. No entanto, na prática, há muitas pessoas que entendem “BPM” como o software de gestão de processos — ou seja, o BPMS ou Business Process Management System.

É por isso que, até agora, preferimos fazer distinção entre os termos.

Mas veja bem: quando você busca por informações sobre gestão de processos, normalmente, é possível utilizar “BPM” ou “Business Process Management” como sinônimo.

Inclusive, vamos utilizar neste conteúdo a partir de agora, combinado?

Portanto, quando falamos de BPM, falamos de uma disciplina que visa a otimização de processos. Seu foco é criar processos consistentes (e, se possível, automatizados) para facilitar a rotina operacional e as interações humanas na empresa.

O BPM não é um software, embora existam ferramentas e sistemas de BPM.

Além disso, o BPM não é sobre gestão de tarefas — essa é uma disciplina aplicada dentro do BPM, que visa lidar com determinadas tarefas de um projeto ou processo.

O BPM, por sua vez, foca em processos repetitivos e contínuos, que normalmente seguem um fluxo previsível dentro da rotina da empresa.

O que é BPM

O BPM trata-se da forma que uma organização cria, gerencia e analisa os processos previsíveis que compõem o núcleo de seu negócio. O objetivo do BPM é entender todos os processos que compõem a cadeia produtiva de um negócio, identificando oportunidades de melhoria.

Para complementar, achamos pertinente adicionar a definição do Glossário da Gartner, que é bem esclarecedor:

O Business Process Management (BPM) é uma disciplina que usa vários métodos para descobrir, modelar, analisar, medir, melhorar e otimizar processos de negócios.

Um processo de negócios coordena o comportamento de pessoas, sistemas, informações e coisas para produzir resultados de negócios em apoio a uma estratégia de negócios.

Os processos podem ser estruturados e repetíveis ou não estruturados e variáveis.

Embora não seja obrigatório, as tecnologias são frequentemente usadas com BPM.

BPM é a chave para alinhar os investimentos em TI à estratégia de negócios.

Nessa jornada, considera-se o “processo” em sua forma mais bruta (transformação de material ou dado em valor), analisando-o individualmente, buscando sua utilidade (ou não) para a cadeia produtiva como um todo.

Desse modo, através do BPM, é possível observar os processos e seus detalhes de duas perspectivas: isolados e em conjunto.

Trata-se de uma abordagem sistemática, que não apenas enriquece o entendimento acerca da operação da empresa, mas ajuda os gestores a encontrarem os atalhos para sua otimização.

Tudo isso enquanto reduz custos, mantém (ou mesmo melhora!) a qualidade das entregas e aumenta a disciplina de produção interna.

Com o BPM, é possível que uma empresa encontre clareza quanto à direção estratégica que deve seguir.

Leia também: Matriz de Eisenhower: o que é, benefícios e como fazer

Quais são as vantagens de fazer a gestão de processos?

Os benefícios da gestão de processos podem ser identificados com facilidade — e normalmente não demoram a aparecer. São resultados diversos, que impactam tanto na cultura organizacional quanto no desempenho efetivo da empresa.

Na verdade, de acordo com um estudo global da Capgemini de 2017, 56% das empresas afirmaram que iriam aumentar os investimentos na maximização custo-eficiência de seus processos.

A maximização do custo-eficiência, inclusive, é a área que as empresas reportaram identificar o maior impacto do BPM (55,8%), seguido por otimização do time-to-market (38,8%) e melhoria do suporte self-service (29,7%).

Além disso, é claro, as empresas que implementaram a gestão de processos identificaram uma redução significativa na necessidade de trabalho manual — que levou a um aumento do uso da automação.

Mas antes de nos aprofundar mais, que tal separar esses benefícios por tópicos? Destacamos as principais vantagens de investir na gestão de processos, veja só:

Aumento da produtividade

Com o aperfeiçoamento dos processos, é possível eliminar gargalos produtivos e etapas (ou mesmo processos inteiros!) que agregam pouco valor ao negócio e às entregas.

Desse modo, a cadeia produtiva ganha mais objetividade, bem como maior eficiência no uso do tempo dos funcionários, máquinas e recursos.

Outro ponto que contribui para a produtividade que tem relação com o BPM é a adoção da automação de processos.

Com isso, você pode automatizar tarefas repetitivas (mas ainda necessárias).

Assim, gestores e colaboradores terão mais tempo para focar nas ações realmente importantes para o seu negócio e seus clientes.

Redução de perdas 

Com o BPM, sua empresa minimiza as perdas pois passa a adotar um modelo operacional focado na eficácia dos processos. E como você sabe, eficácia é, basicamente, atingir seu objetivo.

Isso exige uma série de coisas da empresa, mas principalmente conhecer sua cadeia produtiva e administrativa.

Desse modo, poderá modelar os processos de forma que não ocorram perdas. Como?

Com a padronização de certas tarefas — o que facilita o planejamento, produção e entrega de valor de forma geral — e com uso inteligente de seus recursos, bem como controle do orçamento.

Maior controle 

Um dos grandes benefícios do BPM é o uso de indicadores para medir toda operação da empresa.

Na verdade, por meio do BPM, é possível instaurar uma verdadeira gestão de indicadores, que complementaria sua disciplina de gerenciamento, dando maior visibilidade ao andamento das ações internas.

Desse modo, os gestores terão maior transparência sobre o desempenho de seus times, bem como da eficiência dos processos e dos resultados sobre as ações de melhoria implementadas.

Assim, fica mais fácil encontrar a raiz de falhas operacionais, auxiliando em uma interação estratégica mais assertiva — o que, por si só, reduz o retrabalho.

Mais qualidade

Uma vez que a empresa consiga organizar seus processos e estruturar uma estratégia organizacional e operacional eficiente, é possível identificar os frutos do BPM na qualidade do trabalho executado.

Afinal, falamos de uma realidade em que tudo é padronizado e, ao máximo, automatizado.

Assim, sobra espaço para que a empresa instrumentalize novas e inovadoras abordagens de negócio (na produção, na gestão ou no suporte), agregando valor de forma contínua às entregas realizadas.

É uma ação que leva a um efeito dominó de benefícios, impactando não apenas na qualidade de um ou outro produto final, mas em toda customer experience.

Quais as práticas para uma boa gestão de processos

Para implementar uma gestão de processos eficiente, é primordial que você aplique algumas práticas para melhorar seu controle operacional. É preciso entender quais processos compõem seu fluxo, bem como decidir como uniformizá-los e, para uma boa gestão, digitalizá-los.

E é claro que esse não é um passo a passo simples.

Muito pelo contrário, envolve uma série de práticas que servem para que você e seu time mergulhem na cadeia produtiva e administrativa da empresa.

Afinal, o que compõe cada demanda, do momento em que um cliente faz a compra até o ponto em que seu pós-venda é acionado?

Há uma corrente de processos aí no meio e você precisa destrinchá-los.

Fluxo bem definido, digitalização e padronização de processos

A aplicação do BPM na empresa depende da compreensão do fluxo de processos em suas mais detalhadas etapas.

Isso exige um mapeamento extenso, que envolve ações como a lista de materiais e recursos utilizados, a distribuição de responsabilidades, a sequência de tarefas e os resultados esperados.

Desse modo, é possível descobrir com exatidão como as coisas são feitas na empresa no momento (“as is”, lembra?), para que então você e seu time possam analisar tudo e definir um fluxo melhorado (“to be”).

A aplicação dessas melhorias depende de algumas coisas, mas especialmente da padronização dos processos.

A padronização é uma forma de aparar arestas e definir um jeito de se fazer as coisas.

Ou seja, falamos não apenas de simplicidade, mas de eficácia comprovada, entende?

Por fim, existe um terceiro passo, que é a digitalização dos processos. Ou seja, a modelagem de um workflow virtual, dentro de um sistema de gestão.

Além de melhorar a visibilidade dos processos e facilitar o acompanhamento dos indicadores de desempenho, a digitalização também capacita seu negócio a automatizar várias tarefas repetitivas.

Assim, no momento em que um cliente faz um pedido, um funcionário não precisa manualmente emitir uma Nota Fiscal Eletrônica, pois a mesma é emitida automaticamente.

Mas claro, esse é um exemplo muito simples — a automação vai muito além da superfície, podendo auxiliar sua operação nos níveis mais estratégicos, impulsionando seu potencial competitivo a outros patamares.

Como conquistar uma gestão eficiente dos processos?

O gestor pode adotar algumas metodologias para aprimorar a gestão da cadeia produtiva. Há passos que você pode seguir para entender, controlar e melhorar continuamente seus processos.

Aliás, como explicamos, o BPM se difere por ser uma disciplina específica. Por isso, o que vamos te mostrar a seguir não necessariamente se trata do ciclo de vida BPM (BPM life cycle) na prática.

O ciclo de vida BPM trata-se de uma jornada de 5 fases (design de processos, modelagem de processos, execução, monitoramento e otimização) que a empresa deve seguir quase que religiosamente.

A seguir, no entanto, vamos te introduzir a um passo a passo mais simplificado da gestão de processos.

Uma que não exige conhecimentos tão avançados no tema e admite o uso de metodologias complementares. Confira:

Faça o mapeamento das etapas

O gestor precisa identificar todas as etapas de produção, os profissionais responsáveis por elas e o desempenho de cada estágio.

Com essas informações devidamente registradas, deve-se partir para o próximo passo.

Identifique gargalos

É essencial visualizar os gargalos críticos que prejudicam a capacidade produtiva.

O gestor pode utilizar o diagrama de Ishikawa (espinha de peixe) para melhor visualizar a situação. Ele se baseia na identificação dos seguintes fatores:

  • mão de obra;
  • método de produção;
  • ambiente de trabalho;
  • métricas e indicadores;
  • matéria-prima utilizada;
  • máquinas e tecnologias.

Se o principal gargalo for a perda de tempo na produção, por exemplo, a causa pode ser oriunda de profissionais desqualificados ou de máquinas obsoletas.

Sendo assim, é necessário dialogar com a equipe para perceber os problemas e gerar melhorias no processo.

Construa um plano de ação

Após diagnosticar os gargalos do processo de produção, é necessário criar um planejamento para todas as áreas. Nele, devem ser identificados os responsáveis por colocar o plano em prática.

O gestor pode utilizar a ferramenta 5W2H, um método de análise que funciona como um checklist das atividades que devem ser realizadas.

O documento precisa ser claro e objetivo, para facilitar a compreensão de todos os profissionais. Ele tem a proposta de identificar as seguintes questões:

  • What: o que deve ser feito;
  • Where: onde o processo ou setor deve agir;
  • Why: por que inovar em determinado processo;
  • When: quando as ações terão seu início;
  • Who: quem são os principais responsáveis pela tarefa;
  • How: como o processo será colocado em prática,
  • How Much: quanto custará e quais recursos serão necessários.

Assim, o líder define os prazos e as metas para cada setor, o que permitirá uma análise detalhada no futuro.

Acompanhamento das métricas de resultados

O plano também deve definir as métricas que serão avaliadas para identificar os resultados obtidos. Ele deve instituir os indicadores-chave de desempenho do processo, que podem envolver aspectos como:

  • índice de avarias;
  • custo de produção;
  • nível de produtividade;
  • satisfação dos consumidores;
  • índice de correções operacionais.

Como reduzir custos e aumentar a produtividade fazendo a gestão de processos?

Um dos principais motivos para as empresas aderirem à disciplina da gestão de processos é a busca incansável pela redução de custos e o aumento da produtividade.

No Brasil, em específico, essa luta tem um motivo bastante claro, conhecido como “custo Brasil”. 

Um item confeccionado no país, por exemplo, é 30% mais caro do que o mesmo produto nos Estados Unidos ou na Alemanha, por exemplo.

Esse estudo, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e divulgado no portal Uol, mostra a grande dificuldade de competição igualitária que as empresas brasileiras enfrentam nos mercados.

Você sabe quais os principais fatores que geram esse “custo Brasil”? É essencial conhecê-los para entender o papel da gestão de processos na economia das empresas.

Em geral, o “custo Brasil” envolve valores gastos em despesas de produção, impactos oriundos da legislação trabalhista, burocracia, altas cargas tributárias, ausência de infraestrutura adequada para transportar os produtos e altas taxas de juros.

É crucial que o gestor invista em iniciativas para enfrentar esses desafios da melhor maneira, a fim de ganhar uma vantagem competitiva no mercado.

A automatização de processos produtivos e a tecnologia têm esse potencial de ampliar a capacidade de fabricação, sem necessariamente gerar um aumento da infraestrutura ou dos custos de atividade.

Isso só é possível quando o administrador investe em um software que pode promover uma verdadeira integração dos processos e a automação das demandas.

Ele também permite a geração de dados relevantes para o gestor, para que ele possa acompanhar toda a cadeia produtiva.

A personalização dos processos produtivos como parte da indústria 4.0

A tecnologia é uma importante aliada das empresas que buscam a otimização dos processos de produção.

A indústria 4.0 é um processo que pode ser iniciado aos poucos, ou seja, qualquer empresa pode começar essa jornada sem necessariamente investir muito capital para isso.

Portanto, é importante buscar um software que atenda às inúmeras necessidades de uma fábrica, como um ERP que permita o cálculo do MRP, o controle da produção e, também, o acompanhamento e o relacionamento com clientes por meio do CRM.

Dessa maneira, o gestor tem uma visibilidade real da sua produção e consegue ser mais responsivo, caso precise executar alguma mudança com o intuito de solucionar uma questão específica de seus clientes.

Um ERP melhora a produtividade da empresa, integra as equipes, facilita o acompanhamento de resultados, aumenta a satisfação dos clientes e agrega valor ao produto final.

Ao vincular os sistemas, também é possível suportar novos recursos e obter dados sobre a demanda e a capacidade de atender ao cronograma preestabelecido.

Enfim, a gestão eficaz de processos produtivos auxilia o líder a ampliar a eficiência da indústria e a conhecer todas as etapas desenvolvidas na companhia.

O uso de tecnologia ainda favorece o monitoramento dos dados sobre os resultados do negócio.

A gestão de processos em um modelo ágil

Otimizar os processos de negócios é necessário para que as empresas acompanhem as mudanças do mercado. O BPM permite que as organizações parem seus processos e implementem mudanças quando for preciso. É uma característica essencial em uma era de Business Agility

Sabe do que se trata o conceito? É um modelo de negócio que abraça a inovação e tem como foco a adoção de uma cultura voltada para resiliência e criatividade.

É um pouco diferente, mas totalmente conectado ao que conhecemos como metodologia ágil, que é um meio para se alcançar o Business Agility.

E a gestão de processos é uma forma de estruturar isso, permitindo que a empresa possa alterar e personalizar seus fluxos de trabalho quando bem entender — de acordo com as mudanças do mercado.

Através da metodologia ágil, é possível aproveitar de toda flexibilidade de uma estrutura de processos bem definida para criar formas de otimizar os fluxos de trabalho, melhorando a produtividade geral da equipe.

Sabemos que essa é uma teoria difícil de imaginar em alguns ambientes, como o chão de fábrica, mas lembre-se do que já pontuamos no início do guia:

A gestão de processos é uma disciplina ampla, capaz de ser implementada em vários negócios, de diferentes segmentos.

Quer um exemplo que funciona? O lean manufacturing, por exemplo. É uma filosofia que nasceu no chão de fábrica e visa tornar o processo produtivo mais enxuto. 

Isso significa, é claro, rever processos, em busca da otimização total da cadeia produtiva.

É o caso do just in time, por exemplo, uma técnica de gestão da produção que visa iniciar o processo produtivo apenas quando um pedido for feito. É uma prática que reduz (ou elimina) a necessidade de estoque.

São técnicas que você encontra no outro lado do funil que começa aqui, na gestão de processos.

Por que investir em um software para a gestão de processos?

Já ficou claro que a gestão de processos só tem jeito quando aliada a uma tecnologia que capacite o controle e visualização dos fluxos de trabalho, correto? É por isso que contar com o sistema correto é tão essencial.

Veja bem: a gestão de processos não é um esforço único de melhoria — como um projeto com começo, meio e fim —, mas sim uma força organizacional contínua.

Para que o nível de qualidade se mantenha, bem como seu entendimento de tudo que compõe os processos internos, e continue monitorando resultados, é preciso da melhor tecnologia.

E isso você consegue com uma plataforma própria para gestão de processos e BPM, capaz de oferecer todos os recursos necessários para que você controle as operações e integre todos os dados necessários.

TOTVS Fluig

Você conhece a plataforma TOTVS Fluig? É uma tecnologia que permite às empresas unificar e gerenciar seus processos em uma escala organizacional completa.

Ele serve como ponto central da sua estratégia – podendo ser integrada  aos seus sistemas de gestão e plataformas digitais – centralizando os principais dados do seu negócio.

Desse modo, é possível criar e personalizar fluxos de trabalho, automatizar tarefas e realizar toda gestão de processos de maneira que traga os melhores resultados para seu negócio.

Um dos seus recursos, inclusive, é o BPM, que simplifica toda modelagem de processos (através de uma ferramenta drag-and-drop).

Ou seja, com TOTVS Fluig plataforma é possível ter mais flexibilidade para que você capacite sua gestão de processos.

Que tal conquistar os melhores resultados, otimizar sua operação e prepará-la para as mudanças do futuro?

Então conheça mais sobre a plataforma TOTVS Fluig!

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Conclusão

A gestão de processos já não é uma mera possibilidade, mas um passo necessário para o crescimento e, principalmente, consolidação de negócios.

Com ajuda da tecnologia, é possível mergulhar nos seus fluxos de trabalho, redesenhar e modelar seus processos e ajustá-los às demandas de um mercado cada vez mais exigente e volátil.

Porém, muito além de conhecimento teórico, é preciso de uma solução que capacite seu time, automatize tarefas e torne sua gestão mais simples.

Para isso, você já sabe: a plataforma TOTVS Fluig é a melhor escolha!

Bom, agora que você já aprendeu tudo isso, que tal implementar em seu negócio? Se tiver alguma dica ou insight sobre o assunto, que tal compartilhar aqui nos comentários? Além disso, inscreva-se na newsletter da TOTVS para receber conteúdos como esse direto em seu e-mail!

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